
“Todas as manhãs ela deixa os sonhos na cama, acorda e põe sua roupa para viver” (Clarice Lispector).
VEM AÍ O FESTIVAL EDUCABÉRA
No dia 6 de junho, a partir das 18h, na Escadaria da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), no centro de Porto Velho, começa o Festival EducaBéra 2025: arte, cultura e resistência!, uma iniciativa estudantil que promete transformar o espaço acadêmico em território de expressão, crítica e celebração da cultura amazônica. Com apresentações artísticas de música, dança, poesia e performances, além de exposições culturais, de comidas típicas e de artesanato, o festival é aberto a toda a comunidade acadêmica e sociedade portovelhense. Idealizado por estudantes do curso de Psicologia, vinculados à disciplina Psicologia e Processos Educativos em Políticas Sociais, o evento é coordenado pela professora Lílian Caroline Urnau. Segundo os organizadores, o festival nasce do desejo de celebrar e fortalecer a identidade beradera – termo que simboliza quem vive “à beira” do Rio Madeira, da cidade, e muitas vezes das próprias políticas públicas. Os beraderos são ribeirinhos, campesinos e urbanos, atravessados pela força da resistência amazônica e pela potência criadora da cultura local.
OBSERVATÓRIO DA INDÚSTRIA PROMOVEU WORKSHOP DE TENDÊNCIAS
O Observatório da Indústria de Rondônia, em parceria com o Observatório da Indústria do Ceará, realizou na quinta-feira (29) o Workshop de Tendências, uma etapa estratégica que busca antecipar cenários e preparar o setor produtivo estadual para os desafios da Indústria 4.0, da transformação digital e da sustentabilidade. Com a presença de especialistas, representantes do setor industrial e academia, teve como objetivo central validar as tendências mapeadas e a visão coletiva sobre os caminhos futuros da economia e da indústria. Entre os temas estiveram energias renováveis, automação e robótica, bioeconomia, agricultura sustentável e outros vetores centrais de transformação. Segundo Igo Ribeiro, gerente do Observatório da Indústria de Rondônia, “O primeiro webinar do Observatório da Indústria de Rondônia marca um passo fundamental na construção de uma indústria mais preparada para os desafios do presente e do futuro”.
O CIDADÃO TRABALHA ATÉ O FIM DE MAIO SÓ PARA PAGAR IMPOSTOS
O estudo é do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação-IBPT, e se baseia em uma pessoa que ganha R$ 5 mil por mês, que, segundo as contas feitas, precisará trabalhar até o dia 29 de maio de 2025 exclusivamente para quitar suas obrigações tributárias, totalizando, portanto, 149 dias somente para pagar impostos. Ou seja, o brasileiro trabalha de 1º de janeiro até o dia 29 de maio só para pagar impostos, segundo a apuração feita, o que mostra que uma parte significativa do ano será dedicada somente a custear tributos. Isto levanta questões importantes sobre a carga tributária e sua equidade. Não é à-toa que muitos cidadãos se sentem sobrecarregados, pois o peso dos impostos compromete seu orçamento mensal, dificultando sua vida, realização de planos ou investimento e o seus próprio bem-estar.
SOBRA MESMO É PARA OS POBRES, SEGUNDO OS BRASILEIROS
Pesquisa do Instituto de Pesquisa Realtime Big Data mostra que 72% dos brasileiros afirmam que o recente aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), feito pelo Governo Federal, prejudica as camadas mais baixas da população. A margem de erro da pesquisa é de 3%, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. No total, mil pessoas foram pesquisadas entre os dias 28 e 29 de maio, em todo o país. Também 79% dos entrevistados já ouviram falar sobre o aumento do IOF, sendo que apenas 21% não tomaram conhecimento sobre o anúncio. Em seguida, o Instituto de Pesquisa quis saber quais os maiores prejudicados. Então, 72% responderam que são “os brasileiros mais pobres”, 15% disseram que são “os brasileiros mais ricos”, 9% compartilham que é “a classe média” e 4% não sabiam ou não queriam responder.
CRISE DA AZUL GERA OPORTUNIDADE PARA CONCORRENTES
A Azul (AZUL4), na quarta-feira (28), entrou com um pedido de Chapter 11, mecanismo da legislação dos Estados Unidos de recuperação judicial para reestruturar sua dívida e reduzir mais de US$ 2 bilhões em compromissos. O pedido da Azul impacta no setor aéreo brasileiro, sobretudo com os efeitos do câmbio, juros e inflação. Como o setor muito volátil toda vez que alguma empresa entra em recuperação judicial, mostra que a fraqueza estrutural do setor. Os especialistas em aviação trabalham com a hipótese de que recuperação judicial da Azul pode mudar alterar o cenário competitivo do setor aéreo brasileiro. Em especial nas rotas em que a Azul reduzir sua presença. Com a Azul em reestruturação financeira, a Gol e Latam podem ampliar sua participação de mercado. A Gol (GOLL4), prestes a sair do Chapter 11, pode se beneficiar mais da situação.
PRODUÇÃO DE CACHAÇA AUMENTA QUASE 30% EM 2024
O Anuário da Cachaça 2025 (referência ano 2024), o levantamento oficial de dados do setor, mostra que o Brasil ganhou no último ano mais 1.225 registros de Cachaça (produtos) no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), alcançando em 2024 um total de 7.223 produtos, um crescimento de 20,4 % em relação ao total de produtos registrados que havia em 2023. A média brasileira é de 5,7 cachaças registradas por estabelecimento. O Anuário aponta ainda um crescimento, pelo terceiro ano seguido, de 4% no número de estabelecimentos elaboradores de cachaça registrados, atingindo a marca de 1.266 com 49 estabelecimentos a mais em relação a 2023. Minas Gerais é o estado com mais registros, com 501 estabelecimentos, seguindo de São Paulo (179), Espírito Santo (81) e Santa Catarina (73). O estado do Ceará apresentou o maior crescimento, passando de 34 em 2023 para 47 em 2024, o que representa 38,2% de crescimento no estado. Em relação as regiões, o Sudeste lidera o ranking com mais de 800 cachaçarias, seguidas pela região Nordeste (189) e Sul (183). Segundo o documento do MAPA, o volume de produção de Cachaça declarado em 2024 atinge o montante de mais de 292.459 milhões de litros, um aumento de 29,58% em relação ao declarado em 2023.