A eliminação precoce do Flamengo na Copa do Mundo de Clubes continua repercutindo no cenário esportivo, e uma das opiniões que ganhou destaque foi a de Diego Souza. Declarado torcedor do Vasco, o ex-atacante reconheceu a boa atuação do time rubro-negro em alguns momentos, mas não escondeu a satisfação com o resultado negativo diante do Bayern de Munique. Além disso, ele fez críticas táticas à equipe comandada por Filipe Luís e apontou erros de postura durante a partida.
Foto: Escudo do Flamengo ( Divulgação/ Flamengo) / Gávea News
"Não entrou com a faca nos dentes", diz Diego Souza
Durante participação no canal "Central do Pré-Jogo", Diego Souza analisou o confronto de forma descontraída e sem tom de deboche. Ainda assim, deixou claro que a empolgação do Flamengo após vencer o Chelsea poderia ter sido prejudicial:
"Posso estar até sendo injusto, mas eu acho que o Flamengo não entrou com a faca nos dente para o jogo. Esse jogo contra o Chelsea deu um ar que poderia jogar de igual para igual. Não é uma situação desse tipo."
Isso porque, segundo ele, o Bayern mostrou logo nos primeiros minutos que o confronto exigiria uma abordagem mais defensiva. O ex-jogador apontou que o Flamengo deveria ter apostado na força e na transição rápida: "No corpo a corpo, eles são mais fortes que o Flamengo."
Postura de Filipe Luís é questionada
Outro ponto levantado por Diego Souza foi a decisão de Filipe Luís ao substituir Pulgar. "O Gerson tinha que voltar para sua função original e o Bruno Henrique entrar no jogo.", afirmou. Cabe ressaltar que, para o ex-atacante, a entrada de Allan representou uma escolha pouco ousada diante da necessidade de buscar o resultado.
Por isso, Diego acredita que a falta de atitude e mudanças estratégicas mais agressivas foram determinantes. Dessa maneira, o Flamengo acabou sucumbindo a um adversário superior taticamente e mais preparado fisicamente.
Vale destacar que, apesar das críticas, Diego Souza reconheceu o esforço da equipe: "O Flamengo jogou bem, mas deixou essa alegria de não ter passado." Com isso, a análise reforça que, em competições desse nível, os detalhes fazem toda a diferença. Portanto, a eliminação também serve de aprendizado para os próximos desafios internacionais.
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