
Ficar parado nunca é uma solução. “Quando a estrada fica interrompida, o desvio pode ser interessante” (Martha Medeiros).
SECA DO MADEIRA AFETA ABASTECIMENTO
O período atual de baixa do Rio Madeira, principal e quase único modal de escoamento da produção de Rondônia para Manaus e vice-versa, afeta fortemente os negócios. A estiagem aumenta os riscos de acidentes, reduz a capacidade de transporte fluvial e suspende a navegação noturna suspensa. Também o tempo de percurso aumenta de 4 dias para 8 a 10 dias. O efeito mais contundente pode ser a iminência do desabastecimento de combustíveis e gás de cozinha de vez que as embarcações que o transportam estão com metade da carga normal. A seca ressalta ainda mais a dependência do transporte entre os dois estados pela via fluvial mostrando ainda mais a necessidade de recuperação da BR-319
RIO BRANCO POSSUI O DIESEL S10 MAIS CARO DO BRASIL
Na comparação da semana as regiões apresentaram pouca variação na precificação do gasóleo, mas mesmo pequenas variações podem ter impactos significativos nos custos operacionais das empresas e dos consumidores. Assim vemos que Cuiabá, diminuiu o valor do Diesel S10 em -2,13% com o valor atual de R$ 6,43. Maceió, aumentou o diesel comum em 2,69% com o custo de R$ 6,10. Manaus eve aumento no combustível. O S10 elevou em 3,02% (Valor atual: R$ 6,48). Em Porto Alegre também houve aumento do gasóleo comum em 4,21% custando a R$ 6,19. Já São Paulo, diminuiu o valor do comum em -1,18% e seu custo é de R$ 5,88. Analisando individualmente, hoje, a capital brasileira com diesel mais caro é Rio Branco, com os seguintes valores: Diesel S10 em R$6,97 e o comum em R$6,90. João Pessoa, apresenta o combustível mais em conta, com o S10 custando R$6,00, e o diesel comum em R$5,78. Os dados são do Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC).
TAXAR SUPER-RICOS É DESCONHECER O BÁSICO DE ECONOMIA
O governo federal, na sua sanha arrecadadora para tapar parte do grande buraco que criaram, pretende aprovar o do Projeto de Lei 4173/2023, que é o de taxação dos “super-ricos”, uma ideia economicamente tosca (há o que se denomina de propensão marginal a poupar que não recomenda) que já se provou errada na Argentina, na Turquia e, por último, onde somente conseguiram obter fuga em massa de capitais, perdas milionárias em receitas fiscais, em criação de empregos e problemas econômicos com o desestímulo à inovação e investimentos. É com o dinheiro deles que se investe. Que o ministro da Fazenda, com o pouco tempo que estudou economia, não saiba disto é compreensível, mas seus técnicos e os da Câmara estão errando feio. É mais uma das dezenas de medidas erradas criadas pelo Governo Federal neste ano só se justificam pelo desespero com o rombo bilionário derivado da falta de controle das contas públicas. Não existe possibilidade de crescimento de um país sem ter as contas sobre controle e somente economistas mal preparados defendem o contrário. Inclusive distorcendo Keynes.
QUASE 70% DOS EMPRESÁRIOS TEM RENDA DE ATÉ 2 SM
Segundo pesquisa do Sebrae quase 70% (68%) dos 29 milhões de donos de negócios (formais e informais) no país têm um rendimento de até 2 salários-mínimos. Os dados provenientes da PNAD do 2º trimestre de 2023, mostram que são quase 20 milhões de brasileiros os donos de negócios com faturamento mensal de até 2 SM. Atualmente, os pequenos negócios representam 95% das empresas brasileiras, 30% do nosso Produto Interno Bruto (PIB) e a pesquisa mostra quando aumentam o grau de instrução por meio de capacitação e do aprendizado ampliam o mercado e ganham mais.
CALOR AFETA O SETOR PRODUTIVO
Com temperaturas que passaram dos 35oC em diversas regiões do País, segundo a Climatempo, a maior e mais reconhecida empresa de consultoria meteorológica e previsão do tempo do Brasil e da América Latina, além do desconforto que tais situações extremas causam nas pessoas, tais fenômenos afetam o bolso do consumidor. Para Willians Bini, meteorologista e Head de Comunicação da Climatempo, “Variações de temperaturas - principalmente quando se desviam muito do padrão – têm um impacto direto nos mais variados setores, do agronegócio à indústria de alimentos, cosméticos e vestuário, e podem até levar a revisões nas políticas públicas de saúde”. Nas últimas duas semanas de setembro provocaram uma forte demanda pelo consumo de sorvetes, dados da Froneri Brasil, produtora de sorvetes da Nestlé, Lacta, Fini e Oreo, mostram que o aumento da temperatura elevou o volume de vendas dessas marcas em 95% em setembro, o dobro do registrado no ano passado, com um crescimento de 160% nas últimas duas semanas. Também aconteceu o mesmo com as vendas de bebidas como água, com alta de 44%, refrigerantes (14,4%) e energéticos (13,4%). A chamada “cesta de verão”, que inclui produtos como açaí, água de coco, cerveja, gelo, inseticida, bronzeador e protetor solar, registrou um incremento de 23,9% nas vendas no varejo em setembro, segundo dados da plataforma Scanntech.
DADOS DA CAGED DE AGOSTO ANIMAM SETOR IMOBILIÁRIO
Em nota à imprensa a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) classificou como positivos os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), relativos ao mês de agosto. Neste mês, a incorporação imobiliária e a construção civil, em conjunto, criaram 28.359 vagas formais, ou seja, 12,8% dos 220.844 postos de trabalho criados no país no período. No ano, o setor já gerou 222.9 mil empregos. Segundo o presidente da ABRAINC, Luiz França, o mercado imobiliário segue como um dos mais importantes protagonistas na geração de empregos no Brasil, contribuindo para o crescimento econômico do país.
