Vamos fugir, mas só por uns tempos. “É bom sair por um tempo. Emancipar-se da rotina e contemplar a si mesmo em outro café, outro clima, outras páginas não escritas”
(Quetzal Noah). COMPLEXO DA EFMM SERÁ REABERTO ATÉ 30 DE ABRIL
Por um acordo celebrado, no último dia 13 de março, durante reunião na sede do Ministério Público Federal (MPF), a Prefeitura Municipal de Porto Velho acertou que o Complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) será parcialmente reaberto ao público em 30 de abril, com acesso às praças e ao museu. A reabertura será possível devido a que, durante os próximos três meses, a Prefeitura de Porto Velho fará a gestão direta do museu, ficando responsável pela organização da visitação pública, pela vigilância e pela energia elétrica de todo o complexo e seu entorno. O museu ficará aberto de quinta a domingo. Na reunião, de iniciativa do MPF, a empresa concessionária, a Amazon Fort se comprometeu a fazer a limpeza e manutenção de toda a área, inclusive do museu, e a assumir a gestão do museu depois dos três meses da gestão direta pela prefeitura. Também foi acordado que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) vai designar os locais onde deverão ficar os banheiros químicos e a Amazon Fort seguirá as orientações na elaboração do projeto, que deve ser enviado até 22 de março ao Iphan, que, por sua vez, se comprometeu a fazer a análise do projeto até 30 de março.
PÁSCOA MOVIMENTA O COMÉRCIO E OS SERVIÇOS
Há uma boa expectativa de crescimento do volume de vendas na Páscoa, que deve ultrapassar R$ 3,4 bilhões neste ano, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que prevê aumento de 4,5% em relação ao ano passado, quando o comércio varejista registrou um movimento de R$ 3,29 bilhões na data. Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros. “A Páscoa representa uma importante data para o varejo, um período de grande movimentação comercial e oportunidades de crescimento para o setor”. A Páscoa tem a previsão de aumentar de 21,4% na importação de chocolates, correspondente a 3,35 toneladas, e 69,9% na de bacalhau, equivalente a 7,12 toneladas do produto. Em Rondônia, a projeção é de que a movimentação do comércio alcance cerca de R$ 21,4 milhões. Há uma expectativa de gasto maior do que no ano passado e, apesar de ainda não terem dados sobre o crescimento esperado, segundo o presidente da Fecomércio/RO, Raniery Araujo Coelho, “A movimentação neste período é importante para impulsionar a economia e contribuir para o crescimento do emprego e da renda. Muitas empresas do comércio e serviços, principalmente tendem a contratar mais por meio de empregos temporários nesta época do ano”, destacou. Ovos de Páscoa, chocolates, peixes, alimentos e bebidas possuem, normalmente, crescimento quando a data se aproxima.
MIDR RECONHECE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM MUNICÍPIOS DE RONDÔNIA
Enquanto as enchentes colocam o Acre em estado de emergência o Rio Machado, em Ji-Paraná, registrou, na última sexta-feira (15), o nível de 7,54 metros, o mais baixo do histórico para este período do ano. Também um decreto publicado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) aponta que as cidades de Alta Floresta do Oeste;Alto Alegre dos Parecis; Campo Novo de Rondônia; Cerejeiras; Espigão D'Oeste;Ji-Paraná; Parecis e Vilhena como em situação de emergência. Segundo o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), as previsões de chuvas nessas áreas tendem para uma seca severa durante o verão amazônico, a partir de julho. Esta tendência pode provocar graves problemas por causa dos rios e mananciais usados no fornecimento de água à população, que podem chegar em níveis críticos. E as previsões para estas regiões podem ter uma tendência de redução ainda maior, segundo informações do Serviço Geológico do Brasil (SGB). O decreto de emergência abre a possibilidade das prefeituras solicitarem benefícios econômicos, apoio logístico e de estrutura da União.
PRAZO DE DECLARAÇÃO DE IR SE INICIOU NESTA SEXTA-FEIRA
Hoje, sexta-feira, 15 de março, se inicia o prazo para a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2024. A Receita Federal do Brasil projeta receber cerca de 43 milhões de declarações até 31 de maio. A entrega ocorre via programa do IRPF 2024, baixado do site da Receita Federal ou pelo aplicativo “Meu IRPF” no celular (conta prata ou ouro do e-Gov), usando a declaração pré-preenchida. Estão obrigados a declararar todos os brasileiros que receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90 em 2023 (no ano passado era R$ 28.559,70 recebidos em 2022). Atenção para o fato de que a Receita Federal também mudou neste ano outros critérios de obrigatoriedade. São ainda obrigados a entregar a a declaração os que :- Tiveram rendimentos isentos acima de R$ 200 mil (era R$ 40 mil); Receita da atividade Rural acima de R$ 153.199,50 (era R$ 142.798,50); Posse ou propriedade de bens e direitos de R$ 800 mil (era R$ 300 mil) e, segundo a Lei 14.754/2023, quem possui bens e direitos no exterior.
PROJEÇÃO DE VENDAS DO VAREJO CONTINUA EM QUEDA
Os empresários fazem campanha e até tentam vender otimismo, mas um recente levantamento do IBEVAR - FIA Business School mostra que as vendas do varejo no período março-maio de 2024 continuam muito desaquecidas. No conceito varejo restrito, que exclui veículos e material de construção, a previsão IBEVAR – FIA é de uma queda de 0,5%, porém, no conceito varejo ampliado, a queda é bem mais forte: 3,1%. Somente os segmentos combustíveis, alimentos e material de escritório não devem variar, todos os demais apresentam estimativa de recuo. Considerando o tamanho da contração, aparece em primeiro lugar livros e revistas (-15,3%), depois tecidos e vestuário (-9,8%), veículos (-6,6%), artigos de uso pessoal (-6,4%), móveis e eletrodomésticos (-4,2%) e material de construção (-2,7%), hiper e supermercados (-0,4%) e artigos farmacêuticos (-0,2%). Segundo Claudio Felisoni de Angelo, presidente do IBEVAR e professor da FIA Business School, "os efeitos contracionistas não são apenas significativos, mas estão presentes de modo espalhado, ou seja, em praticamente todos os segmentos que compõem o varejo nacional”.