Porto Velho, RO – A capital de Rondônia foi palco de um episódio de tensão na tarde desta terça-feira, 19 de agosto, quando professores em greve invadiram o Centro Político Administrativo (CPA). A manifestação, que reivindica melhores salários e condições de trabalho, escalou para a ocupação das dependências do complexo governamental.
O Contexto da greve
O movimento paredista dos educadores já dura semanas, com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Rondônia (SINTERO) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) à frente das negociações. As entidades rejeitaram uma proposta do governo do estado, considerando-a insuficiente para atender às demandas da categoria. A greve, segundo os sindicatos, continua forte em todo o estado, com adesão maciça dos profissionais.
A invasão
A invasão foi registrada por veículos de imprensa locais. Vídeos e fotos mostram o momento em que os manifestantes, munidos de cartazes e faixas, rompem a barreira de segurança e adentram as instalações do CPA. A ação gerou um clima de tumulto e preocupação, exigindo a intervenção das autoridades para tentar conter a situação e evitar confrontos.
Reivindicações e próximos passos
O ato de hoje reforça a insatisfação da categoria com as negociações em andamento. Os professores exigem uma valorização salarial que reflita a importância de sua profissão e melhores condições para o exercício de suas atividades.
Apesar da tensão, o SINTERO reafirma a intenção de manter a mobilização até que uma proposta satisfatória seja apresentada pelo governo. O episódio da invasão do CPA indica que o movimento grevista está disposto a endurecer a postura para ter suas reivindicações atendidas. O governo, por sua vez, ainda não se pronunciou sobre o ocorrido. O desdobramento da situação ainda é incerto, e a expectativa é de que novas rodadas de negociação ocorram nos próximos dias.
Redação Diário O Norte