A prática do balonismo no Brasil é vista como atividade aerodesportiva, e, por isso, os voos de balão são feitos por conta e risco dos envolvidos

Governo planeja regulamentação do balonismo após tragédia (Foto: canva)
O Ministério do Turismo informou que pretende avançar a regulamentação da exploração do balonismo para fins turísticos no Brasil. Uma reunião com entidades interessadas está prevista para essa semana. A iniciativa foi acelerada dias após a queda de um balão, no sábado (21/06), quando oito pessoas morreram, em Praia Grande, Santa Catarina.
“A expectativa é de que haja um avanço significativo nesse processo, em decorrência de uma reunião com as entidades envolvidas no tema”, informou o Ministério do Turismo, que disse discutir o assunto desde o início deste ano. Atualmente, a prática do balonismo no Brasil é vista como “atividade aerodesportiva”, e, por isso, os voos de balão são feitos “por conta e risco dos envolvidos”.
Não existe, por exemplo, nenhuma habilitação técnica para pilotos de balão de ar quente nem certificação para atestar a segurança dos equipamentos. De acordo com o Ministério do Turismo, o objetivo do governo é fazer com que o país “possua uma regulamentação específica e clara para a operação de voos de balão visando garantir a segurança dos praticantes, além de impulsionar o desenvolvimento desse segmento no Brasil”.
As prefeituras de Praia Grande (SC) e de Torres (RS) dizem buscar há anos uma regulamentação e maior profissionalização da atividade, diante do aumento da prática e do impacto dos passeios turísticos sobre a economia regional. Após o acidente, a Confederação Brasileira de Balonismo disse em nota, ter objetivo de fomentar a prática esportiva do balonismo, mas afirmou que não possui qualquer competência para regular ou fiscalizar passeios turísticos em balões de ar quente.
*Informações do Jornal O Sul
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