Cruz-Maltino vive o seu pior momento na temporada e o J10 aponta os motivos que fizeram o time entrar em queda no Brasileirão

Barros é um dos poucos jogadores do Vasco que se salvam nesta crise. Matheus Lima/Vasco
Foto: Jogada10
O Vasco vive um momento delicado no Campeonato Brasileiro. Com a derrota para o Bahia na 34ª rodada, o Cruz-Maltino chegou à quinta derrota consecutiva, o que ligou o alerta contra o rebaixamento. Mas o que explica essa queda brusca de rendimento? O Jogada10 buscou a resposta e listou cinco pontos que ajudam a elucidar a crise.
Desmobilização e falta de confiança
Um dos motivos centrais do mal momento é a desmobilização do elenco. Antes das cinco derrotas, o Vasco havia vencido quatro jogos seguidos. O técnico Fernando Diniz admitiu que o nível de concentração caiu muito nos últimos jogos. Além disso, os resultados ruins acabaram com a confiança de diversos jogadores que estão rendendo bem abaixo do que podem.
Mais expulsões do que gols
O Vasco tem o quinto melhor ataque do Brasileirão, com 50 gols, empatado com o Botafogo. No entanto, nas últimas cinco rodadas, o time marcou apenas uma vez, na derrota para o Juventude, por 3 a 1. A previsibilidade ofensiva somada a queda técnica de jogadores como Nuno Moreira, Andrés Gómez e Rayan, explicam a esterilidade do time, que tem duas expulsões nesta sequência de cinco derrotas.
Barros é um dos poucos jogadores do Vasco que se salvam nesta crise. Matheus Lima/VascoFoto: Jogada10
Defesa virou peneira
Antes da sequência de derrotas, o Vasco estava há três jogos sem ser vazado, o que culminou nas vitórias sobre Fortaleza, Fluminense e Red Bull Bragantino. A boa fase defensiva tinha como expoente a dupla de zaga formada por Cuesta e Robert Renan. No entanto, assim como todo o time, os zagueiros apresentaram falhas nos últimos jogos. A oscilação de Hugo Moura e Tchê Tchê também ajuda a explicar a fragilidade do sistema defensivo vascaíno.
Território amigável
Duas das cinco derrotas em sequência do Vasco foram em São Januário. O Cruz-Maltino perdeu para o São Paulo, jogo que iniciou a crise, mas teve uma atuação aceitável e poderia até ter tido uma melhor sorte. No entanto, contra o Juventude, a equipe mereceu perder, tanto que levou a virada ainda no primeiro tempo.
Ausência de Plano B
Todos os problemas têm relação com o técnico Fernando Diniz. Afinal de contas, como comandante do time, o treinador precisa ser responsabilizado. Diniz costuma montar a estratégia do jogo sem levar o adversário em consideração. Além disso, errou bastante nas substituições, apostando em improvisações e em jogadores que não vivem um bom momento.
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