Extraordinário mesmo. “Envelhecer é um processo extraordinário em que você se torna a pessoa que sempre deveria ter sido”
(David Bowie). REINAUGURAÇÃO DO COMPLEXO DA EFMM
A Prefeitura Municipal de Porto Velho informando que está tudo quase pronto para a reinauguração do Complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré neste sábado, 04 de maio. O espaço será entregue à população, sob a gerência da empresa concessionária, que venceu a licitação, a Amazonfort. Segundo ainda a Prefeitura, a Santo Antônio Energia investiu cerca de R$ 30 milhões para a revitalização, como compensação ambiental, mas foram investidos também recursos próprios do município na obra. A programação se inicia no dia 04, às dez da manhã, com o caminhão Biblio/SESC e segue às 10:30 com a Banda da 17ª Brigada e se estende 16:00, quando se inicia um show no Teatro Arena com diversos grupos e artistas, até às 22:00 horas. É, portanto um momento para compartilhar história, lazer, cultura, entretenimento e bem-estar por meio das ações, serviços e assistência do Sistema Fecomércio Rondônia, entre outros. Participar da reinauguração do Complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré é reviver a grandiosidade de nossas raízes e criar memórias inesquecíveis. Participe.
PRÉDIO DA UNIR CENTRO É PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL
É preciso registrar que, no passado mês de abril, a Prefeitura tombou como patrimônio histórico e cultural do município o Prédio da reitoria da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), na região central de Porto Velho. A declaração foi publicada no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia. Este prédio, que já foi o Porto Velho Hotel e o Palácio das Secretárias, durante o governo Humberto da Silva Guedes (1975-1978), na década de 80, abrigou os únicos cursos então ofertados pela Fundação Centro de Ensino Superior de Rondônia (Fundacentro): Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas. Mais tarde, em 1982, a UNIR passou a ofertar cursos superiores e a realizar suas atividades acadêmicas no edifício.
Com a expansão da Universidade, a construção do Campus José Ribeiro Filho, novos cursos e a chegada de novos campi no interior, o prédio tornou-se a sede da Reitoria e Pró-Reitorias da Universidade. Além de ações administrativas, o prédio da UNIR Centro é também palco de atividades acadêmicas como palestras, cursos e eventos promovidos pelos cursos de graduação, promovendo o fomento à cultura e conhecimento. Segundo o reconhecido historiador e professor Doutor do Programa de Pós-Graduação em História da Amazônia (PPGHAm) da UNIR, Dante Ribeiro da Fonseca, o tombamento é uma reafirmação da importância do edifício, que configura uma das primeiras obras públicas na área central de Porto Velho.
GOVERNO DIVULGOU PROGRAMAÇÃO DA RONDÔNIA RURAL SHOW
Oficialmente o Governo de Rondônia já divulgou a programação da 11ª edição da Rondônia Rural Show Internacional, que vai acontecer de 20 a 25 de maio, em Ji-Paraná, com o tema “Agricultura da Amazônia”. São seis dias do evento nos quais os visitantes participarão de atividades centradas na agricultura e pecuária do Estado. A programação completa da Feira está no site oficial do evento Rondoniaruralshow.ro.gov.br. A Rondônia Rural Show é uma iniciativa da Secretaria de Agricultura (Seagri) e se tornou a maior Feira do Agronegócio da região Norte. Entre outras atrações serão apresentadas palestras e workshops ministrados, que abordarão temas como: tecnologia agrícola; sustentabilidade; manejo de culturas e criação de animais. A programação inclui, ainda, outras atividades que prometem enriquecer o conhecimento e proporcionar troca de experiências entre os seus participantes.
SOLIDEZ FISCAL FRACA
A Moody’s, agência de classificação de risco, previu que, em 2024 e 2025, o peso da dívida brasileira irá aumentar e, por esta razão, considerou, neste início de maio, que a economia brasileira com uma “solidez fiscal fraca” e “sensível” aos choques por conta do alto endividamento e da pouca capacidade de quitar débitos. O índice do Brasil continua o mesmo desde 2016 (Ba2), mas a perspectiva mudou de “estável” para “positiva”, segundo a instituição devido à melhor avaliação das outras agências de risco (Standard & Poor e Fitch). O grau de investimento é, de fato, um atestado de que os países não correm risco de dar calote na dívida pública, portanto uma sinalização para investimentos externos. A última informação disponível dos investimentos externos, no Brasil, é de fevereiro de 2024 e mostra uma queda em 12 meses de US$ 74,8 bilhões, em 2023, para US$ 62 bilhões no acumulado, ou seja, de -17,1%.
CONSOLIDAÇÃO FISCAL É PREOCUPAÇÃO DO MERCADO
O governo, é claro, comemorou a mudança de perspectiva do Moody’s para positiva. A justificativa da Moody’s para sua decisão cita o maior crescimento do PIB brasileiro, provindo as reformas estruturais e de algum progresso, embora gradual, na consolidação fiscal, que, segundo eles, deve permitir, a partir de 2026, a estabilização da dívida. O mercado não percebe as coisas bem assim, pois exceto pelos recentes dados de emprego, estão muito frustrados com a consolidação fiscal e com a preocupante da credibilidade fiscal. O maior sinal disto, além da postergação do superávit fiscal é o fato de que ainda teremos juros elevados por muito mais tempo que o esperado, seja por conta do exterior, seja por conta da manutenção temporária da taxa de juros no Brasil. Externamente, pelo menos, uma boa notícia: em entrevista coletiva, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (FED), o banco central americano, disse ser “improvável” (“unlikely”) que os próximos movimentos dos juros americanos sejam de alta. Vamos ver o que acontece em maio, pois em abril, o dólar teve uma valorização de 3,5% e o Ibovespa um recuo de 1,7%.