GOVERNO DE RONDÔNIA FORTALECE A ORIENTAÇÃO AOS TURISTAS
Para divulgar o turismo em Rondônia e melhorar a recepção e orientação dos turistas, o governo de Rondônia está expandindo os pontos de atendimento do Centro de Atendimento ao Turista (CAT RO) para oferecer um serviço acessível aos que chegam à capital rondoniense. O Centro de Atendimento ao Turista já está funcionando com sucesso no Terminal Rodoviário de Porto Velho, e a ampliação também está sendo feita no Aeroporto Internacional de Porto Velho – Governador Jorge Teixeira de Oliveira e em novos pontos estratégicos da cidade, como a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM). Além disto a equipe da Setur realiza atendimentos pela cidade através do CAT móvel, uma van itinerante que circula pelos principais pontos turísticos, além de estar presente nas temporadas de festas regionais como, por exemplo, a Flor do Maracujá. O CAT móvel conta com um guia de turismo credenciado pelo Ministério do Turismo. O superintendente de Turismo do Estado, Gilvan Pereira, afirmou que “O governo do estado está investindo na promoção turística para que Rondônia seja ainda mais conhecido, e a ampliação do Centro de Atendimento ao Turista fortalecerá as ações de divulgação das potencialidades estaduais, como rota principal do turismo na Região Norte.”
REGISTRO DO FALECIMENTO DE SILVIO ROBERTO
É com tristeza que registro o falecimento do colega e professor do Departamento de Direito da UNIR, Sílvio Roberto Freitas de Melo, que foi uma pessoa muito querida no meio universitário. Pessoalmente, graças ao Marcus Vinícius Danin, um irmão dele, nos aproximamos e conversamos muito, em geral no trajeto para o Campus, apesar das ideias divergentes. Disse Nelson Rodrigues que “Depois que morre todo mundo vira santo”, ou seja, que a sociedade tende a romantizar quem já morreu na medida em que não participa mais do teatro mundano. Mas, evidentemente quando se trata do Silvio Roberto ninguém há de lhe negar o trato cordial que foi sua marca registrada. Lembro que ri bastante das histórias que me contou sobre sua passagem na Espanha, quando fazia mestrado, e de seus ídolos, entre as quais, particularmente, tinha uma notável admiração por Carmen Miranda, que foi uma das pessoas que, com tantos outros artistas menos conhecidos, fizeram o Brasil ser descoberto nos EUA. Não consigo ter pesar, apesar de sentir sua morte, por saber que, nos últimos tempos, depois de ter tido um AVC, sofria muito com dores, de forma que, para nós, fará falta, mas, para ele, deve ter sido um descanso.
E A FERROVIA DA SOJA CONTINUA A SER SOMENTE SONHO
No momento em que se lamenta a morte de pessoas da área da saúde na BR-364 uma comitiva do governo chinês foi recebida nesta semana por autoridades brasileiras para discutir investimentos em infraestrutura, com foco na construção do Corredor Bioceânico. A visita faz parte das ações do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), e incluiu inspeções técnicas a empreendimentos logísticos do país. Entre os projetos visitados, destaque para a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), em Goiás. A Fico é considerada estratégica, mas ainda vai custar muito a chegar até em Vilhena. Nada de se falar da ferrovia ligando Porto Velho a Sapezal que seria o grande desafogo da nossa principal BR. Também não existe, embora o governo estadual até tenha pensado, planejamento de uma estrada alternativa do Mato Grosso para Rondônia. O que isto mostra? Em primeiro lugar que planejamento regional no Brasil continua a ser uma balela. E, em segundo lugar, que, por mais que os parlamentares da região se esforcem para mostrar que são importantes, a forma como se trata de nossas necessidades só demonstram o quanto possuem pouca importância na definição das prioridades nacionais. Aliás, mais ainda que ferrovia, no Brasil, continua a ser uma prioridade postergada, apesar de ser sinônimo de transporte barato e de qualidade.
CORRENTE DE COMÉRCIO BRASIL-EUA ALCANÇA RECORDE HISTÓRICO NO 1º TRIMESTRE
A corrente de comércio entre Brasil e Estados Unidos, no 1º trimestre de 2025, atingiu o maior valor da série histórica para o período com o valor de US$ 20 bilhões. É impressionante, mas o que está por trás do número que mostra o real benefício desta relação. Basta ver que a indústria de transformação brasileira exportou US$ 7,8 bilhões aos EUA, um novo recorde. Com isto, os EUA representam 18,1% do total exportado pela indústria nacional - à frente do Mercosul e da União Europeia. As importações brasileiras também estão em alta alcançando US$ 10,3 bilhões dos EUA no trimestre, com crescimento expressivo em motores, aeronaves, medicamentos e equipamentos. O grande destaque são as máquinas de processamento de dados, que subiram 194,6% e entraram direto no top 10 de importações. As exportações do Brasil, porém estão bem concentradas. São Paulo, como era de se esperar, liderou: US$ 3 bilhões exportados, com destaque para sucos, aeronaves e óleos combustíveis. Depois aparece o Rio de Janeiro (US$ 1,7 bi) com petróleo e derivados. Minas Gerais com ferro e aço, café e carne bovina. E o Espírito Santo e Rio Grande do Sul também marcam presença, com exportações de ferro, celulose e máquinas.