Lúcio Albuquerque
A escolha do cardeal norte-americano Robert Francis Prevost como sucessor do papa Francisco “mostrou mais uma vez o Espírito Santo em sua imensa sabedoria se manifestou”, resumiu dom Roque Paloshi, arcebispo de Porto Velho sobre a eleição do, agora, papa Leão XIII.
Desde que assumiu a arquidiocese portovelhense em 2015 foi a primeira vez que, na condição de arcebispo, dom Roque acompanhou a eleição de um papa. Em 2013, quando Francisco foi eleito, dom Roque era bispo em Roraima.
A escolha, pelos cardeais, de um norte-americano, surpreendeu até mesmo os vaticanólogos, o que ele resumiu com a frase “a imprensa errou” nas previsões, lembrando que Leão XIV já tem conhecimento bom da Cúria.

Cardeal Robert Prevost é o novo Papa Leão XIVFoto: reprodução/Vaticano / Perfil Brasil
“Quando cardeal Robert Prevost dirigia um setor vital para o Vaticano: era presidente do Dicastério que ajuda o Santo Padre no exercício de seu poder supremo, pleno e imediato”.
O discurso do novo papa mostrou, conforme Dom Roque, que a igreja vai caminhar alicerçada em processo longo, e não temo que ele mude a centralidade que vem sendo levada pelo Bispo de Roma”.
Já o fato de ser escolhido – outra vez – um papa com forte trabalho missionário em áreas difíceis no Peru, “mostra a importância que isso pode representar para a Igreja latino-americana”, frisou o arcebispo.
Como padre, inicialmente e depois bispo, Robert Francis Prevost trabalhou na diocese de Piura durante 2 anos e mais 8 anos na arquidioceses de Trujillo.