
Todos nós. “Vou morrer sem realizar o meu grande sonho: não morrer” (Luiz Fernando Verissimo).
ELEIÇAO DA LIESER É VIRADA DE CHAVE
Com o comparecimento maciço dos representantes das escolas de samba de Rondônia, neste domingo 31 de agosto, no auditório da Escola Municipal de Musicalização Francisco Lazaro Laio, no Eldorado, em Porto Velho, ocorreu o processo eleitoral da Liga das Escolas de Samba de Rondônia-LIESER conforme convocação para regularizar questões documentais, eleger e dar posse aos novos dirigentes. Na ocasião, a solenidade foi presidida por Francisco Leilson Filho, que, com habilidade e segurança conduziu toda a sessão. No final, com um voto divergente, ou seja, de forma quase consensual, foi aprovado o estatuto, com apenas uma modificação, e eleitos como presidente Ana Lucia Barroso, como vice Pai Beto da Escola de Samba São João Batista e como presidente do conselho é Marina Falcão da Escola de Samba Império. É um momento histórico da entidade. Uma volta por cima, uma virada de chave na história das escolas de samba, pois, finalmente, com o estatuto renovado e conectado com a legislação, vai ser possível dar um impulso na organização de nosso carnaval. O nosso carnaval, infelizmente, ainda é muito subestimado mesmo com grandes nomes. É preciso ressaltar que a Liga tem como presidentes beneméritos o Bainha e o Maracanã Isto poucas entidades possuem, ninguém tem, é um patrimônio vivo do samba e esta nova gestão vai ser focada em buscar a união de todos para a valorização do nosso patrimônio e resgatar o desfile.
A CIDADE QUE NÃO EXISTE MAIS
Júlio Olivar, uma referência de nossa literatura, divulgando que estão sendo realizadas as filmagens do longa-metragem de sua obra 'A Cidade que Não Existe Mais', que resgata a história de Santo Antônio do Rio Madeira, antiga cidade anterior a Porto Velho nas margens do Madeira que foi fundada por missionários jesuítas. A cidade que foi o maior município do planeta acabou sendo extinta em 1945 e incorporada a Porto Velho. Com roteiro dele e direção de Marcos Nobre promete ser um belo longa com previsão de lançamento ainda neste final de ano.
É PRECISO REPENSAR O BRASIL
O Brasil permanece faz décadas necessitando de mudanças, mas continuamos ignorando a desindustrialização, a forte dependência de insumos externos e a falta de um projeto nacional de desenvolvimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informa que cerca de 60% dos insumos industriais usados na produção nacional, especialmente em setores estratégicos como tecnologia e bens de capital são importados. Esta dependência nos torna vulnerável a choques externos, como variações cambiais, rupturas e barreiras comerciais de outros países. Não parece ser um grande problema quando há normalidade nas relações, o que acontece no momento, e, principalmente quando não se tem uma estratégia clara para enfrentar os problemas. A imposição do tarifaço norte-americano, por enquanto, com a queda do dólar, a bolsa se mantendo em alta e até certos alimentos diminuindo os preços em vista da baixa nas exportações parece ser favorável ao país. Não é. Nós temos bem aí, na nossa frente, tempos difíceis. E não os atravessaremos sem problema sem repensar a nossa realidade atual na qual a iniciativa privada se depara com um ambiente de negócios hostil e a falta de segurança jurídica. É preciso buscar uma solução, pois se continuamos meramente reagindo aos movimentos caóticos dos choques externos, certamente, o preço será muito alto para a nossa população.
PIB DE 2025 SOBE A PREVISÃO EM 0,01%
A pesquisa Focus, do Banco Central, nesta segunda-feira (1), indica que para o Produto Interno Bruto, os agentes ajustaram as expectativas para este 2025 de 2,19% ante 2,18% na semana anterior, e realizaram movimento de mesma magnitude ao estimar o crescimento da economia para 2026, agora em 1,87% ante 1,86%. Já a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) -a inflação oficial do país- foi de 4,86% para 4,85% este ano. Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,33% para 4,31%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,94% e 3,8%, respectivamente. A estimativa está acima do teto da meta de inflação do BC, que definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5% para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fechou a queda nos preços dos alimentos ajudou a segurar o índice. No acumulado em 12 meses, o IPCA alcançou 5,23%, acima do teto da meta de até 4,5%.
TURISMO EM ALTA EM 2025
Um setor que, em meio a crise, continua indo bem é o do turismo nacional, com expectativa de movimentar R$ 100,3 bilhões até o fim deste ano, um crescimento de 12,1% em comparação ao ano passado, segundo pesquisa da IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros. Nos cálculos deste valor são levadas em conta despesas com alimentação, hospedagem, passagens aéreas e de ônibus, combustível e excursão. Na liderança do ranking nacional, São Paulo responderá por R$ 31,2 bilhões dos gastos; seguido por Minas Gerais com R$ 13,8 bilhões; Rio de Janeiro com seus R$ 7,8 bilhões e o Paraná, na quarta posição, com R$ 6,7 bilhões nas despesas com viagens. Na abertura de empresas do segmento, o IPC Maps, aponta um crescimento mais moderado. De 2024 para cá, apenas 3.072 novas unidades foram instaladas no País, um acréscimo de 3,9%, com um total de 81.503 estabelecimentos. Esta alta deve-se, principalmente, às Empresas de Pequeno Porte (EPP), que sozinhas foram responsáveis pela abertura de 1.051 unidades no período, o que representou um avanço de 17,3% no cenário empresarial nacional.