Estruturas improvisadas de papelão, colchões e até barracas ocupam o espaço, que fica em uma área residencial, a poucos metros da Praça da Cruz Vermelha

A calçada do Ambulatório de Fisioterapia do Instituto Nacional do Câncer (Inca), na Rua Washington Luiz, no Centro do Rio, virou ponto de concentração de moradores de rua. Estruturas improvisadas de papelão, colchões e até barracas ocupam o espaço, que fica em uma área residencial, a poucos metros da Praça da Cruz Vermelha.
O cenário, que se arrasta há meses, é somado a um problema antigo da própria praça, tomada por pessoas em situação de rua. Moradores afirmam que a região perdeu a função de lazer e convivência, hoje marcada por consumo de crack, lixo acumulado e conflitos frequentes.
Na Washington Luiz, a cena tem sido apelidada de “cracolândia”. Um vídeo enviado à reportagem mostra as construções improvisadas e traz o relato de uma moradora: “Aqui existe um forte tráfico de crack. Muita gente vem para ficar, a calçada está tomada por lixo e a situação é insuportável”.
A Polícia Militar chegou a fazer uma operação no local recentemente para identificar os ocupantes.
O DIÁRIO DO RIO procurou a Secretaria de Ordem Pública (Seop), que informou que a responsabilidade é da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS). A Seop disse que pode dar apoio de segurança em ações da SMAS, mas que isso ainda não ocorreu. A reportagem também entrou em contato com a Secretaria de Assistência Social, que até o fechamento desta publicação não respondeu.
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