A Amazon MGM Studios entra na reta final da escolha de seu próximo diretor, e a lista de finalistas indica caminhos bastante distintos para a franquia

Os diretores mais cotados para dirigir o novo filme do James Bond
Foto: Divulgação/Amazon MGM Studios / Rolling Stone Brasil
Com planos de levar James Bond de volta aos cinemas em 2027, a Amazon MGM Studios entra na reta final da escolha de seu próximo diretor, e a lista de finalistas indica caminhos bastante distintos para o futuro da franquia. Os produtores David Heyman e Amy Pascal já iniciaram reuniões com nomes de peso, cada um trazendo uma assinatura estética e narrativa que pode redefinir a nova fase do espião.
Entre os nomes inicialmente considerados, Alfonso Cuarón (Gravidade) deixou a disputa. Segundo o jornalista Jeff Sneider, Jonathan Nolan (Fallout) e Paul King (Wonka) seriam hoje os favoritos na avaliação dos estúdios. Além deles, Denis Villeneuve (Duna), Edgar Wright (Em Ritmo de Fuga) e Edward Berger (Conclave) também estão em pauta.
Segundo rumores, Edward Berger já apresentou sua proposta e é, por ora, o único com um pitch formalizado. Reconhecido por seu olhar realista e rigor técnico, Berger poderia trazer um 007 mais sombrio, psicológico e ancorado em tensões políticas contemporâneas.
Já Denis Villeneuve, atualmente à frente da franquia Duna, representa a opção por uma abordagem épica e visualmente grandiosa. Embora seja um nome sempre especulado em grandes propriedades, sua agenda lotada pode ser um fator complicador.
Edgar Wright surge como uma possibilidade interessante para quem defende um Bond com mais energia pop e personalidade autoral, misturando ação estilizada com humor britânico, um resgate possível ao charme de eras anteriores.
Jonathan Nolan, irmão de Christopher Nolan (Oppenheimer), que também já foi cotado para o cargo, seria, por sua vez, um caminho para aprofundar a complexidade narrativa e moral de Bond, possivelmente aproximando a franquia de tramas mais densas e tecnológicas, alinhadas à sua experiência em ficção científica e thrillers de espionagem.
Já Paul King, embora tido como favorito dos produtores, desponta como uma escolha surpreendente, mas elogiada por sua habilidade de equilibrar tom leve, sofisticação estética e forte apelo emocional, o que poderia renovar a franquia em termos de sensibilidade e amplitude de público.
Os produtores vão discutir qual a melhor ideia apresentada, e a definição sobre quem vai ficar com o cargo deve acontecer até setembro. A ideia é começar as filmagens no ano que vem, e um novo ator pro papel de Bond só será escalado quando o roteiro estiver em estágio avançado.
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