
Aliás saber comer bem é saber viver. “A culinária é uma das maiores expressões do comportamento humano, do saber humano, da criatividade humana, muito do saber humano está naquilo que você come” (Gilberto Freyre).
PREFEITURA ENVIA PARA A CÂMARA PROJETO DE CRIAÇÃO DA GUARDA MUNICIPAL
A Guarda Municipal de Porto Velho está prestes a ser criada pelo prefeito Léo Moraes, que enviou o projeto de lei para apreciação da Câmara dos Vereadores. Além de ser uma promessa de campanha Léo Moraes reiterou que, com a criação da Guarda Municipal, a população terá mais segurança e efetivo monitoramento dos espaços públicos, além de campanhas educativas ostensivas. Segundo o prefeito, “Ficamos felizes, pois é um trabalho que temos há muitos anos quando tive a oportunidade de ser autor da lei quando fui vereador. Tenho certeza de que será um ganho para todos os munícipes. Sabemos que já existe em quase todas as capitais do Brasil e Porto Velho não pode ficar para trás. Nossa cidade tem de ter cara de capital e as pessoas têm de ter a certeza do sentimento de segurança”.
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ALTA DE PREÇOS PARECE QUE NÃO IRÁ ALTERAR MUITO AS VENDAS DA PÁSCOA
Os dados sobre as vendas de Páscoa estão muito contraditórios, com algumas instituições apresentando pesquisa de queda das vendas como é caso da Confederação Nacional do Comércio que, em termos nacionais, previu uma queda de -1,4% em relação ao ano anterior. Em Porto Velho, e em Rondônia de um modo geral os empresários estão muito otimistas com a movimentação dos clientes. Também a plataforma Mission Brasil informou que 87% das pessoas pretendem realizar compras para a Páscoa. Os ovos de chocolate continuam sendo os itens mais desejados, com 63% das intenções de compra, mas outras alternativas ganham espaço, pois 20% dos consumidores vão comprar as barras e tabletes de chocolates, enquanto 12,5% devem optar por caixas de bombons. Já 3% dos entrevistados afirmaram preferir outros doces e sobremesas e quase 1% presentear com brinquedos. A pesquisa mostrou ainda que 96% dos consumidores perceberam aumento nos preços dos ovos de Páscoa em relação ao ano passado. Ainda assim 68% afirmam que não mudarão sua escolha de presente devido ao custo do item. Porém a questão financeira aparece como principal fator, com 60% das justificativas dos que não pretendem comprar. Outras motivações são a falta de interesse pela data, com 25%, e a não comemoração da festividade, com 14%. O estudo foi feito com uma faixa de público bem popular, predominantemente, de um a três salários mínimos, com 46% das respostas, e um salário, com 36%. A faixa de quem recebe de três a cinco salários foi de 12%, enquanto os acima de cinco são 6%.
ITAÚ UNIBANCO REVISA PREVISÕES E PIORA DA SITUAÇÃO FISCAL
Segundo as projeções econômicas do maior banco privado nacional, o Itaú Unibanco, apesar de manter as estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, e do próximo, inalteradas e reduzir a perspectiva de inflação, há uma tendência de piora das perspectivas para o quadro fiscal. Assim a equipe liderada pelo economista-chefe do Itaú Unibanco, Mario Mesquita, elevou de 0,7% do PIB para 0,8% do PIB a projeção para o rombo das contas públicas em 2025 e em 2026. É muito divergente da previsão do governo, no PLDO de 2026, que prevê um superavit primário (economia para o pagamento dos juros da dívida pública) de 0,28% do PIB, acima da meta fiscal de 0,25% do PIB. Para 2026, a proposta do governo é de um saldo positivo nas contas públicas de 0,50% do PIB, porém o fato de haver receitas incertas gera preocupação com o cumprimento das metas fiscais no próximo ano. Pelas projeções do Itaú Unibanco, o resultado de 2025 pode ser melhor do que o estimado pela instituição “caso o governo tenha maior sucesso na sua agenda de receitas, especialmente as de caráter extraordinário como de leilões de petróleo e dividendos de estatais”. Os economistas do banco, inclusive, não descartam contingenciamento de gastos ainda neste ano. Na avaliação de Mesquita, a manutenção da meta fiscal de 2026, que prevê um superavit primário de 0,25% do PIB, “reduz risco de deterioração adicional das condições financeiras, como ocorreu em 2024, mas não contorna a percepção de que o ritmo de ajuste fiscal implementado pelas regras vigentes é aquém do necessário para gerar ao menos uma perspectiva de estabilização da dívida pública”. O Itaú Unibanco manteve as estimativas de crescimento do PIB neste ano e no próximo, de 2,2% e de 1,5%, respectivamente, mas não descartou revisões para baixo diante das incertezas no cenário global. E ainda revisou de 5,7% para 5,5% a previsão para a inflação oficial deste ano incorporando perspectiva de redução dos preços da gasolina e do efeito da queda dos preços das commodities. Contudo, a estimativa segue acima do teto da meta, de 4,5%.