
Parece que está cada vez mais difícil. “Parece-me bem claro que o Brasil não teve ainda um bom governo, capaz de atuar com base em princípios, na defesa da liberdade, sob o império da lei e com administração profissional” (Margaret Thatcher).
BALANÇO DE 30 DIAS DA GESTÃO LÉO MORAES
A Prefeitura de Porto Velho promoveu, no auditório do Prédio do Relógio, um balanço das entregas do primeiro mês de administração do prefeito Léo Moraes, na tarde sexta-feira (31). Na ocasião foi ressaltado que, na área da educação, o Programa Faculdade da Prefeitura bateu recorde em inscrições com mais de 5 mil candidatos. Na infraestrutura, a instalação de novas manilhas na avenida Rio de Janeiro, a Operação Cidade Limpa, com a remoção de 17 mil toneladas de entulho e varrição de mais de 100 mil metros de ruas, e a implantação do primeiro ecobueiro de Porto Velho para reduzir o acúmulo de detritos. Também foi destacada a recuperação de uma máquina de escavação - o pescoçudo- para melhoria da infraestrutura viária e a realização da Operação Tapa-Buracos, com 180 toneladas de massa asfáltica aplicadas em 22 ruas, além do início da operação noturna. Na saúde, o retorno dos exames de mamografia, a disponibilização on-line de resultados de exames laboratoriais, o restabelecimento do serviço de Raio-x na UPA Leste e o decreto de Emergência na Saúde Pública. Na assistência social, a reforma do Cras Dona Cotinha, na zona Sul. No trânsito, a criação da primeira vaga exclusiva para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a extinção da faixa exclusiva para ônibus na avenida Sete de Setembro e a anulação de multas consideradas ilegais aplicadas a partir de 26 de dezembro de 2024. Em relação à iluminação pública, a revitalização de pontos importantes, como o residencial Vila Verde e a avenida Santos Dumont. Na área de cultura e turismo, o retorno do passeio da litorina no Complexo Madeira-Mamoré e a realização do 1º Bike Tour PVH. Segundo Léo Moraes “Estamos trabalhando incansavelmente para oferecer uma cidade melhor para todos os porto-velhenses. Esse é apenas o começo”.
OS MAIS IMPORTANTES TEATROS DA AMAZÔNIA SÃO INDICADOS COMO PATRIMÔNIO DA UNESCO
Dois dos mais importantes marcos culturais da Amazônia, o Teatro Amazonas, inaugurado em 1896, com sua cúpula revestida com 36 mil escamas de cerâmica pintadas com as cores da bandeira brasileira, e o Teatro da Paz, inaugurado em 1878, o maior da região com uma bela arquitetura neoclássica, foram indicados para à Lista do Patrimônio Mundial da Unesco. A avaliação das candidaturas será feita pelo Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, composto por 23 países signatários da Convenção sobre a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural. O processo envolve também uma análise minuciosa da autenticidade, integridade e impacto cultural. Caso os requisitos sejam atendidos, a inclusão na lista será oficializada em 2025 ou 2026. O dossiê submetido à Unesco apresenta documentos que comprovam a relevância das edificações. Tanto o Teatro Amazonas, em Manaus, quanto o Teatro da Paz, em Belém, foram erguidos no ciclo da borracha, entre o final do século XIX e o início do século XX. Além de serem representativas da sofisticação arquitetônica da época, os teatros simbolizam a forte ligação da região amazônica com a economia e a geopolítica internacional. A candidatura abrange ainda as áreas de entorno dos dois teatros, reforçando a importância urbana e histórica desses patrimônios. Caso a Unesco conceda o reconhecimento, os teatros poderão se beneficiar de maior visibilidade internacional, incentivos para conservação e fortalecimento das políticas de preservação.
JUROS ELEVADOS SÃO UMA TRAVA PARA O DESENVOLVIMENTO
O Boletim Focus desta segunda-feira, pesquisa semanal do Banco Central, com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos, prevê para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, um aumento de 5,5% para 5,51% este ano. Há quatro semanas a projeção foi de que a inflação fechasse o ano em 4,99%. Para 2026, a projeção da inflação também subiu de 4,22% para 4,28%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,9% e 3,74%, respectivamente. É uma estimativa cima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC este ano, que foi definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Outra projeção importante, a do Produto Interno Bruto, do mercado financeiro é de 2,06% este ano, mantendo-se no patamar da semana passada. O grande problema continua a ser o custo do endividamento brasileiro, em especial com o aumento dos juros, pois enquanto as nações desenvolvidas pagam, em média, juros de 2% sobre suas dívidas, o Brasil desembolsou, em 2023 antes dos aumentos da Selic, mais de 7%, em termos absolutos, ou seja, R$ 816 bilhões, o que subiu no ano passado e deve subir muito mais agora, o que trava nosso desenvolvimento. A grande realidade é que com a expansão dos gastos públicos e o custo de serviços da dívida o Banco Central se vê obrigado a elevar os juros (e com sua direção quase toda ligada ao governo se confirma não ser uma questão de lado, mas de necessidade econômica). A elevação dos juros impacta diretamente no ambiente de negócios e desestimula o investimento, logo tende a diminuir o produto. E a questão se agrava pelo fato de o governo ter aumentado a arrecadação e, mesmo assim, precisar de mais recursos, o que só aumenta sua demanda por empréstimos e faz a dívida subir ainda mais. É um cenário complexo e um círculo vicioso, mas a solução visível, o controle dos gastos, não parece ser uma opção possível com Lula e Haddad no comando do país.