
Isto era antigamente. Agora parece que desce sempre mais. “A moral dos políticos é como elevador: sobe e desce. Mas em geral enguiça por falta de energia, ou então não funciona definitivamente, deixando desesperados os infelizes que confiam nele” (Apparício Torelly).
CARAVANA DA SOLAR COCA-COLA EM RONDÔNIA
A Caravana de Natal da Solar Coca-Cola iniciou sua jornada pelo país. No Norte, os caminhões iluminados que transportam o Papai Noel percorrerão 6 estados, passando por 17 cidades com apresentações em capitais, municípios do interior e regiões metropolitanas. Na rota de 2025, cinco cidades de Rondônia receberão a ação que ilumina as ruas e envolve crianças, jovens e adultos em momentos de alegria e encantamento: Vilhena (01/12); Cacoal (02/12); Ji-Paraná (03/12); Jaru (04/12); e Porto Velho (05/12). O desfile, com Papai Noel como protagonista, integra a campanha de Natal da Solar Coca-Cola, que traz o tema “Pegue uma Coca-Cola e Viva o Natal”. Quatro caminhões iluminados seguirão o trajeto da Caravana, passando por pontos estratégicos das cidades, garantindo que a comunidade próxima tenha a oportunidade de acompanhar a passagem da Caravana. Natasha Castro, gerente de Marketing da Solar Coca-Cola afirma que “Levar a magia do Natal para cada canto do país é um desafio emocionante. Este ano, com os caminhões iluminados contando com a presença do Papai Noel, conseguimos transformar ruas e praças em pontos de encontro para toda a comunidade. Ver a alegria de crianças, jovens e adultos nos motiva a fazer cada parada especial e inesquecível”. É possível acompanhar a rota da caravana pelo link https://natal.coca-cola.com.br/.
EMPRESÁRIOS DO COMÉRCIO OTIMISTAS EM RELAÇÃO AO FINAL DO ANO
Uma sondagem realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-Fecomércio/RO, com 140 empresários no começo da segunda quinzena de novembro, aponta que, em relação a 2023, 54,6% dos empresários do comércio acreditam que o volume de vendas para o Natal será maior; outros 31,2% acham que será igual e, apenas 14,3% acreditam que o índice será menor. A expectativa da maioria dos empresários é um aumento do faturamento do comércio em relação a 2024, em média, 4,5%. Talvez, neste período, os resultados podem ser melhores, de vez que segundo o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) até dezembro de 2025, o pagamento do 13º salário deve injetar na economia brasileira cerca de R$ 369,4 bilhões, o que representa 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Cerca de 95,3 milhões de brasileiros serão favorecidos com rendimento adicional, em média, de R$ 3.512,00. A estimativa é de que, em Rondônia, o pagamento do 13º salário produza uma movimentação financeira de R$ 2,2 bilhões.
ISENÇÃO DO IR PROVOCA POLÊMICA
O Projeto de Lei nº 1.087/2025, aprovado pelo Congresso Nacional, que introduziu alterações significativas na tributação das pessoas físicas, foi sancionado por Lula da Silva. Trata-se da ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda (IRPF) para rendimentos mensais de até R$ 5.000,00, com uma alíquota reduzida e deduções escalonadas para rendimentos entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350,00. Além disto, o texto estabelece uma tributação mínima progressiva para contribuintes com rendimentos anuais superiores a R$ 600.000,00, com alíquota que pode atingir até 10%. Estima-se que as alterações beneficiarão diretamente 13,3 milhões de pessoas (28% da base formal de trabalhadores). Há uma discussão sobre a questão dos impactos reais da medida. Alega-se que a medida envolve a criação de um regime tributário "paralelo" ou descontos específicos, sem uma correção estrutural e permanente da tabela progressiva do IR, que permanece defasada em relação à inflação. Isto cria distorções e uma potencial "armadilha" onde um pequeno aumento salarial pode fazer o trabalhador sair da faixa de benefício e pagar muito mais imposto. Embora o governo alegue que o impacto será neutro, pois o que se perde embaixo será compensado pela tributação dos mais ricos, muitos economistas apontam que a medida deve impactar numa diminuição do PIB-Produto Interno Bruto por retirar recursos dos investimentos para aumentar temporariamente a demanda. De todo modo a correção da tabela continua defasada na medida em que não houve uma correção da tabela do IR, apenas a aplicação da isenção e descontos para essas novas faixas de renda. Também os impactos reais somente serão sentidos na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2027, ano-base 2026.
DISCURSO X REALIDADE
Ainda a respeito do sancionamento da lei do IR até hoje não houve nenhuma explicação plausível, uma justificativa técnica para o limite de R$ 5 mil para a isenção. É só um número de bom apelo eleitoral, excelente para um discurso fácil, mas sem nenhuma base sólida para a escolha desta cifra. E, enquanto, se distribui benefícios para alguns, aumenta os impostos para a classe média e alta. Consoante com o discurso de Lula de que “muito dinheiro na mão de poucos significa miséria, mas pouco dinheiro na mão de muitos significa distribuição de riqueza”. E com a complementação ilustrativa de que “o crescimento tem por base o consumo”. Nem é preciso entender de economia para saber o crescimento se dá somente via produção e que ao retirar dinheiro de quem tem para quem não tem se aumenta o consumo, mas se compromete a poupança e os investimentos futuros. Mas, para que entender de economia quando não se depende dos seus resultados? Lula vai viver bem com ou sem efeitos negativos da medida sancionada do IR. O que não se faz, de fato, é procurar fazer justiça tributária na medida em que nos países com maior grau de justiça impostos são pagos por quase todos, como acontece na Noruega (93%) ou na Dinamarca (90,6%) enquanto que no Brasil, com a nova isenção, só 34 milhões de brasileiros (16% da população) deverão pagar IR a partir do ano que vem. E a medida, ao taxar dividendos, incide numa gritante bitributação.
