Objeto sagrado e símbolo local foi retirado de torre no interior do município; polícia investiga o caso
Um furto que gerou revolta e tristeza abalou os moradores da comunidade Sítio Bindé/Telharia Schmidt, no interior de Campo Novo, nesta quinta-feira (24). O sino da capela local, elemento carregado de valor histórico e espiritual, foi furtado da torre externa da igreja, surpreendendo a todos pela ousadia do crime.
Foto: Canva / ilustrativa / Porto Alegre 24 horasA ausência do objeto foi notada no final da tarde, mas ainda não se sabe o horário exato da ação criminosa. Um boletim de ocorrência será registrado na manhã desta sexta-feira (25), e a Polícia Civil já investiga o caso.
O sino, além do valor simbólico para a fé católica, também possui valor material, levantando suspeitas de que o furto possa estar ligado à revenda ilegal de metais no mercado clandestino.
Crime de receptação também é investigado
A Polícia Civil alerta que comprar ou revender objetos furtados configura crime de receptação, conforme o Artigo 180 do Código Penal Brasileiro, que pune quem "adquire, recebe, transporta, conduz ou oculta, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime".
A investigação deve considerar tanto o furto quanto possíveis envolvidos na compra ou ocultação do sino, que pode ter sido derretido para reaproveitamento do material.
Indignação e tristeza na comunidade
O furto de um item tão emblemático atingiu em cheio a população local, que se vê desrespeitada em sua fé e história. Para os moradores, o sino representa muito mais do que um objeto físico: ele é símbolo de união, tradição e espiritualidade.
"Levar o sino de uma igreja é mais do que um crime patrimonial, é um atentado contra a nossa fé", comentou um morador.
A comunidade agora espera por respostas e pede a colaboração da população com qualquer informação que leve à identificação dos autores do crime. O objetivo é não apenas recuperar o sino, mas também garantir que os responsáveis sejam punidos com o rigor da lei.
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