
E só gastando se vive!! “Para mim viver é gastar a vida e não conservar a vida” (Mário de Andrade).
APRON É UM CANAL DE FORTALECIMENTO DA PECUÁRIA DE RONDÔNIA
Que a pecuária é um dos setores mais importantes todo mundo reconhece, mas também não se desconhece que tem tido pouca relevância, voz ativa, na discussão de seus problemas. Em parte por falta de união e representatividade. É por isto que está sendo saudada como uma nova fase da pecuária de Rondônia o lançamento da Associação dos Pecuaristas de Rondônia (APRON), entidade criada para defender os interesses do setor em todas as regiões do estado. Com sede em Porto Velho, diretoria estadual eleita e delegados municipais já nomeados, a APRON inicia sua trajetória com legitimidade, presença digital e campanha de filiação aberta. Inclusive centrada nos interesses de pequenos, médios e grandes produtores, a APRON nasce como uma resposta estruturada às principais demandas da pecuária rondoniense, assumindo o compromisso de representar o setor em pautas estratégicas como regularização fundiária, sustentabilidade ambiental, georreferenciamento de propriedades e o fortalecimento da produção de carne bovina. Com o dinâmico empresário Adelio Barofaldi como presidente a entidade já se estrutura com canais de comunicação, redes sociais ativas e mecanismos para ampliar o diálogo com os produtores, promovendo a filiação e o engajamento da categoria em suas ações. Segundo Barofaldi, o momento é de convocação. “Queremos que o pecuarista rondoniense se reconheça na APRON. Nossa força virá da união, da participação e da transparência. Vamos avançar juntos para garantir segurança jurídica, produtividade e reconhecimento à importância da pecuária para o desenvolvimento de Rondônia.”
DESBRAVANDO A AMAZÔNIA
Com a participação de 6(seis) artistas plásticos regionais (Assis Chateaubriand, Eliardo Lima, Evandro, Franciney Vasconcelos, Homero Santos e João Zoghbi) apresentam suas obras, a partir desta quarta-feira, às 9 horas, na Casa de Cultura Ivan Marrocos, até o dia 28 de maio, sob o título de “Desbravando a Amazônia”. A Casa de Cultura está aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados das 8h às 12h. A qualidade dos artistas faz com que seja indispensável um passeio para admirar suas obras numa mostra que tem tudo para ser um grande sucesso.
AMAZONAS FOI O ESTADO COM MAIOR EXPANSÃO INDUSTRIAL EM MARÇO
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), em março, houve um crescimento de 1,2% na indústria nacional, na série com ajuste sazonal, dez dos 15 locais pesquisados pelo neste indicador apresentaram taxas positivas. A maior expansão foi registrada no Amazonas (5,6%), seguida por Espírito Santo (4,6%), Pará (4,6%) e Rio de Janeiro (4,5%). Já Pernambuco (-5,0%) apontou a queda mais forte, seguido por Região Nordeste (-4,1%), Goiás (-2,1%) e Rio Grande do Sul (-1,2%). Em relação à média móvel trimestral (0,4%), dez dos 15 locais pesquisados apontaram taxas positivas no trimestre encerrado em março, com destaque para os avanços mais acentuados registrados por Ceará (3,5%), Rio de Janeiro (2,4%), Espírito Santo (1,2%), São Paulo (1,1%) e Paraná (0,9%). Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve um crescimento de 3,1% no setor industrial do país, com resultados positivos em onze dos 18 locais pesquisados. Entre eles, Paraná (15,1%), Santa Catarina (9,3%) e Pará (9,1%) tiveram os maiores avanços. No acumulado no ano de 2025, a alta de 1,9% da indústria nacional foi acompanhada por resultados positivos em oito dos 18 locais pesquisados. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o setor industrial avançou 3,1%, com taxas positivas em quatorze dos 18 locais pesquisados.
AUTONÔMOS, UMA FORÇA VITAL DA ECONOMIA NO LIMBO DA INFORMALIDADE
Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que apontam maio de 2020, ano forte da pandemia de Covid-19, o encerramento de 700 mil negócios, o que afetou fortemente os trabalhadores autônomos, um dos grupos mais atingidos por ver sua renda cair 24%, no 2º semestre daquele ano. Foi um impacto que pegou de cabelereiros, manicures, vendedores a psicólogos, palestrantes, cantores e consultores, que se viram sem possibilidade de fazer apresentações presenciais e, muitos, acabaram na informalidade. Nos anos seguintes houve uma recuperação tanto que o número de autônomos saltou de 24,8 milhões (2021) para 32,5 milhões em 2025, dados da PNAD Contínua. Alguns fatores como o desemprego formal persistente (hoje em 7%) e a procura por alternativas para sustentar a renda familiar, mas este crescimento esconde uma realidade dura: 38% da população ocupada atua na informalidade. Os informais, além da falta dos benefícios trabalhistas ou segurança financeira, sem CNPJ, ganham também menos, pois 53% dos informais ganham até um salário mínimo por mês. E não é por falta de vontade de se formalizarem, mas sim pelos custos altos da formalização até porquê, em geral, há uma maior confiança nos formalizados. É fato que alguns governos até se preocupam com isto e tentam fazer campanhas para a formalização, porém a informalidade continua a ser um grande desafio por causa do ambiente econômico hostil ao empreendedorismo, de forma que faltam políticas públicas eficazes e maios incentivo à formalização.
SITUAÇÃO EXTERNA BENEFICIA BOLSA DE VALORES BRASILEIRA
Se, internamente, as incertezas do cenário tem sido motivo de grandes preocupações em compensação o setor externo, com a pausa na guerra comercial e o Federal Reserve, pragmático como sempre, continuando na espera, o que sinaliza que o Fed pode manter os juros onde estão- ou até cortá-los mais à frente- um bálsamo para os mercados globais. O resultado são dias auspiciosos para os ativos de risco até mesmo no Brasil, que se beneficia, tornando-se um destaque, no mínimo, insólito, no radar dos investidores. Por isto o Ibovespa bateu um novo recorde nominal na terça-feira (13) e fechando a 138.963 pontos, uma alta de 1,76%. No ano, o principal indicador do mercado acionário brasileiro acumulou uma alta considerável de 15,7%. Até o dólar caiu como consequência.