As apurações apontaram fraudes no CPNU 2024 e em certames das Polícias Civis de Pernambuco e Alagoas, Universidade Federal da Paraíba, Caixa e Banco do Brasil.
A Polícia Federal (PF), com o apoio do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, deflagrou, nesta quinta-feira, 2 de outubro, a Operação Última Fase, com o objetivo de desarticular organização criminosa especializada em fraudes a concursos públicos.

Agente da PF em operação.
Foto: Divulgação/PF / Portal de Prefeitura
Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão preventiva e diversas medidas cautelares, incluindo afastamento de cargos públicos e sequestro de bens, nos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas. As medidas contaram com o apoio do Ministério Público Federal na Paraíba.
As investigações apontaram fraudes no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) de 2024 e em certames das Polícias Civis de Pernambuco e Alagoas, Universidade Federal da Paraíba, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
Os investigados foram excluídos dos processos seletivos, afastados dos cargos públicos já ocupados e poderão responder pelos crimes de fraude em certame de interesse público, lavagem de dinheiro, organização criminosa e falsificação de documento público.
A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, vem ampliando mecanismos de fiscalização para garantir maior segurança, transparência e integridade nos processos seletivos realizados em todo o país.
Da redação do Portal com informações da Polícia Federal.
Fraude no Banco do Brasil
O Banco do Brasil foi condenado a pagar R$ 300 mil por dano moral coletivo, após ficar comprovado que utilizava estagiários de forma irregular em suas agências de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, segundo aponta matéria do Diario de Pernambuco.
Ainda de acordo com o Diario, sentença foi dada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6) e confirmada, por unanimidade, pela Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
De acordo com as apurações, o banco direcionava estagiários de níveis superior, médio e técnico para a realização de tarefas administrativas, como arquivamento de documentos, cópias, digitalização e atualização de planilhas. Essas atividades, segundo a Justiça, não tinham ligação com a formação acadêmica dos jovens e serviam como forma de substituir empregados contratados, reduzindo custos para a instituição.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) foi responsável pela ação, a partir de inquéritos que coletaram depoimentos e documentos junto ao banco, universidades, agências de estágio e conselhos profissionais.
https://www.terra.com.br/noticias/brasil/cidades/pf-faz-operacao-em-pernambuco-e-outros-estados-contra-fraudes-em-concursos-publicos,b9e6e2585749402d242f0c5a9a2df73fsnfhqxzp.html?utm_source=clipboard