
Do nada viemos e ao nada voltaremos. “Sou da opinião que o universo foi criado espontaneamente, do nada, segundo as leis da ciência” (Stephen Hawking).
PISCICULTURA DE RONDÔNIA PERDE ESPAÇO NO RANKING NACIONAL DE PRODUÇÃO
Rondônia, que é o maior estado produtor de peixes nativos, perdeu a 4ª posição entre os estados em peixes de cultivo, caindo para a 5ª, em favor de Santa Catarina, segundo a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR). O grande destaque, entre os estados, foi o Paraná, que cresceu fechou o ano de 2024 com uma produção de 250.315 toneladas. Hoje, no Brasil, um em cada quatro peixes de cultivo é produzido no Paraná. O seu modelo de sucesso vem da união dos produtores em torno de cooperativas, além de núcleos de piscicultores independentes. Em 2024, o Paraná com 17,35% de crescimento, porém foi superado em crescimento apenas pelo Mato Grosso do Sul (+18,77%) e Minas Gerais (+18,18%) no ranking dos 10 Maiores Produtores de Peixes de Cultivo do país. Mato Grosso, sétimo maior produtor, foi o único estado do top 10 a não crescer (-0,08%). Rondônia ficou estável (+0,07%). Entre os top 10, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Pernambuco cresceram acima da média nacional (9,21%). Em termos de região, o Norte teve o pior desempenho no ano passado. A produção de 143.190 t foi quase a mesma de 2023 (143.096 t). Todas as regiões (exceto a Norte) apresentaram crescimento consistente da produção, em 2024. A região Sul foi, mais uma vez, foi o destaque na produção de peixes de cultivo. Em 2024, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul produziram, em conjunto, 333.815 toneladas. Este resultado foi 12,7% superior ao do ano anterior (296.200 t).
O CARNAVAL ESTE ANO FOI UM DOS MAIS ANIMADOS E TRANQUILO DOS ÚLTIMOS TEMPOS
Depois do carnaval o ano começa dizem. Mas, no carnaval deste ano não podemos deixar de elogiar o clima de paz em que ocorreu e o policiamento muito bem-feito na nossa capital, inclusive quando a tradicional Banda do Vai Quem Quer (BVQQ), que celebrou 45 anos de história, arrastou uma multidão pelas ruas de Porto Velho no sábado (1º). Sempre exageram o número de foliões, mas foram milhares prestigiando o maior bloco de rua da região Norte. De fato, a Banda e os blocos e escolas de samba estão de parabéns, pois fizeram um belo carnaval. Também não há como não exaltar o carnaval que foi realizado no Mercado Municipal que conseguiu fazer belos bailes sempre lotados e com uma organização e segurança que permitiram que todos brincassem com muita alegria e sem problemas.
EMPRESAS ABUSIVAS
Entre os anos de 2022 e 2024, os brasileiros foram incomodados com mais de 1 bilhão de chamadas indesejadas, o chamado "telemarketing abusivo", e em grande parte, principalmente de operadoras de telefonia e bancos, o que evidencia um problema persistente no setor de telecomunicações. A Anatel continua a dizer que toma providências e que está obrigando as empresas a telefonar de números identificáveis e que as pessoas podem reclamar dos procedimentos abusivos, porém as penas deveriam ser maiores para quem usa sem ética este tipo de ação. E há também a prática abusiva de encher o cidadão de e-mails indesejados.
CAI A QUANTIDADE DE QUANTIDADE DE ENGENHEIROS NO BRASIL
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou a existência de um déficit de 75 mil engenheiros no país no ano de 2023. Este é um indicador de atenção para a demanda futura destes profissionais e a falta de engenheiros tem se refletido também nos processos seletivos de estágios, conforme dados internos da Companhia de Estágios, líder em recrutamento e seleção de estagiários, trainees e jovens aprendizes. Entre 2022 e 2024, houve um crescimento de 10% no volume de vagas de estágio oferecidas para engenheiros. No mesmo período, ocorreu uma queda de 24% no número de candidatos provenientes de cursos de Engenharia. "Essa discrepância entre o aumento das vagas e a diminuição do número de candidatos é um reflexo da falta de interesse pela carreira”, diz Jéssica Gondim, Gerente de Projetos da Companhia de Estágios. Para ela, esta queda de interesse é agravada pela percepção de baixos salários iniciais e principalmente pela dificuldade de ingresso no mercado. “É possível encontrar com facilidade engenheiros que nunca conseguiram ingressar na carreira, e acabaram atuando em áreas em que não é necessária uma formação superior, como transporte por aplicativos, por exemplo. Isso desmotiva futuros jovens a ingressar na área”. De acordo com o Estadão houve uma diminuição de 23% no número de calouros nos cursos de Engenharias nos últimos dez anos, comparando 2024 com 2014 houve uma queda de 150.000 ingressantes no curso. É de se notar também que nem todos os que ingressam chegam ao final seja por dificuldade financeira, seja porque o curso exige que o aluno, realmente, estude com afinco.
FORMADOS CRESCEM NO BRASIL, MAS COM DIFICULDADE DE PAGAR AS MENSALIDADES DOS CURSOS
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, com base no Censo Demográfico 2022, um crescimento do número de pessoas formadas na universidade. De 2000 a 2022, na população do país com 25 anos ou mais de idade, aumentou a proporção dos que tinham nível superior completo que cresceu 2,7 vezes: de 6,8% para 18,4%. A diretora de Geociências do IBGE Maria do Carmo Bueno reforçou que “agora, com os resultados da amostra, temos um acréscimo enorme com dados relacionados ao nível de educação, para avaliar como estamos evoluindo.” Os dados mostram, ainda, que o nível de instrução das mulheres supera o dos homens. Entre as mulheres com 25 anos ou mais, 20,7% tinham, em 2022, nível superior completo, proporção que entre os homens da mesma faixa etária era de 15,8%. Fica claro, porém que este crescimento foi fruto preponderante das faculdades particulares, pois embora haja um aumento da taxa de graduados no país, a realidade atual mostra que, em contrapartida, 40% dos universitários precisaram trancar o curso por não terem condições de pagar as mensalidades em dia, segundo pesquisa da Serasa divulgada em janeiro.