O zagueiro Léo Ortiz abordou, em entrevista concedida na preparação do Flamengo para a Copa do Mundo de Clubes, a diferença de intensidade entre o futebol brasileiro e o europeu. Segundo ele, apesar de existirem particularidades no ritmo do futebol jogado na Europa, a equipe rubro-negra tem demonstrado capacidade de igualar esse nível em determinados […]
O zagueiro Léo Ortiz abordou, em entrevista concedida na preparação do Flamengo para a Copa do Mundo de Clubes, a diferença de intensidade entre o futebol brasileiro e o europeu. Segundo ele, apesar de existirem particularidades no ritmo do futebol jogado na Europa, a equipe rubro-negra tem demonstrado capacidade de igualar esse nível em determinados momentos da partida.

Foto: Léo Ortiz em campo no jogo entre Flamengo x Fortaleza, pelo Campeonato Brasileiro de 2025 (Fotos: Gilvan de Souza/Flamengo) / Gávea News
"É uma intensidade diferente. O tempo que passo na Seleção eu sinto que é, mas é algo que conseguimos igualar", declarou o defensor. Para Ortiz, essa equivalência depende, primordialmente, de um ajuste mental. Ele destacou que manter o foco e o nível de concentração durante todos os 90 minutos é fundamental para competir de igual para igual com os adversários internacionais.
Ortiz reconheceu que o Flamengo, ocasionalmente, falha em manter essa intensidade durante toda a partida. Contudo, afirmou que isso é algo que vem sendo trabalhado no clube. "Temos de estar preparados e isso passa pelo mental", reiterou o jogador, ao explicar que é preciso saber alternar momentos de pressão com controle de posse, a fim de preservar o rendimento ao longo do confronto.
Aliás, o zagueiro mencionou a importância de manter a intensidade defensiva mesmo sem a bola, com pressão alta e organização tática. "Com a bola, conseguir controlar a partida, e sem a bola, ter a mesma intensidade de sempre", afirmou. Conforme ele, esse equilíbrio é necessário para enfrentar os grandes clubes que estarão no torneio.
Léo Ortiz também ressaltou que "ninguém aguenta essa intensidade maior o tempo todo". Por isso, saber dosar o ritmo e entender os momentos certos para acelerar ou cadenciar o jogo se torna uma estratégia vital, sobretudo em competições com características tão distintas das habituais no Brasil.
Por fim, o atleta frisou que o Flamengo precisa manter sua proposta de jogo, mas com adaptações inteligentes. A preparação mental, somada à experiência de jogadores que atuaram na Europa, será crucial para alcançar o desempenho esperado nesta importante competição internacional.
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