
Será que não passamos todos assim?“Teus passos não são como os passos/que deixam marcas na areia/Tu passas sem passar” (Abdellatif Lâabi).
NOVA TENDÊNCIA É A CACHAÇA EM LATA
Uma das coisas que se observou, neste ano, nas festas juninas foi o sucesso da cachaça em lata. Bebida tipicamente nacional, nos festejos juninos foi consumida pura ou preparada com especiarias como cravo e gengibre, no famoso quentão. São quase 6 mil cachaças registradas no Brasil. E a versão em lata da bebida tem caído no gosto do brasileiro e crescido nos últimos anos, mostrando novos caminhos para o mercado de latas de alumínio. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), a cachaça é a quarta bebida em lata mais vendida no país, atrás apenas de cerveja, refrigerante e energético, e vem crescendo ao longo dos anos, com uma alta de 44% nas vendas de cachaça em lata no Brasil na última década. A grande vantagem é a de ser permitida em estádios e shows e grandes eventos.
CRESCE A IMPORTAÇÃO DE BORRACHA NATURAL
Segundo um estudo da Vixtra, fintech de soluções para importadores, com base em dados da Secretaria do Comércio Exterior (SECEX), as importações de borracha, acumularam cerca de US$ 1,8 bilhões em 2024. Houve um salto no número de borracha importada em abril, por causa da queda significativa do preço por quilograma, e, em virtude do grande volume importado, um declínio do número de importações em maio, supostamente por acúmulo de estoque. O uso da borracha em diferentes setores econômicos, torna o material um recurso fundamental para o mercado brasileiro. Como a produção de pneus e a fabricação de máquinas e sistemas de irrigação, bem como em pisos, isolamentos e vedações e para produção de luvas, seringas e tubos, garante sua importância na economia O estudo da Vixtra prevê que, ainda no mês de junho, as importações devem se situar na faixa dos US$ 384 milhões, um aumento de 16% comparado ao mesmo período do ano passado. Entre os estados com maiores números de importação, estão: Santa Catarina, com 35%, seguido de São Paulo, com 19%, e Paraná, com 9% do volume total. Com o preço por quilograma dos produtos de borracha mais barato do que no ano passado, as expectativas para os próximos meses são positivas. A tendência é que os números retornem ao nível normal, já que o preço por quilograma se estabilizou. De acordo com Leonardo Baltieri, CEO da Vixtra, “Outro fator que deve estimular o aumento no número de importações no decorrer do ano é a crescente demanda da indústria automobilística nacional, citada anteriormente, impulsionada sobretudo, pelo aumento na produção de veículos elétricos”.