Tudo é muito, mas muito mesmo relativo. “Podemos somente analisar a condição em que nos encontramos e expor o que devemos ou não fazer e mesmo o que devemos ou não fazer muda muito dependendo da situação em que nos encontramos” (Gorgias de Leontini).
FÓRUM PERMANENTE RONDONIENSE DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DO ESTADO DE RONDÔNIA
Por iniciativa da Secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) do Governo de Rondônia em parceria com o Sebrae Rondônia, neste último dia 31 de outubro, realizou-se, no Auditório Jerônimo Santana, uma nova reunião do Fórum Permanente Rondoniense das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Estado de Rondônia (Fromimpe). Como se sabe o Fromimpe tem o objetivo de identificar, articular e promover a integração entre os diversos órgãos governamentais, entidades de apoio, de representação e da sociedade civil organizada para que atuem no fortalecimento das microempresas e empresas de pequeno porte, empreendedores individuais e outros micros para facilitar o desenvolvimento destes segmentos, atuar na divulgação e implementação, no Estado, das diretrizes e ações definidas no âmbito do Fórum. Na reunião, presidida por Gisele Cintra, Coordenadora de Empreendedorismo e Micro e Pequenas Empresas da Sedec, o consultor do Sebrae, Ricardo Botelho, e a responsável pelo setor no Sebrae, Fabiana Riva, explicaram os objetivos do fórum e os casos de sucesso. Depois houve uma apresentação dos comitês temáticos e, em seguida, Ricardo Botelho explanou sobre a visão do Fromimpe para o próximo biênio. A economista Camila Almeida, da Sefin, convidou a todos para conhecer o portal do Cidadania Empresarial, uma inciativa da Secretaria de Estado de Finanças, e para que também neste sentido e nos colocamos à disposição para abasteçam o portal do Cidadania Empresarial com mais informações práticas e resumidas fornecidas/subsidiadas pelos diversos entes, direcionando através de links aos seus próprios portais para informações mais completas. Houve depois, a partir das escolhas dos presentes, a definição da visão do fórum que ficou estabelecida como “Consolidar-se como uma ação transformadora, articulando iniciativas para aumentar faturamento, formalização e desenvolvimento das MPEs em Rondônia”. Por fim foram feitas comunicações sobre os passos futuros e, principalmente, para participar nos dias 27, 28 e 29 de novembro de uma visita técnica em Curitiba afim de conhecer e participar de uma reunião do fórum permanente daquele estado (atuante desde 2008), bem como de seus grupos de trabalho. Também da realização do Congresso Latino-Americano de Micro e Pequenas Empresas. Haverá ainda em novembro uma nova reunião para definir os trabalhos a serem feitos em 2025.
CONCESSÃO DA HODROVIA DO MADEIRA COMEÇA A SER FEITA EM NOVEMBRO
A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) divulgando que as providências para a concessão da hidrovia do rio Madeira terão início neste mês de novembro. Na primeira quinzena deste mês, uma comitiva do governo federal vai se reunir com empresários em Porto Velho (RO) e em Manaus (AM), para discutir detalhes sobre a primeira concessão. A concessão do rio Madeira será a primeira de seis hidrovias que o governo pretende passar para a iniciativa privada. A minuta do edital será enviada ao Tribunal de Contas da União (TCU) até fevereiro. O objetivo é licitar a hidrovia do Madeira em julho de 2025. A hidrovia, hoje, depende de gestão feita pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), que realiza ações de dragagem no trecho mais crítico do rio, próximo de Humaitá, no Amazonas. Já foram retirados cerca de 1 milhão de metros cúbicos de sedimentos. Este trabalho deve continuar até dezembro, quando as chuvas tendem a se intensificar na região. Segundo o diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery, “A concessão do Madeira vai reduzir o custo logístico das empresas, que hoje não conseguem ter a garantia de navegabilidade durante boa parte do ano. Além disso, vai beneficiar o transporte gratuito das 781 mil pessoas que vivem nos 11 municípios na calha do Madeira e usam o transporte fluvial”.
TENDÊNCIA DO DÓLAR É AINDA DE SUBIR
O Relatório Focus, publicada na segunda-feira (28 de outubro), mostrou que a mediana das projeções dos profissionais do mercado financeiro indicavam uma taxa de câmbio a R$ 5,45 no fim de 2024. Mas, já terça-feira (29), a moeda americana encerrou o dia negociada a R$ 5,76, uma diferença a mais de 31 centavos ou 5,6%. A pergunta que ficou foi: o dólar não vai cair? Na opinião de especialistas e economistas, inclusive a minha, não. É mais provável que o próximo Boletim da Focus modifique suas expectativas para uma taxa de câmbio mais próxima de R$ 6,00 ainda em 2024. A questão real é a percepção, inclusive por causa das falas do Ministro da Fazenda, de um cenário fiscal pior, bem como as remessas ao exterior no fim do ano tendem a manter o real pressionado. Acrescente-se que a perspectiva da vitória de Donald Trump na eleição americana e uma inflação elevada nos EUA deverão manter os juros americanos em alta. O problema não é só interno, mas há uma perspectiva do dólar não subir que é o de corte nas taxas de juros externas que favoreçam a taxa de câmbio,
GRANDES USINAS SOLARES ATINGEM A MARCA DE 16 GIGAWATTS (GW) DE POTÊNCIA OPERACIONAL
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) divulgando que o país acaba de ultrapassar a marca de 16 gigawatts (GW) de potência operacional nas grandes usinas solares. Segundo a entidade, desde 2012, o segmento trouxe mais de R$ 68,4 bilhões em novos investimentos e mais de 480,5 mil empregos acumulados, além de proporcionar cerca de R$ 22,6 bilhões em arrecadação aos cofres públicos. As usinas solares de grande porte operam em todos os estados com liderança de potência instalada, da região Nordeste, com 55,5% de representatividade, seguida pelo Sudeste, com 43,4%, Sul, com 0,48%, Centro-Oeste (incluindo o DF), com 0,3% e Norte, com 0,29%. Ainda assim a entidade reclama que
os empreendimentos solares têm sofrido cortes recorrentes determinados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), sem nenhum controle e responsabilidade dos empreendedores. Ao somar centrais eólicas e fotovoltaicas, este cenário representa um desperdício acumulado de energia limpa de cerca de R$ 1,7 bilhão nos últimos dois anos.
Para a entidade, os cortes acendem um alerta para a necessidade de modernizar o planejamento e acelerar os investimentos na infraestrutura do setor elétrico, sobretudo em linhas de transmissão e novas formas de armazenar a energia limpa e renovável, gerada no País.

