Treinador justifica queda de rendimento do Tricolor aos desfalques de André e Arias e a saída de Nino para o Zenit, da Rússia, em 2024

Foto: Divulgação/Fluminense - Legenda: Fernando Diniz foi demitido do Fluminense no meio de 2024 após mau início de Brasileirão / Jogada10
Depois de uma relação marcada pelos títulos da Libertadores, Carioca e Recopa, Fluminense e Fernando Diniz seguiram caminhos diferentes no meio de 2024. Na ocasião, a equipe amargava a lanterna do Brasileirão com uma das piores campanhas da história do clube, o que gerou a demissão do treinador. Assim, em entrevista ao "Charla Podcast", o profissional afirmou que acredita que o time não iria ser rebaixado se o trabalho continuasse e acredita que houve um relaxamento após os títulos.
"Eu acredito que não ia cair, senão tinha pedido para sair. Vou prejudicar o clube e cair com o time? Foi uma conjunção de fatores que aconteceram. Ninguém tem uma resposta precisa. A gente pega e ganha a Libertadores, que era um evento descomunal para a história do clube, que mexeu com todos. Não é igual ganhar com o Fluminense, Flamengo, Palmeiras ou Botafogo. Todo mundo trabalha, mas precisava ter muito mais coisa. Nesse sentido, não foi com a ajuda de um poder econômico. Como foi com a Unimed em 2008″, afirmou
"Eu acho que o clube se misturou com a torcida. O fato de ganhar a Libertadores do jeito que ganhou tem uma tendência de trazer para baixo, um amolecimento. No fundo, fica mais difícil para a gente porque os times conhecem mais e a gente se enfraquece em vez de se fortalecer", completou.
Desfalques pesaram na campanha
Diniz relembrou que a queda de rendimento aconteceu com os desfalques de André e Arias e a saída de Nino para o Zenit, da Rússia. Nesse sentido, ele deixou o Fluminense após a 11ª rodada, quando o time tinha apenas seis pontos, uma vitória, três empates e sete derrotas.
"Tinha que saber estancar a queda para voltar a subir. O Nino foi vendido, o Arias vai para a seleção e o André machuca. Aquele time que deu uma encantada não existia mais. O Fluminense voltou a ganhar com os retornos de André, o Arias e a chegada do Thiago para o lugar do Nino. Assim, o time tem uma sequência positiva", frisou.
"São escolhas que você precisa respeitar. O Fluminense tem muita sorte de o Mário [Bittencourt] ser presidente. É só ver de 2019 para cá o que aconteceu com o clube", concluiu.
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