Sempre foi, mas o problema é que, agora parece muito pior. “Morrer, alguém me disse recentemente, morrer é fácil. Viver é difícil, para todo o mundo” (James Hetfield).
PORTO VELHO GANHA ESCULTURA DE PREGUIÇA GIGANTE
Nesta segunda-feira (4) o Serviço Geológico do Brasil (SGB), na sua sede, Avenida Lauro Sodré, 2561, fez o lançamento da escultura de Bruno Ferreira, obra em cimento e ferro, da preguiça gigante, a maior já encontrada no Brasil, que habitou a região dez mil anos atrás. A escultura, com quatro metros de altura, reproduz o tamanho real das preguiças gigantes e foi resultado de oito meses de trabalho. Esta escultura, porém não seria possível sem o notável trabalho de diversos técnicos em especial do geólogo Amilcar Adamy, que foi quem descobriu, mapeou e tornou pública a primeira paleotoca registrada da Amazônia e a maior do Brasil. Um longo processo de trabalho, de fato, um trabalho de uma vida, que contou com estudos e contribuições de outros pesquisadores da CPRM, encampada pelo SGB. Segundo a diretora de Infraestrutura Geocientífica do SGB, Sabrina Góis, a escultura da preguiça-gigante vai além de uma expressão artística. “Ela inaugura um espaço de aprendizado e descoberta, localizado em uma área preparada para receber escolas e atividades lúdicas. Essa iniciativa do SGB visa inspirar crianças, jovens e visitantes a explorar e compreender o nosso rico patrimônio natural e geocientífico, promovendo o legado do Serviço Geológico do Brasil em Rondônia e reforçando o compromisso de levar ciência e história ao público, em formatos acessíveis”. O lançamento da escultura foi prestigiado por inúmeras autoridades, entre elas a Secretária de Educação, Ana Lúcia Pacini, a secretário municipal de Indústria e Comércio, Glayce Anne Barros de Souza Bezerra, representando o prefeito e o vereador e historiador Aleks Palitot, entre outros, bem como uma centena de outras pessoas ilustres de nossa sociedade. Nossos parabéns ao chefe da Residência Local pela inauguração e recepção dos presentes.ALTA DE PROCESSOS POR PRODUTOS IMPRÓPRIOS EM RONDÔNIA É A TERCEIRA MAIOR DO PAÍS
Entre janeiro e agosto, o Brasil registrou 12.997 novas ações judiciais por conta de produtos impróprios, segundo levantamento com base no BI (Business Intelligence) do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), por meio da consolidação dos dados e da verificação dos assuntos presentes nas tabelas de gestão processual do órgão. Este número representa uma média de 53 processos ajuizados por dia pelos consumidores. Em 2023, o país registrou 20.068 novas ações relacionadas a produtos impróprios, com uma média de 55 processos iniciados por dia. Já Rondônia, no mesmo período, registrou 267 novos processos. No ano anterior, entre 2022 e 2023, o estado apresentou a terceira maior alta de ingressos do país, marcada em 121,3%. Produtos impróprios para uso são aqueles que apresentam defeitos, danos ou qualquer condição que possa comprometer a saúde e a segurança do consumidor. Isto inclui itens com prazo de validade vencido, deteriorados, adulterados, avariados, falsificados ou que estão em desacordo com as normas de fabricação, distribuição e apresentação. Para João Valença, consumerista do VLV Advogados, o Código do Consumidor estabelece direitos e responsabilidades para as partes envolvidas. "Esses produtos não devem ser utilizados, e o fornecedor tem a obrigação de saná-los ou restituir o valor pago pelo consumidor", informa. "Nos casos de aquisição de produtos impróprios para consumo, os consumidores podem solicitar a substituição do produto por um equivalente em boas condições ou a restituição integral do valor pago, caso o produto não atenda às normas de segurança", acrescenta o especialista em direito do consumidor. Além disto, os consumidores também podem exigir um abatimento proporcional do preço, caso o produto apresente vícios que não comprometam totalmente sua utilidade. Em situações de danos à saúde ou segurança, o usuário pode buscar uma eventual indenização pelos prejuízos sofridos.
As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central esperam por aumento da taxa básica de juros, a Selic, para 11,25% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta terça e quarta-feira. A previsão provém do Boletim Focus desta segunda-feira, uma pesquisa divulgada semanalmente pelo BC com a expectativa para os principais indicadores econômicos. Pela quinta semana consecutiva, a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, subiu, passando de 4,55% para 4,59% este ano. Se confirmado, o IPCA estoura o teto da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Os analistas de mercado também elevaram a estimativa para a taxa básica para os próximos anos. Para o fim de 2025, a estimativa para a taxa básica subiu de 11,25% ao ano para 11,5% ao ano. Para 2026 e 2027, o mercado prevê que a taxa seja reduzida, mas elevou o seu nível em 0,25 ponto percentual para os dois anos, para 9,75% ao ano e 9,25% ao ano, respectivamente. É preciso acentuar que, na reunião de setembro, o Copom elevou a Selic pela primeira vez em mais de dois anos, para 10,75% ao ano, diante da alta do dólar e das incertezas em torno da inflação. A última alta dos juros ocorreu em agosto de 2022, quando a taxa subiu de 13,25% para 13,75% ao ano. Após passar um ano neste nível, a taxa teve seis cortes de 0,5 ponto e um corte de 0,25 ponto, entre agosto do ano passado e maio deste ano. Nas reuniões de junho e julho, o Copom decidiu manter a taxa em 10,5% ao ano. Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 em 11,75% ao ano. Depois do encontro desta semana, o Copom vai se reunir mais uma vez este ano, em 10 e 11 de dezembro.

