Viu, meu amor, o problema é seu. “A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido. Cada um deve, por si, procurar se tornar feliz” (Sigmund Freud).
AUDIÊNCIAS DO SENADO SOBRE A CONCESSÃO DA BR-364
Um dos temas mais discutidos e polêmicos do momento continua a ser a questão da concessão da BR-364 que ainda não foi bem digerida pela população de Rondônia mesmo sem sentir, ainda, os problemas econômicos que isto acarretara, inclusive com aumento do custo de vida. Nesta segunda-feira (19), a Comissão de Infraestrutura do Senado, presidida pelo senador Marcos Rogério (PL-RO), se reuniu em dois municípios diferentes (Ji-Paraná e Vilhena) para tratar do assunto. Os dois encontros são parte das diligências requeridas pelo Senado Federal, a pedido do senador Marcos Rogério, em razão dos diversos entraves observados no processo de concessão da rodovia, que tem sido alvo de muitos questionamentos do setor produtivo. Além do senador Marcos Rogério, participaram das audiências o Diretor-Geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Guilherme Theo Rodrigues da Rocha Sampaio é o Diretor-Geral em exercício os senadores Margareth Buzetti (do Mato Grosso), Jaime Bagatoli, os deputados federais Maurício Carvalho, Coronel Chrisóstomo, Cristiane Lopes e Fernando Máximo, prefeitos, deputados estaduais, lideranças empresariais, indígenas, vereadores e imprensa. Também foi anunciado que a bancada federal de Rondônia terá reunião na próxima quarta-feira (21) em Brasília com o ministro Renan Filho (Transportes) para tratar sobre a concessão da BR-364. Pelo que foi expresso pelas lideranças, com exceção de participantes do governo, há uma imensa insatisfação com a forma como a contratação foi conduzida, com os custos do pedágio e com o que será feito e o tempo em que será feito. E se não houver um grande protesto, pelo andar da carruagem, vão empurrar com a barriga e tocar a concessão contra todos a oposição existente.
SEMANA S MOVIMENTOU O ESTADO DE RONDÔNIA
Sob o lema “Transformando vidas, fortalecendo empresas e desenvolvendo o Brasil” o Sistema do Comércio liderado pelo presidente da CNC, José Roberto Tadros, realizou a Semana S do Comércio como um evento nacional em todos os estados e capitais, com um impacto muito grande, mostrando o que o Sistema faz quando a CNC completa 80 anos. Em Rondônia, em todo o estado, a movimentação foi espetacular e, em Porto Velho, movimentou a cidade na sexta 16, com o dia dedicado aos empresários, e, neste último, sábado com sorteios, toadas de bois e shows. O resultado foi simplesmente espetacular. O Talismã 21 recebeu um público recorde, estimado em mais de 8 mil pessoas, que aproveitaram os serviços gratuitos, palestras, workshops, atividades culturais e muito mais de uma forma ordeira e festiva. Todas as ações gratuitas foram gratuitas com a missão de levar benefício social e fomentar o desenvolvimento do setor do comércio de bem, serviços e turismo do estado de Rondônia. As mesas redondas sobre a Reforma Tributária, com a participação do prefeito Leo Morais e do vice-governador, Sergio Gonçalves, foram muito produtivas e a palestra de Bernardinho foi aplaudida de pé. O presidente da Federação do Comércio de Bens e Serviços do Estado de Rondônia-Fecomércio/RO e vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio-CNC, Raniery Araujo Coelho, emocionado, afirmou que “A Semana foi um grande sucesso e agradecemos aos empresários, que são os pilares de nossas atividades, e a população de Rondônia, em especial, a de Porto Velho, que nos deu uma resposta maravilhosa a todo o trabalho que tivemos para fazer uma grande festa comparecendo em massa e dando este espetáculo indescritível de participação e de beleza”.
NOVA NOTA FISCAL ENTRA EM TESTES A PARTIR DE JULHO
A partir de 1º de julho, entra em fase de testes o novo modelo da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) em todo o país devido a Reforma Tributária oficializada por meio da Nota Técnica 2025.002-RTC. A mudança exige adequações das empresas, especialmente no leiaute para a geração do xml. Para Thais Borges, diretora comercial e de marketing da Systax, empresa de tecnologia fiscal e tributária, com o início dos testes do modelo, é urgente que as empresas entendam profundamente as mudanças. “Quanto antes forem realizadas as adequações na nota fiscal, mais claro ficarão os impactos nas operações das companhias e o que ainda será necessário para se adequar completamente até a vigência total do novo formato”. A principal novidade está na unificação de cinco tributos em uma cobrança única. A partir da nova versão, os documentos precisarão constar os tributos CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) que serão responsáveis por substituir o PIS, COFINS, IPI (parcialmente), ICMS e ISS. Os novos tributos serão divididos entre os nível federal (CBS), bem como estadual e municipal (IBS), ambos serão tributos sobre o valor adicionado (IVA), visando eliminar a cumulatividade e a cobrança em cascata do sistema tributário brasileiro. A partir de julho, a inserção das informações relativas ao IBS, CBS e IS será opcional e não estará sujeita à validação. Porém, de janeiro de 2026 em diante as regras de validação para a tributação do IBS e da CBS entrarão em vigor, tornando o preenchimento correto desses campos obrigatório para todos os emissores de NF-e e NFC-e.
INDICADORES INDICAM UMA LEVE MELHORA EM MEIO A CENÁRIO DE INCERTEZAS
O Boletim Focus desta semana, apesar das inquietações do mercado, trouxe um pouco de alento ao rever positivamente o crescimento do PIB no curto prazo. A projeção para 2025 passou de 2,00% para 2,02%. Para 2026 e 2027, as estimativas permanecem em 1,70% e 2,00%, respectivamente. A revisão ocorre após a divulgação de indicadores melhores no setor industrial e de serviços, além da resiliência do mercado de trabalho. Ainda assim, o ritmo de crescimento segue limitado pelas condições financeiras difíceis. Também o IPCA de 2025 teve uma leve queda de 5,51% para 5,50%, a quinta semana consecutiva. Para 2026 e 2027, as projeções foram conservadas em 4,50% e 4,00%, respectivamente. A inflação deve fechar 2025 mais uma vez acima do teto da meta, de 4,50%. Para 2026 há incerteza, o Banco Central divulgou na ata da última reunião do Copom que sua expectativa para o ano que vem é de uma inflação de 3,6%.