
Pelo jeito o erro, hoje, é em massa. "O jornalismo é a profissão mais perigosa do mundo. Um jornalista que não incomoda está fazendo algo errado" (Tarso de Castro).
EMPRESÁRIO RONDONIENSE NO FORUM INTERNACIONAL DE BIOECONOMIA DA AMAZÔNIA
O empresário Maurício Conti, especialista em recuperação de áreas degradadas da floresta e líder do projeto Yanayaco Amazon Palms, que pretende, com o plantio da macaúba trazer renda aos produtores, será um dos palestrantes do Fórum Internacional de Bioeconomia da Amazônia. O evento acontecerá em Belém do Pará, na próxima semana, dias 27 (terça-feira) e 28 (quarta-feira) no Auditório Estação das Docas. Maurício vai falar sobre o tema “Inovação nas Cadeias Produtivas da Biodiversidade Amazônica”, apresentando o potencial da macaúba na Margem Equatorial. “Usando royalties do petróleo, propomos a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) para produzir derivados SAF (que são formas de uso e manejo da terra, no qual árvores e arbustos são utilizados em consórcio com culturas agrícolas, forragens e integração com animais) e HVO (o diesel verde) minimizando impactos ambientais. O foco é apoiar pequenos produtores, com parceria de grandes petrolíferas e governo, inspirados pelo projeto da Acelen (Mubadala) em Minas Gerais, promovendo sustentabilidade e inovação”.
O ÊXITO DA SEMANA S FOI DESTACADO EM REUNIÃO DA CNC
Aconteceu nesta quinta-feira (22), na sede da entidade no Rio de Janeiro, a 4ª reunião da Diretoria da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em 2025, que foi marcada pelo balanço positivo da Semana S e pela preocupação com a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas semanais sem redução salarial. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, abriu os trabalhos com destaque para os resultados expressivos da Semana S, que mobilizou mais de 1,2 milhão de pessoas em todo o País com ações promovidas pelo Sistema CNC-Sesc-Senac e Federações do Comércio. Para Tadros, a visibilidade conquistada pela iniciativa é essencial para tornar conhecido o papel do Sistema Comércio entre os parlamentares e a sociedade. O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-Fecomércio/RO, Raniery Araujo Coelho, esteve presente e relatou o enorme sucesso da Semana S em Rondônia, que foi realizada, em Porto Velho, no Talismã 21, que, em dois dias, recebeu um público estimado de 12 mil pessoas.
NOVA DERRAPADA DO GOVERNO CAUSA INQUIETAÇÃO NO MERCADO
O susto foi geral. Sem nenhum aviso prévio nem ensaio, durante uma entrevista em Brasília, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, anunciou novas incidências e aumento nas alíquotas. Tudo mal-feito, mal planejado e mal executado. Só o que explica é que o governo estimava que com mudanças no IOF as receitas aumentassem em 20,5 bilhões de reais em 2025 e em 41 bilhões de reais em 2026. As medidas anunciadas impactavam as pessoas físicas com i) a criação de uma alíquota 5% em aportes de planos de previdência privada acima de 50 mil reais; ii) a elevação da alíquota sobre compras de moeda estrangeira em espécie, que subiu de 1,1% para 3,5% e iii) o aumento da alíquota sobre as compras com cartões de crédito e cartões pré-pagos internacionais, que subiu de 3,38% para 3,5%. Para as empresas, o IOF aumentou para tomar dinheiro emprestado. A alíquota na contratação subiu de 0,38% para 0,95%. A alíquota diária dobrou, com diferenças para empresas que fazem parte do Simples Nacional e as demais. E o teto do IOF também dobrou, subindo de 1,88% para 3,95%, e, no caso de empresas do Simples, aumentando de 0,88% para 1,95%. E, como se não bastasse, mexeu com as remessas internacionais de fundos de investimento. A princípio o governo anunciou incidência de IOF em uma alíquota de 3,5%. Porém, a repercussão negativa do mercado fez o governo mudar de ideia horas depois. o Ministério da Fazenda decidiu manter a alíquota de IOF em zero. Como as empresas não pegam dinheiro emprestado por esporte, mas para manter suas atividades as medidas foram vistas como muito negativas. O resultado foi que a quinta-feira foi de forte volatilidade devido ao desagrado das medidas. O dólar futuro para junho subiu 1,87%. Os contratos futuros de Ibovespa recuaram quase 2% por cento para 136.375 pontos. E a taxa dos contratos futuros de juros (DI futuro) com vencimento em janeiro de 2029 avançou de 13,69% para 13,72%. A opinião geral é que o governo botou farofa no ventilador aumentando o custo Brasil, reduzindo os lucros e travando o crescimento.
RECEITA FEDERAL JÁ RECEBEU MAIS DE 2/3 DAS DECLARAÇÕES DE IMPOSTO DE RENDA
A Receita Federal divulgou que recebeu até às 14h desta sexta-feira (23) 30.009.084 declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2025, ano-calendário 2024. O prazo de entrega da declaração terminará na próxima sexta-feira (30). A expectativa é de que 46,2 milhões de declarações sejam entregues até o final do prazo.
CONGELADOS R$ 31 BILHÕES DO ORÇAMENTO DE 2025
O governo Lula da Silva anunciou na 5ª feira (22) o congelamento de R$ 31 bilhões do Orçamento de 2025. A informação confirmada pelo Ministério do Planejamento e Orçamento ao esclarecer que são R$ 10,6 bilhões bloqueados e R$ 20,7 bilhões contingenciados. O governo federal fica impedido de gastar R$ 31,3 bilhões em despesas previstas no Orçamento. Segundo anunciado são gastos não são obrigatórios e voltados para investimentos, custeio da máquina pública, financiamento de pesquisas científicas e outras áreas. O problema é que o custeio atinge atividades essenciais, como a manutenção das universidades. É o faz de conta de que existe preocupação com o controle das contas públicas.