
E o custo disto sempre será mais alto do que estamos dispostos a pagar, mas sempre se paga. “Há pessoas as quais não é fácil conviver, mas que jamais se podem abandonar” (Thomas Mann ).
RONDÔNIA SE DESTACA EM SERVIÇOS DIGITAIS
Divulgado pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP-TIC), que Rondônia no Índice de Oferta de Serviços Públicos Digitais 2025 conquistou o nível máximo em três categorias e subiu cinco posições no ranking nacional em dois anos, ficando entre os melhores do país. O resultado foi anunciado durante a abertura do 52º Seminário Nacional de TIC para a Gestão Pública (Secop 2025), maior evento de tecnologia para gestão pública do Brasil, realizado em Brasília. Eis em que se destacou o estado:
Serviços Digitais: Acima da Média Nacional Com 40,50 pontos, Rondônia recebeu avaliação “Muito Boa” na oferta de serviços públicos digitais, superando a média nacional (32,33).
Capacidades para a Oferta Digital: Nível Ótimo O estado conquistou o nível máximo na capacidade técnica e institucional para oferta de serviços públicos digitais, e está ao lado de apenas 10 estados com melhor desempenho do Brasil.
Normatização: Nível Ótimo Rondônia conquistou a 2ª colocação na implantação de normas e diretrizes para modernização dos serviços digitais. E foi o estado que mais apresentou aumento nas pontuações nesse quesito em comparação com o ano passado.
*Inclusão nos serviços públicos: Nível Ótimo Com o uso da linguagem simples nos portais de serviços, Rondônia aparece com alta pontuação (4,5 em 5) e alcança o nível máximo.
O superintendente da Setic, Delner Freire, destacou que Rondônia tem avançado de forma consistente ano após ano. “Subimos da 17ª colocação em 2023 para a 14ª em 2024, e agora conquistamos o 12º lugar. É uma conquista coletiva, fruto do trabalho de uma equipe comprometida e da integração entre os órgãos estaduais. Seguimos firmes no propósito de construir um estado cada vez mais digital e eficiente.”
MÉRITO LEGISLATIVO
Segundo me informa o reconhecido jornalista Marcelo Freire do Valor & Mercado RO, a Assembleia Legislativa de Rondônia, na última terça-feira (5), aprovou por unanimidade, decreto legislativo concedendo homenagem com a Medalha do Mérito Legislativo ao presidente da Federação do Comércio do Estado de Rondônia (Fecomércio), Raniery Araújo Coelho. A proposta é de autoria do deputado Alex Redano (Republicanos) em reconhecimento ao imenso trabalho do presidente da Fecomércio desenvolvido para o Estado de Rondônia.
41º ARRAIAL FLOR DO MARACUJÁ
Os dez dias da 41ª edição do arraial Flor do Maracujá chegaram ao fim, neste último domingo (10) com a participação de 42 agremiações e a vitória do grupo JUABP e do boi-bumbá Az de Ouro. A quadrilha JUABP (1992) é da comunidade da Bom Pastor, no Bairro Areal Floresta. Nos anos de 2006, 2016 e 2019, o grupo foi campeão do festival e em 2024, a quadrilha retornou ao pódio com o segundo lugar, homenageando o clássico nordestino “O Auto da Compadecida”. Já o boi-bumbá Az de Ouro (1991) é reconhecido pelas cores azul e branco é composto por 100 pessoas. O arraial voltou a ser um sucesso não apenas por preservar a tradição e incentivar as danças, lendas, costumes e comidas típicas de Rondônia como ser um evento importante para movimentar a economia gerando renda, empregos, e impulsionando o empreendedorismo local.
AVIAÇÃO PODE PIORAR AINDA MAIS
A Azul Linhas Aéreas anunciou, em uma apresentação institucional, o fim das operações em 13 cidades brasileiras e a eliminação de 53 rotas que estão com 17% abaixo média da companhia. A empresa não especificou quais os municípios e trechos serão afetados, porém, ao ser questionada, afirmou que reavalia constantemente as operações em suas bases, como parte de um processo normal de ajuste de oferta e demanda. E que vem promovendo ajustes em sua malha levando em consideração, uma série de fatores que vão desde o aumento nos custos operacionais da aviação e a alta do dólar, até questões de disponibilidade de frota. A notícia é muito ruim para Rondônia que já sofre com problemas de aviação e diminuição de rotas sempre acabam impactando os voos para a Amazônia.
PIB E INFLAÇÃO CAEM
O Boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, aponta que o Produto Interno Bruto brasileiro terá uma queda, em 2025, de 2,23% para 2,21%; para 2026, de 1,88% para 1,87%; e para 2027, de 1,95% para 1,93%. Já as expectativas da inflação, o IPCA de 2025 passou de 5,07% para 5,05%, marcando o 11º ajuste para baixo consecutivo do índice. A mediana da inflação de 2026, também foi reduzida de 4,43% para 4,41% e para 2027, a projeção segue acima do teto da meta para este ano. As projeções para o câmbio, no entanto seguem estáveis em R$ 5,60 (2025), R$ 5,70 (2026) e R$ 5,70 (2027). Para a Selic, as projeções seguem em 15,00% no fim de 2025, 12,50% em 2026 e 10,50% em 2027.
NÃO É UMA QUANTIDADE NORMAL
É evidente que nem todas as decisões de tribunais são aprovadas pelos atingidos e alguns se revoltam. Assim sempre é esperável um certo grau de insatisfação, mas um notável advogado, em conversas particulares, me dizia que, mesmo para quem defende que os ministros não devem sofrer impeachment, as coisas pesam quando se tem uma quantidade de pedidos como as que chegaram até o senado desde 2021. São até agora 70 pedidos de impeachment parados contra ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Esta quantidade considera os pedidos que Davi Alcolumbre, no seu 1º mandato, arquivou todas as ações existentes. Mas, no momento, existem 30 pedidos somente contra Alexandre de Moraes, que responde por 41% das representações contra integrantes da Corte. O presidente do Supremo, Roberto Barroso, aparece depois com 19 pedidos. Gilmar Mendes (7), Dias Toffoli (4), Edson Fachin (4), Flávio Dino (3), Carmen Lúcia (3) e Luiz Fux (2). Dos 11 ministros só 3 não têm pedidos de impeachment contra si: André Mendonça, Nunes Marques e Cristiano Zanin. De 4 de janeiro a 24 julho, houve mais pedidos de impeachment de ministros do que, em dois anos (2024 e 2023). Foram 12 este ano, 2 no ano passado e 10 em 2023. É um sintoma efetivo da falta de normalidade institucional.