
Economista e consultor Ricardo Amorim
Silvio Persivo
No Fórum de Desenvolvimento Econômico de Rondônia, realizado nesta última terça-feira (29 de abril), o Governo de Rondônia marcou um gol ao encher o auditório do Teatro Palácio das Artes, em Porto Velho, para uma palestra do economista e consultor Ricardo Amorim. Foi um momento de reflexão sobre desenvolvimento e Amorim explica economia para qualquer leigo sem perder de vista a complexidade do cenário. Sua palestra demonstrou que o Brasil peca muito por não agregar valor aos produtos com o exemplo do café. E acentuou como a burocracia e os impostos são nocivos, hostis mesmo, ao ambiente de negócios. Acentuou que a reforma tributária irá destravar, daqui a anos, o crescimento do país, mas que os impostos continuam a ser um entrave ao desempenho econômico das empresas. Depois mostrou a irracionalidade da falta de controle das contas públicas apontando que o país possui o maior gasto público e é o 2º mais endividado entre os emergentes. Para ressaltar que o relacionamento entre saúde fiscal e crescimento, daí o fiasco do crescimento brasileiro. Sem saúde fiscal o país encolhe e sua moeda perde valor. Mostrou também que a inflação é responsável pelas taxas elevadas de juros e que as expectativas das MPEs têm deteriorado. Mas, apesar disto, nos últimos anos, o Brasil tem crescido acima das expectativas. Aqui, a análise dele, de que observando os dados dos últimos cem anos, o comportamento do crescimento brasileiro tem se dado por ciclos e injeção de recursos externos (o que concordo, pois o Brasil não possui poupança interna), daí a conclusão de que, não importa a ideologia do governo, como estamos num ciclo de crescimento, precisaremos fazer muita besteira para não crescer (o que temos feito, por sinal). E foi otimista por considerar o Brasil a bola da vez quase que por falta de opção. É uma visão muito correta e estimulante na medida em que Trump e a China ajudam o Brasil a crescer. Interessante foi a leitura que fez a partir deste cenário sendo também muito otimista em relação à Rondônia, em especial pelo seu crescimento nos últimos dez anos, sua base agrícola, o crescimento dos serviços e o espaço para crescimento industrial, afora o mercado de trabalho. Quem conhece a economia de Rondônia não deixou de apreciar a leitura que fez para realizar sua palestra. Não sou tão otimista por causa da questão da infraestrutura, mas compartilho de sua visão da grande oportunidade que o momento representa. Em especial considero a cereja do bolo da palestra seu encerramento incitando os presentes a usar a Inteligência Artificial. E deu o exemplo do seu impacto no Ifood. De fato, como Ricardo Amorim acentuou, não usar a IA é como ter um trator à disposição e usar um arado. Nada mais preciso de que sua fala de precisarmos usar a IA como parceiros para pensar sobre tudo. Eu fiz isto para o título pedindo ao Chatbot para chamar atenção sobre a palestra de Amorim como se fosse Washington Olivetto.
No Fórum de Desenvolvimento Econômico de Rondônia, realizado nesta última terça-feira (29 de abril), o Governo de Rondônia marcou um gol ao encher o auditório do Teatro Palácio das Artes, em Porto Velho, para uma palestra do economista e consultor Ricardo Amorim. Foi um momento de reflexão sobre desenvolvimento e Amorim explica economia para qualquer leigo sem perder de vista a complexidade do cenário. Sua palestra demonstrou que o Brasil peca muito por não agregar valor aos produtos com o exemplo do café. E acentuou como a burocracia e os impostos são nocivos, hostis mesmo, ao ambiente de negócios. Acentuou que a reforma tributária irá destravar, daqui a anos, o crescimento do país, mas que os impostos continuam a ser um entrave ao desempenho econômico das empresas. Depois mostrou a irracionalidade da falta de controle das contas públicas apontando que o país possui o maior gasto público e é o 2º mais endividado entre os emergentes. Para ressaltar que o relacionamento entre saúde fiscal e crescimento, daí o fiasco do crescimento brasileiro. Sem saúde fiscal o país encolhe e sua moeda perde valor. Mostrou também que a inflação é responsável pelas taxas elevadas de juros e que as expectativas das MPEs têm deteriorado. Mas, apesar disto, nos últimos anos, o Brasil tem crescido acima das expectativas. Aqui, a análise dele, de que observando os dados dos últimos cem anos, o comportamento do crescimento brasileiro tem se dado por ciclos e injeção de recursos externos (o que concordo, pois o Brasil não possui poupança interna), daí a conclusão de que, não importa a ideologia do governo, como estamos num ciclo de crescimento, precisaremos fazer muita besteira para não crescer (o que temos feito, por sinal). E foi otimista por considerar o Brasil a bola da vez quase que por falta de opção. É uma visão muito correta e estimulante na medida em que Trump e a China ajudam o Brasil a crescer. Interessante foi a leitura que fez a partir deste cenário sendo também muito otimista em relação à Rondônia, em especial pelo seu crescimento nos últimos dez anos, sua base agrícola, o crescimento dos serviços e o espaço para crescimento industrial, afora o mercado de trabalho. Quem conhece a economia de Rondônia não deixou de apreciar a leitura que fez para realizar sua palestra. Não sou tão otimista por causa da questão da infraestrutura, mas compartilho de sua visão da grande oportunidade que o momento representa. Em especial considero a cereja do bolo da palestra seu encerramento incitando os presentes a usar a Inteligência Artificial. E deu o exemplo do seu impacto no Ifood. De fato, como Ricardo Amorim acentuou, não usar a IA é como ter um trator à disposição e usar um arado. Nada mais preciso de que sua fala de precisarmos usar a IA como parceiros para pensar sobre tudo. Eu fiz isto para o título pedindo ao Chatbot para chamar atenção sobre a palestra de Amorim como se fosse Washington Olivetto.