O conselho foi convocado para uma reunião de emergência
Textor.
Foto: Wagner Meier/Getty Images / Esporte News Mundo
Em resposta à medida do clube social do Botafogo na justiça, John Textor convocou os membros do conselho internacional da Eagle Football. Segundo o "GE", a convocação é para tentar resolver as questões jurídicas e o impasse com o presidente João Paulo Magalhães Lins.
Em suas declarações, o acionista majoritário da SAF do clube se referiu ao associativo como sendo um "adversário" e disse que a decisão da justiça é negativa para o clube. A decisão fez com que o clube-empresa tivesse que solicitar aprovação do social para realizar qualquer transação financeira, incluindo a venda de jogadores.
Existem diferentes empresas dentro da Eagle Football: a empresa-mãe é que tem John Textor e diferentes acionistas; ela é acompanhada pela Eagle BIDCO, que tem apenas o americano como dono; por último vem a Eagle MIDCO, com os membros do conselho.
A movimentação da justiça colocou o orçamento de 2026 do clube sob risco de ser afetado. O time vai ter uma folha salarial menor por conta da briga entre Eagle e Ares e, por conta disso, o clube via a venda de jogadores como essencial para fazer caixa. Na visão da SAF, a decisão vai dificultar a arrecadação de receita nos primeiros meses do ano que vem.
Por conta de todos os acontecimentos nos últimos meses, Textor e João Paulo não se falam mais. Com isso, Thairo Arruda, CEO da SAF, é quem tem feito a comunicação com o clube social nos bastidores.
Thairo Arruda, CEO do Botafogo
Foto: Vitor Silva/Botafogo / Esporte News Mundo
Fora isso, uma figura antiga e forte na política do clube voltou a aparecer: Carlos Augusto Montenegro, presidente na conquista do título do Brasileirão de 1996. O ex-dirigente é um dos aliados de Magalhães na ação e é um dos maiores entusiastas da medida. Mesmo tendo gratidão a John Textor, ele apoiou a entrada na justiça.
Entrada na justiça fez com que o americano convocasse a reunião de diretores da Eagle para conseguir uma resolução rápida e a medida não atrapalhe o clube na busca por reforços e recursos fora de campo no ano que vem. Por outro lado, o clube social vê a medida como sendo uma forma de monitorar a SAF.
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