Graças a Deus que imitei Deus e o mundo. “Aqueles que não querem imitar nada, não produzem nada” (Salvador Dali).
CRESCE A PRESENÇA FEMINIA NO RONDÔNIA RURAL SHOW INTERNACIONAL
O público presente na 12ª Rondônia Rural Show Internacional, promovida pelo governo de Rondônia, de 26 a 31 de maio, no Centro Tecnológico Vandeci Rack, em Ji-Paraná, alcançou o recorde de 446.238 mil visitantes ao longo de seis dias. Isto e a movimentação de R$ 5,1 bilhões em volume de negócios reafirmou não apenas sua importância como sua proeminência como a maior feira do agronegócio da Região Norte. Um dado significativo no evento deste ano foi o crescimento constante da participação feminina ao longo do evento. A feira, no primeiro dia, teve 34% do público constituído por mulheres, índice que foi subindo gradualmente até alcançar 42% no sexto dia. Os dados são da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), que monitorou por meio de câmeras com reconhecimento facial a entrada e saída do público. Este meio permitiu revelar um movimento consolidado de maior presença feminina no evento, especialmente em áreas como agroindústria familiar, gestão de propriedades, comercialização e participação em rodadas de negócios. Para o secretário da Seagri, Luiz Paulo, a presença feminina já não é mais exceção, é sim protagonismo. “O que observamos é reflexo de uma transformação profunda no campo. Muitas mulheres que passaram pela feira estão à frente de empreendimentos rurais, lideram associações e têm buscado conhecimento técnico para crescer”. A maior concentração de público foi registrada no quinto e sexto dia, com mais de 180 mil pessoas, coincidentemente os dias com maior presença de mulheres. Isto mostra que a feira também é vista como espaço de networking e troca de experiências por agricultoras, empreendedoras, estudantes e profissionais do setor. Também vale destacar a presença de jovens e estudantes das áreas de ciências agrárias, que participaram ativamente das programações técnicas, oficinas e palestras. A faixa etária predominante entre os visitantes esteve entre 21 a 30 anos, perfil compatível com a nova geração de produtores, que alia tradição, tecnologia e visão de mercado.
AEROPORTOS DA REGIÃO NORTE BATEM RECORDE DE PASSAGEIROS EM ABRIL
Os aeroportos do Norte do Brasil registraram, em abril, um marco histórico: mais de 888,4 mil passageiros embarcaram e desembarcaram nos terminais da região, o maior volume de viajantes para o mês nos últimos cinco anos. Em relação ao mesmo período de 2024, o crescimento foi de quase 13%. Do total de viajantes, 864.262 usaram voos domésticos, enquanto 24.145 viajaram em voos internacionais. No centro deste crescimento o Aeroporto de Porto Velho, em Rondônia, teve um aumento de 59,3%, com 52.369 passageiros transportados, frente aos 32.860 registrados no mesmo período do ano anterior. Em seguida vem o Aeroporto Internacional de Belém- Júlio Cezar Ribeiro (Val-de-Cans), com 34,3% de todo o tráfego aéreo da região, cerca de 305 mil passageiros movimentados. Em terceiro lugar o Aeroporto Internacional de Manaus- Eduardo Gomes, responsável por 27,4% do fluxo, o equivalente a 243 mil viajantes. Juntos, Belém e Manaus, representam mais de 61% da movimentação aérea da Região Norte, reforçando o papel estratégico dos dois terminais como principais portas de entrada e saída da Amazônia, fundamentais para a logística, o turismo e a integração regional.
GOVERNO LULA CRIOU OU SUBIU IMPOSTOS 24 VEZES DESDE SUA POSSE
A Gazeta do Povo fez um levantamento, contando com o aumento do IOF, que o governo Lula da Silva já fez 24 anúncios de criação ou elevação de impostos desde o início do atual mandato. O que corresponde a um anúncio a cada 37 dias, em média. As medidas que se iniciaram já desde 1º de janeiro de 2023 foram as seguintes: Reversão de alíquotas de PIS/Cofins sobre receitas financeiras de grandes empresas; PIS, Cofins e Cide voltaram a incidir sobre gasolina e etanol; Criação de imposto sobre exportação de petróleo; ICMS foi retirado da base de cálculo de créditos de PIS/Cofins; Taxação de apostas esportivas eletrônicas (bets); Criação de imposto sobre importações de e-commerce; Elevação de IPI para armas de fogo; Aumento do imposto de importação de painéis solares; Fim da isenção para importação de veículos elétricos; IRPJ e CSLL voltam a incidir sobre benefícios fiscais; Limite ao uso de Juros sobre Capital Próprio; “Come-cotas” sobre fundos exclusivos; Tributação de rendimentos no exterior (offshores); Volta do PIS e Cofins sobre diesel e biodiesel;Extensão da “taxa das blusinhas” para compras abaixo de US$ 50; Retorno do DPVAT e revogação após negociação com o Congresso; IVA estimado em 28%, com trava de 26,5%; Criação do “imposto do pecado”; Criação de imposto sobre altas rendas e taxação de dividendos; Imposto mínimo de 15% sobre lucros de multinacionais; Aumento para 25% do imposto de importação de aço e ferro; Reoneração da folha de pagamento de municípios e de setores econômicos; Fim do Perse e Aumento do IOF. Além das medidas citadas na lista acima, o governo Lula planeja taxar as big techs – empresas como Meta (dona do WhatsApp, Instagram e Facebook), Alphabet (dona do Google e do YouTube), Microsoft, Amazon, Apple e Netflix. E congelou R$ 31,3 bilhões no orçamento no último pacote fiscal do governo. Para o advogado tributarista Luís Garcia, sócio do Tax Group e do MLD Advogados Associados, os aumentos recentes são emergenciais, servindo para cobrir déficits públicos acima do esperado. “Isso traz insegurança jurídica e afasta investimentos do país, o que pode reduzir arrecadação futura, num preocupante círculo vicioso”.
ECONOMIA MUNDIAL VAI CRESCER MENOS EM 2025
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) fez uma revisão da projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial de 2025 de 3,1% para 2,9% por conta da desaceleração das economias. O maior impacto provém dos Estados Unidos. Para a OCDE, o PIB dos EUA deve crescer 1,6 % neste ano, bem menos do que os 2,2% previstos anteriormente. E o crescimento esperado para 2026 também recuou, caindo para 1,5%. O ajuste nas estimativas reflete o aumento da incerteza econômica global provocada pela política comercial imprevisível com os problemas tarifários. A causa da desaceleração são as sucessivas ameaças e imposições de tarifas sobre países parceiros, especialmente China e União Europeia. A OCDE também cortou as expectativas de expansão para outras economias, como Alemanha, Japão e Reino Unido, citando a desaceleração do comércio mundial e o ambiente de negócios deteriorado.