
É verdade. Num ambiente hostil e contra o governo. “O Brasil está crescendo apesar do Brasil e não por causa do Brasil” (Ricardo Amorim).
FEIRA DO GIRO EMPREENDEDOR
A Praça das Três Caixas d’Água, nos dias 02,03 e 04 de maio, a partir do final da tarde, das 17h às 22h, irá abrigar a Feira Giro Empreendedor, com a feirinha de artesanato e variedades de lanches e comidas típicas, entre as avenidas Carlos Gomes e Dom Pedro II. Sem dúvida a gastronomia regional será o grande atrativo entre os empreendedores do Giro. São os quitutes, água de coco, os espetinhos de carne gourmet e o açaí na cuia que atraem a maior quantidade de pessoas para o local. O Giro do Empreendedor, que tem como objetivo valorizar as nossas coisas visa não apenas oferecer uma opção para os turistas como também despertar o orgulho pelos produtos que temos aqui, em especial pela variedade e riqueza de nossa gastronomia. Não deixe de visitar a feira do empreendedor. Vale muito a pena. Particularmente vou lá provar meu açaí de cuia e não dispenso a farinha e o açúcar.
2ª REUNIÃO DO COMITÊ DE COMÉRCIO EXTERIOR DO ESTADO DE RONDÔNIA
Nesta quarta-feira (30 de abril), no Auditório Jerônimo Garcia de Santana, no Palácio Rio Madeira, aconteceu a 2ª Reunião do Comitê de Comércio Exterior de Estado de Rondônia-CCEX/RO, que foi presidido pelo economista Avenilson Gomes Trindade, secretário de estado adjunto do Desenvolvimento Econômico. Na ocasião foi apresentada a versão mobile do Portal de Geointeligência de dados da Secretária de Estado de Desenvolvimento-SEDEC pelo seu coordenador, Pablo Mendonça. Em seguida Natan de Oliveira Costa, gerente de Gestão Estratégica e Modernização Institucional da Secretaria de Estado de Planejamento e Orçamento-SEPOG fez uma apresentação técnica dos objetivos do Núcleo Estadual para o Desenvolvimento e Integração da Faixa de Fronteira de Rondônia-NEIFRO. Também houve uma apresentação, pelo Técnico Extensionista Andrews Botelho, do Programa de Qualificação para Exportação-PEIEX Rondônia. Depois da apresentação do plano de trabalho do comitê foram designados coordenadores para os grupos técnicos e aprovação do plano de trabalho,
O PROTAGONISMO DO AGRO FOI REALÇADO NO FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO DE RONDÔNIA
No Fórum de Desenvolvimento Econômico de Rondônia o presidente da FAPERON, Hélio Dias, estive presente. com presidentes de sindicatos de produtores rurais de diversas regiões do estado, reforçando a representatividade do campo nas discussões sobre o futuro da economia rondoniense. Como os demais sistemas, o Sistema FAPERON/SENAR prestigiou três produtores rurais homenageados por sua contribuição às cadeias produtivas locais: Antonielly Rottoli, representante dos produtores de grãos; Edmar Soares, da pecuária de leite; e Cláudio Conceição Coimbra, produtor de cacau, que não citei em nota anterior por não ter anotado os nomes na hora. Na ocasião o presidente Hélio Dias afirmou que “Reconhecer esses trabalhadores do campo é valorizar quem realmente move a economia de Rondônia. Hoje, o agro representa quase 20% do nosso PIB. Essa força precisa ser reconhecida e fortalecida”.
REALME VAI ABRIR FÁBRICA DE CELULARES EM MANAUS
Anunciado que a chinesa Realme implantará sua primeira fábrica de smartphones nas Américas na Zona Franca de Manaus, no Amazonas. A unidade terá a capacidade de produzir 20 mil unidades de celulares por dia e deve gerar 500 vagas de emprego. O foco da Realme é alcançar, em três anos, 100% de produção local, com a meta de reduzir custos e oferecer produtos mais acessíveis. A Realme está lançando sua nova linha de smartphones, a série 14, em parceria com grandes nomes como Qualcomm e Google, para oferecer modelos com processadores Snapdragon e sistema Android. A linha 14 da Realme são modelos voltados para o mercado intermediário, como o 14 5G, 14 Pro e 14 Pro+, com preços que variam de R$ 2.799 a R$ 4.799. O Brasil será o primeiro a receber um celular 5G com o Snapdragon 6 Gen 4, projetado para rodar games com maior fluidez. Segundo a empresa se instalar em Manaus, no Brasil, reflete o crescente interesse de marcas asiáticas no nosso mercado, com empresas como Xiaomi, Oppo e Jovi também apostando no país. O Brasil, segundo Tedy Wu, CEO da Realme na América Latina, é um mercado estratégico. “Estabelecer uma produção local reforça o compromisso de longo prazo com o país”.
O QUE AS ESTATÍSTICAS NÃO DIZEM
Toda hora se propaga que o desemprego no Brasil é o mais baixo da história, mas, por baixo da propaganda e da publicidade, a nova Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE, divulgada neste final de abril, mostra que 118,2 milhões de brasileiros estão sem trabalho, trabalhando menos do que gostariam ou incapazes de trabalhar por se dedicarem a trabalhos domésticos ou a cuidar de parentes adoecidos. Como se explica? Se as pessoas classificadas como “ocupadas” pelo IBGE – ou seja, que trabalharam ao menos uma hora de trabalho remunerado durante a semana da entrevista – cresceram em 1,3%? Ora, o fato real é que que a categoria de “ocupada” do IBGE é vaga e engloba desde funcionários públicos ou privados com carteira assinada até pessoas que trabalham fazendo bicos. Porém, quando se analisa e se soma a Taxa de Desocupação, os desempregados que estão procurando trabalho, que são 7 milhões + os subocupados, trabalhando menos do que desejam, 4,6 milhões + os empregados de maneira informal, que são 38, 9 milhões + os que se encontram desempregados e não procuram empregos, incluindo os que vivem de Bolsa Família, que são 67 milhões, vamos ter os 118, 2 milhões que estão, de fato, desocupados, ou seja, mais da metade da população. Um outro fator que disfarça a situação real é a existência de uma massa imensa flutuante de trabalhadores de aplicativos-categoria que é composta principalmente de trabalhadores informais, estimados, no fim de 2024, em 2,177 milhões ou de “subocupados”. Porém, vamos fazer um exercício mais simples e considerar somente as pessoas desempregadas e fora da força de trabalho, o resultado ainda assim é de 74,7 milhões de brasileiros, 35% da população brasileira. Veja o caso de Rondônia, por exemplo, que tem uma ocupação realmente alta e ocupa, segundo a estatística oficial, sempre os primeiros lugares no ranking estadual da Taxa de Desocupação, quando se examina os trabalhadores se vê que, efetivamente, mais de 50% são informais e olhe que nosso Estado que, no passado tinha muito menos trabalhadores dependendo do Bolsa Família, é um dos estados no qual os trabalho formal é maior do que o número de pessoas que recebem o Bolsa Família.