
"Uma idéia pode converter-se em pó ou magia, dependendo do talento que se esfrega nela" (William
"Bill" Bernbach). LONGEVIDADE E GOVERNANÇA
Quando nasci, em 1950, a expectativa de vida era de 43 anos. E nasci em Fortaleza, no Ceará, onde, relativamente à Amazônia, a expectativa de vida é maior, pois enquanto no Ceará a expectativa de vida é de 74,5 anos, menos dois anos que a média brasileira, porém é o terceiro estado com maior longevidade do Nordeste, enquanto a expectativa de vida de Rondônia é de 71,9 anos, a menor da região Norte e a terceira mais baixa do Brasil. O que a expectativa de vida reflete? Reflete a qualidade de vida, os investimentos que são feitos. De fato o aumento da longevidade se explica por diversos fatores como, por exemplo, avanços médicos, estilo de vida saudável, tecnologia e inovação, melhoria nas condições de vida e pesquisas sobre o envelhecimento. Os investimentos na melhoria de vida representam um balanço de tudo isto, inclusive em pesquisas relacionadas ao envelhecimento e às ciências gerontológicas, que tem o potencial de identificar formas de retardar o processo de envelhecimento e melhorar a qualidade de vida. Esta é, portanto a grande conquista da humanidade nas últimas décadas: a expectativa de vida, que hoje ultrapassa os 70 anos. Mas isto deve ser feito, a partir dos governos, que tem que pensar no bem estar de sua população e ver como impacta o modo que legislam e governam. O governo pode ser muito significativo para melhorar a expectativa de vida, sendo menos pesado ao diminuir impostos, no modo como fazemos muitas coisas: trabalhar, estudar, e, claro, até se divertir. O governo não pode, como anda fazendo, pesar tanto no bolso e na vida do cidadão sem, inclusive, dar um retorno maior. É impressionante, por exemplo, como se investe pouco na questão do cuidado. Basta ver como os mais velhos, quando não tem como se manter, estão relegados ao esquecimento ou, o que antes não acontecia, como se vê pessoas morando nas ruas ou catando lixo para sobreviver. O governo, por exemplo, impacta sobre a longevidade quando, como tem acontecido agora, as pessoas estão endividadas e os impostos são aumentados tornando a vida, principalmente dos mais pobres, muito mais difícil. É preciso ampliar o acesso das pessoas aos bens, dar mais renda para aumentar o consumo e a longevidade, mas é preciso, para isto, baixar a carga tributária e diminuir a burocracia. Rondônia precisa melhorar muito sua governança.
BAHIA, PARÁ E RONDÔNIA DISPUTAM O TÍTULO DE MELHOR AMÊNDOA DE CACAU DO PAÍS
A quinta edição do “Concurso Nacional de Cacau Especial do Brasil-Sustentabilidade e Qualidade” registrou um número recorde de inscrições. Foram 98 amostras oriundas de seis estados, sendo o Amazonas e o Tocantins estreantes na disputa pelo título de melhor amêndoa de cacau do país. Na 1ª fase de avaliação, 20 amostras foram classificadas para as etapas finais da competição. Agora, produtores do Pará, Bahia e Rondônia buscam a colocação nas categorias varietal (uma única variedade genética de cacau) e mistura (blend de variedades). O Concurso Nacional de Cacau Especial tem o objetivo de incentivar a melhoria da qualidade e da sustentabilidade na produção de cacau no Brasil, divulgando o fruto a partir dos chocolates especiais e promovendo este segmento junto ao consumidor. Os prêmios desta edição somam R$ 60 mil. O montante será dividido entre primeiro, segundo e terceiro colocados nas duas categorias. A participação dos estados do Amazonas e do Tocantins nas inscrições deste ano permitiram que o setor tivesse um recorte mais amplo sobre o perfil de qualidade de cacau entre os produtores brasileiros. “Quanto mais estados aderirem ao projeto do Concurso Nacional, mais a gente consegue contribuir com a pauta de colocar o Brasil como referência internacional de cacau de qualidade”, destaca Cristiano Villela, diretor científico do Centro de Inovação do Cacau (CIC), entidade organizadora do evento, juntamente com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) e Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab). Graças ao arranjo entre CIC e Ceplac na elaboração do Concurso Nacional, este ano três cacauicultores brasileiros figuram entre as 50 melhores amêndoas de cacau do mundo. Os vencedores nacionais da edição nacional passada foram classificados para disputar o título de melhor cacau do mundo no Cacao of Excellence Awards, a mais prestigiada competição global de cacau.
LANÇADO O EDITAL DA PONTE DE GUAJARÁ-MIRIM
O Governo Federal lançou na terça-feira (14) o edital para elaboração de projetos e construção da ponte internacional entre as cidades de Guajará-Mirim, em Rondônia, e Guayaramerín, na Bolívia. Além da travessia com 1,22 quilômetro de extensão, se prevê a instalação de complexo de fronteira com 9.282 metros quadrados e 3,7 quilômetros de pistas de acessos. O empreendimento deve ser concluído em três anos. O lançamento ocorreu em evento na sede do Ministério dos Transportes, em Brasília. A ponte é o maior investimento do novo PAC em Rondônia e uma obra que irá fortalecer a integração sul-americana.
DIA DA CRIATIVIDADE REFORÇA IMPORTÂNCIA DE SUA ECONOMIA PARA O PAÍS
O dia 17 de novembro é conhecido como Dia da Criatividade. A economia deste setor, nos últimos anos, tem transformado o ciclo de produção, distribuição e consumo de produtos e serviços no Brasil. O Fórum Econômico Mundial, em seu último relatório, sublinhou a importância crucial da criatividade como um dos principais impulsionadores da economia global. Mas, de acordo com a designer de Experiências e Mestre em Economia Criativa pela ESPM, Veronica Marques, não é preciso muito para fomentar a criatividade. "Não necessitamos buscar recursos externos para sermos criativos. A criatividade está dentro de cada um. É uma atitude que todos podem adotar". Como salienta Veronica, países e empresas que fomentam ambientes criativos e inovadores têm maior probabilidade de prosperar em um mundo em constante evolução. O Observatório Nacional da Indústria (ONI) apontou que mais de 1 milhão de novos empregos serão gerados pela Economia Criativa, no Brasil, até 2030. Já o IBGE, em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD contínua), apontou que a área já emprega 7,4 milhões de trabalhadores no Brasil. Segundo a ONU, as indústrias culturais e criativas produzem cerca de US$ 2,25 bilhões em receita, absorvendo, pelo menos, 29,5 milhões de empregos em todo o mundo.