A deputada estadual Gislaine Lebrinha (União Brasil), em parceria com pesquisadores da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa de Rondônia (Fapero), e Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), liderou a elaboração de um importante relatório técnico que alerta para os riscos ecológicos e socioeconômicos causados pela invasão do pirarucu (Arapaima gigas) em áreas onde a espécie não é nativa, como os rios Madeira, Mamoré e Guaporé.
Nos dias 29 e 30 de abril, a comitiva de Rondônia, junto com a parlamentar apresentou, em Brasília, o texto final da pesquisa ao do presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, ao Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), e também a representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação Ambiental (ICMBio), com recomendações e solicitação de providências, urgentes, para conter a proliferação da espécie e proteger a biodiversidade amazônica.

De acordo a pesquisadora da UNIR, Doutora Carolina Dória, esse relatório aponta que a presença do pirarucu em regiões como o rio Guaporé pode comprometer a reprodução de espécies nativas, causar desequilíbrios ecológicos, e até mesmo afetar a qualidade do pescado e a saúde das populações locais, devido à introdução de parasitas e doenças.

A deputada Lebrinha destacou que o relatório é um passo essencial para a formulação de políticas públicas efetivas de proteção dos ecossistemas aquáticos de Rondônia. “Nosso compromisso é com a preservação da biodiversidade e com o sustento das comunidades que vivem da pesca. Esse trabalho conjunto com a UNIR , Fapero e Sedam é uma demonstração de que a ciência e o poder público podem caminhar juntos pela sustentabilidade da Amazônia”, afirmou.
O presidente do Ibama Rodrigo Agostinho, elogiou a elaboração do relatório final, que deixa claro que o Pirarucu não é nativo e sim invasor. Após assistir videos, e ouvir a defesa dos pesquisadores sobre a necessidade das ações, anunciou que vai pedir a edição de uma resolução para liberar a pesca do pirarucu em Rondônia, durante o ano inteiro, e não só junto com as demais especies, dentro do calendário ja existente em Rondônia. “Sabemos das importância dessa preservação e de como as comunidades sofrem sem ter outros peixes nativos para a pesca de subsistência e também a pesca esportiva, que movimenta a economia regional, por meio do turismo”, declarou.

A deputada, bastante emocionada, pois disse que essa luta em busca de solução já dura dois anos, agradeceu ao presidente do Ibama e enfatizou que essa medida a ser adotada, vai promover à conservação das espécies nativas e o equilíbrio dos rios da região, "A pesca em Rondônia tem sido ameaçada de várias formas, mas essa invasão do pirarucu, muito nos preocupa, pois a espécie é considerada um predador de topo de cadeia, com rápido crescimento e alta taxa reprodutiva, o que agrava seu potencial de impacto nos ecossistemas invadidos. Por isso a medida vai ao encontro do desejo dos pescadores e populações que sobrevivem da pesca”, frisou.
Entre as principais recomendações feitas ao Ibama, ICMBio e MPA, os pesquisadores destacam :
Reconhecimento Legal e Classificação: solicita que as populações de pirarucu identificadas como exóticas sejam oficialmente classificadas como invasoras, permitindo ações específicas de manejo e controle.
Controle Populacional: propõe a autorização da pesca do pirarucu em áreas onde é considerado invasor e a remoção sistemática desses indivíduos em locais ecologicamente sensíveis.

Monitoramento e Fiscalização: recomenda a implantação de programas contínuos de monitoramento genético e o fortalecimento da fiscalização em piscicultura próximas aos rios Mamoré e Guaporé, para evitar novos episódios de escape da espécie.
Educação Ambiental e Envolvimento Comunitário: incentivar ações educativas e a participação ativa das comunidades ribeirinhas, integrando o conhecimento tradicional à ciência e promovendo práticas de manejo sustentável.
Texto e fotos: Elaine Maia | Jornalista
“Só temos que agradecer a deputada Lebrinha por nos ajudar na defesa dessa bandeira. A pesquisa só foi possível graças a liberação de emenda parlamentar de autoria da deputada, no valor de R$ 80 mil, em favor da Fapero, que junto a UNIR fizeram todo esse levantamento e conclusão sobre as medidas a serem adotadas pelas autoridades federais e estaduais”, pontuou Dra. Carolina.

A deputada Lebrinha destacou que o relatório é um passo essencial para a formulação de políticas públicas efetivas de proteção dos ecossistemas aquáticos de Rondônia. “Nosso compromisso é com a preservação da biodiversidade e com o sustento das comunidades que vivem da pesca. Esse trabalho conjunto com a UNIR , Fapero e Sedam é uma demonstração de que a ciência e o poder público podem caminhar juntos pela sustentabilidade da Amazônia”, afirmou.
O presidente do Ibama Rodrigo Agostinho, elogiou a elaboração do relatório final, que deixa claro que o Pirarucu não é nativo e sim invasor. Após assistir videos, e ouvir a defesa dos pesquisadores sobre a necessidade das ações, anunciou que vai pedir a edição de uma resolução para liberar a pesca do pirarucu em Rondônia, durante o ano inteiro, e não só junto com as demais especies, dentro do calendário ja existente em Rondônia. “Sabemos das importância dessa preservação e de como as comunidades sofrem sem ter outros peixes nativos para a pesca de subsistência e também a pesca esportiva, que movimenta a economia regional, por meio do turismo”, declarou.

A deputada, bastante emocionada, pois disse que essa luta em busca de solução já dura dois anos, agradeceu ao presidente do Ibama e enfatizou que essa medida a ser adotada, vai promover à conservação das espécies nativas e o equilíbrio dos rios da região, "A pesca em Rondônia tem sido ameaçada de várias formas, mas essa invasão do pirarucu, muito nos preocupa, pois a espécie é considerada um predador de topo de cadeia, com rápido crescimento e alta taxa reprodutiva, o que agrava seu potencial de impacto nos ecossistemas invadidos. Por isso a medida vai ao encontro do desejo dos pescadores e populações que sobrevivem da pesca”, frisou.
Entre as principais recomendações feitas ao Ibama, ICMBio e MPA, os pesquisadores destacam :
Reconhecimento Legal e Classificação: solicita que as populações de pirarucu identificadas como exóticas sejam oficialmente classificadas como invasoras, permitindo ações específicas de manejo e controle.
Controle Populacional: propõe a autorização da pesca do pirarucu em áreas onde é considerado invasor e a remoção sistemática desses indivíduos em locais ecologicamente sensíveis.

Monitoramento e Fiscalização: recomenda a implantação de programas contínuos de monitoramento genético e o fortalecimento da fiscalização em piscicultura próximas aos rios Mamoré e Guaporé, para evitar novos episódios de escape da espécie.
Educação Ambiental e Envolvimento Comunitário: incentivar ações educativas e a participação ativa das comunidades ribeirinhas, integrando o conhecimento tradicional à ciência e promovendo práticas de manejo sustentável.
Texto e fotos: Elaine Maia | Jornalista