Sonhe mesmo que o sonho seja impossível. “Sonhe. Tenha até pesadelos, se necessário for. Mas, sonhe” (Patrícia Galvão).
SUFRAMA, 58 ANOS DE UMA AGÊNCIA REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO
A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) comemorando nesta sexta-feira (28), 58 anos de criação e de trabalho em prol da integração e do desenvolvimento dos Estados da Amazônia Ocidental (Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima) e do Estado do Amapá. Criada pelo Decreto Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, a Autarquia conseguiu, em quase seis décadas, atuar na implantação de um dos projetos de desenvolvimento regional mais bem-sucedidos da história do País e reconhecido por suas contribuições para a sustentabilidade da Amazônia. A ZFM foi concebida como um porto livre para o armazenamento, beneficiamento e retirada de produtos estrangeiros, com o objetivo de incentivar a economia local. Mudou de patamar com o Decreto-Lei nº 288, de 1967, do presidente Castello Branco, que reconfigurou a Zona Franca, que a transformou em um centro industrial, comercial e agropecuário. Esta mudança impulsionou o crescimento da região, principalmente a cidade de Manaus que se industrializou e se modernizou, mas ainda na medida em que a Zona Franca de Manaus concentrando a atividade industrial numa área geograficamente delimitada contribuiu, decisivamente, para a preservação da biodiversidade local. Estima-se que, graças a isto 98% da mata nativa do Amazonas esteja preservada. Neste sentido o protagonismo da Suframa foi essencial por ser responsável pela administração dos incentivos fiscais da ZFM e desempenhar um papel fundamental na busca por alternativas para o desenvolvimento sustentável da região.
O INEDITISMO DO LEILÃO DA BR-364
Sob protestos gerais da maioria das entidades do setor produtivo, como a OCB, CREA, federações, com exceção da FIERO, Associações Comerciais, produtores, transportadores, caminhoneiros, índios (?) e até da bancada federal de Rondônia, aconteceu o leilão da concessão da BR-364. O consórcio das gestoras 4UM Investimentos (antiga J. Malucelli) e Opportunity, venceu o leilão da concessão da Rota Agro Norte (BR-364) com um desconto de 0,05% sobre a tarifa de pedágio, obrigado pelo critério. Foi a primeira concessão de uma rodovia federal na região Norte do país e o leilão aconteceu na última quinta-feira (27) na sede da B3, em São Paulo. Segundo o edital serão investidos R$ 10,2 bilhões ao longo de 30 anos para duplicar 107 quilômetros dos quase 800 km da rodovia, ou seja, cerca 15% do trajeto entre Porto Velho e Vilhena. O consórcio ganhou o direito faturar cerca de R$ 1 bilhão de reais por ano derivados do pagamento de sete pedágios entre a Capital e Vilhena. Ou seja, vai fazer, nos três primeiros anos reparos e iluminação, mas é imediata a cobrança do pedágio. O impacto será negativo para o escoamento da produção, os custos do agronegócio, principalmente dos produtores de soja do Mato Grosso, e o custo de vida das populações de Rondônia, Amazonas e Acre. Quase tudo que consomem e transportam passa pela rodovia, único elo da Amazônia Ocidental com o resto do país. O consorcio só vai iniciar as obras de melhorias, incluindo a duplicação, quando tiver colocado 3 bilhões em seus cofres. O que é pior nesta história é que na Amazônia, principalmente nesta parte Ocidental, não existe praticamente investimentos públicos em infraestrutura, de modo que o governo federal possui uma dívida histórica com a região. Deveria investir aqui, inclusive para diminuir as disparidades regionais. Concessão de estradas em regiões ricas é uma coisa, mas aumentar os custos de uma região pobre privatizando a única estrada que possui é mesmo uma coisa inédita.
RENDIMENTO DOMICILIAR PER CAPITA DE RONDÔNIA É O SEGUNDO MAIOR DO NORTE
O IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou os valores de rendimento domiciliar per capita de 2024, no Brasil e nas unidades da federação, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. O rendimento domiciliar mensal do brasileiro foi de R$ 2.069, 00, com uma variação do menor de R$ 1.077,00 no Maranhão para o mais alto de R$ 3.444,oo no Distrito Federal. Em Rondônia, o valor foi de R$ 1.717,00, o segundo maior da região Norte, perdendo apenas para o de Tocantins (R$ 1.737,00).
EM JANEIRO, RONDÔNIA APRESENTA EMPREGOS COM CARTEIRA ASSINADA QUASE NEUTRO
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgou que, no Brasil, foram gerados 137.303 postos de trabalho com carteira assinada em janeiro de 2025. O resultado, o melhor dos últimos três meses, resultado da diferença entre 2,27 milhões de pessoas admitidas e 2,13 milhões de desligamentos no período. O estoque total de pessoas empregadas do país é de 47,3 milhões de empregos formais, um crescimento de 3,6% em relação a janeiro do ano passado. É preciso assinalar que 17 das 27 unidades da Federação fecharam o mês com saldo positivo. Os estados com maior saldo foram São Paulo (+36.125), Rio Grande do Sul (26.732) e Santa Catarina (+23.062). Em Rondônia o resultado foi praticamente neutro com a criação de 28 novas vagas com carteira assinada. Em relação à atividade econômica a Agricultura, Pecuária e Serviços Relacionados foi quem mais contratou, com 396 novas vagas. No mês de janeiro, o resultado em Rondônia foi positivo para a Indústria, com saldo de 338 vagas, e a Construção, com 70. O Comércio, como já é esperado neste período, registrou um saldo negativo, com -477 vagas, e o de Serviços, -291.
BRASILEIROS PREFEREM PAGAR IPVA, EM 2025, À VISTA
Uma pesquisa da Webmotors, do setor automotivo, mostra que a maior parte dos brasileiros optou pelo pagamento à vista do IPVA 2025. A modalidade foi escolhida por 58% dos usuários, seguida pelo parcelamento (30%). O restante dos entrevistados ainda não realizou o pagamento (9%) ou está isento (3%). O desconto pel pagamento do IPVA 2025 à vista foi o principal motivo da escolha (71%). As demais razões foram evitar preocupações (19%), preferência pessoal (10%) e outros motivos (1%).