
Apesar de tudo era um otimista. “Está se deteriorando a bondade brasileira. De quinze em quinze minutos, aumenta o desgaste da nossa delicadeza” (Nelson Rodrigues).
NOVOS VOOS DA AZUL PARA CAMPINAS A PARTIR DE CACOAL, JI-PARANÁ E VILHENA
Anunciado pelo Governo de Rondônia que a malha aérea estadual será ampliada com a inclusão de novos voos da Azul Linhas Aéreas que partem dos aeroportos dos municípios de Cacoal, Ji-Paraná e Vilhena, com destino à Campinas (SP). Em Cacoal, as viagens acontecem às quartas-feiras e domingos, com pouso às 15h e decolagem às 15h40. Em Ji-Paraná, os voos são às terças-feiras e sábados, chegando ao aeroporto às 15h10 e partindo às 15h50. Já em Vilhena, as operações ocorrem às segundas e sextas-feiras, com pouso previsto para as 14h45 e decolagem às 15h35. O governador de Rondônia, Marcos Rocha, disse que isto advém de se ter investido em infraestrutura aeroportuária e parcerias estratégicas com companhias para ampliar a conectividade, visando fomentar o crescimento econômico das regiões atendidas.
RONDÔNIA BATEU RECORDE DE EXPORTAÇÕES EM 2024
Rondônia, em 2024, exportou US$ 2,6 bilhões em exportações, o maior volume já registrado da história, se tornando o segundo maior exportador da Região Norte. O titular da Secretaria de Estado Desenvolvimento Econômico (Sedec), Sérgio Gonçalves, informou que, o estado inovou e intensificou as ações estratégicas de promoção de seus produtos e que, só no ano passado, foram realizadas mais de 18 missões com foco na atração de investimentos e ampliação de mercado. Entre elas na Anuga – a maior feira do setor de alimentos e bebidas da América Latina; Seafood, em Boston, nos Estados Unidos; e Rondônia Coffee Fest, em Londres. ‘‘O volume de exportações cresceu mais de 103% nos últimos 5 anos, mostrando que o estado está sendo aprovado, o que contribui para melhoria da qualidade de vida da população e o desenvolvimento do estado”. Por esta razão o Estado de Rondônia exporta 295 produtos diferentes para 116 países.
AVISO DE LICITAÇÃO DE AMPLIAÇÃO E REFORMA DO ALUIZIO FERREIRA
Anunciado também pelo governo estadual que foi feito o aviso de licitação da reforma e ampliação do Estádio Aluízio Ferreira, o “Aluízão”, como é popularmente conhecido em Porto Velho. São previstas a remodelação da área da arquibancada; da infraestrutura de energia; a instalação de duas torres de iluminação e a construção de acessos via elevador para as cabines e camarotes. Além disto, será iniciada a construção da Praça da Castanheira e do estacionamento, com capacidade de 200 vagas, segundo o titular da da Secretaria de Estado de Obras e Serviços Públicos (Seosp), Elias Rezende, que estimou, nesta etapa, o investimento inicial de R$ 25.304.141,85, sendo 20 milhões de emenda da deputada federal Cristiane Lopes e R$ 5.304.141,85 de aporte do governo do estado.
IMPACTO DA ELEVAÇÃO DOS JUROS DEVE SER SENTIDO NO PRÓXIMO TRIMESTRE
A edição de março do Relatório de Acompanhamento Fiscal, publicada pela Instituição Fiscal Independente (IFI), responsável por análises sobre as contas públicas, a partir de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu aumentar a Taxa Selic para 14,25%., a quinta alta seguida da taxa básica de juros, prevê que o impacto das altas taxas de juros sobre o consumo e o investimento devem levar à desaceleração da economia. A diminuição no ritmo de crescimento já deve começar a ser sentida no próximo trimestre e a perspectiva é de que embora haja sinais claros de desaceleração, a economia brasileira continuará operando acima de sua capacidade potencial. Depois, deve perder ritmo a partir do segundo trimestre do ano. A projeção da IFI para a variação do Produto Interno Bruto em 2025 foi mantida em 1,86%, mais pessimista que as projeções do Boletim Focus (2%) da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda (2,3%). O relatório, assinado pelo diretor-executivo da IFI, Marcus Pestana, e pelo diretor Alexandre Andrade, calcula que o Governo Central teve superávit primário de R$ 54,2 bilhões no primeiro bimestre de 2025, resultado melhor que o dos dois primeiros meses de 2024, quando foi registrado superávit de R$ 21,2 bilhões. Esta melhora é explicada pela elevação das receitas primárias, mas também pela queda na despesa primária, o que se deve à falta de aprovação do Orçamento. Também, em 2024 o governo pagou precatórios acumulados, o que não ocorreu em 2025.
BRASIL, EM 2024, FOI O MAIOR EXPORTADOR DE COMMODITIES DO AGRONEGÓCIO
O Brasil se tornou líder mundial nas exportações de commodities do agronegócio, segundo a Insper Agro Global, ao superar os Estados Unidos, com US$ 137,7 bilhões em exportações no ano passado, ou seja, US$ 14,4 bilhões a mais do que o total exportado pelos norte-americanos. O especialista em comércio exterior e diretor da Tek Trade, Sandro Marin, atribui o avanço das exportações brasileiras do agro às recentes safras de grãos recordes e à guerra comercial entre EUA e China, que impulsionaram o Brasil como principal fornecedor de produtos agropecuários para os chineses. “O Brasil é referência global em exportações do agronegócio e vem aumentando ano a ano a produtividade por hectare, o que permite a expansão desse mercado internacional. Hoje, o país já é o maior exportador global de soja, por exemplo, e está em posição vantajosa no comércio com a China, sendo o seu principal fornecedor de produtos agropecuários, o que pode ser ampliado com as taxações impostas pelo governo dos Estados Unidos”, explicou Marin. Os dados mais recentes do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), apontam que o agro brasileiro exportou US$ 11 bilhões em janeiro deste ano, o segundo maior valor da série histórica para o período. Também foram abertos 24 novos mercados para os produtos agropecuários brasileiros, com destaque para Paquistão, Bangladesh e Turquia. Este aumento é atribuído a alta nas cotações de produtos como café, celulose, carnes, suco de laranja e cacau. Além disso, setores como carnes, produtos florestais, café, complexo soja, complexo sucroalcooleiro e cereais, farinhas e preparações superaram US$ 1 bilhão em exportações no primeiro mês do ano.