Sistema aéreo de defesa pode custar R$ 5 bilhões

Militares do Brasil em exercício para defesa durante Brics no Rio
Foto: ANSA / Ansa - Brasil
Anteriormente, o Exército chegou a discutir a aquisição do sistema indiano Akash, com finalidade de defesa antiaérea de médio e longo alcance, um sistema que consolidaria a liderança do Brasil na América Latina contra ameaças de aviões, drones e mísseis de cruzeiro inimigos. No entanto as negociações não avançaram e estão congeladas, segundo declaração de oficiais do exército à CNN.
De qualquer forma, a questão ainda pode ser tema do encontro entre o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, na próxima terça-feira (8), em Brasília, à margem do Brics.
De acordo com fonte militares, as negociações com a Índia foram interrompidas porque as empresas indianas que produzem o sistema Akash, Bharat Dynamics Limited (BDL) e Bharat Electronics (BEL), querem vender um sistema de uma geração anterior.
Por esse motivo, o Exército brasileiro iniciou negociações com a Itália. O objetivo agora é o sistema italiano Emads, produzido pela Mbda, com contribuição da Leonardo. Trata-se da mesma família de mísseis terra-ar que a Marinha irá utilizar nas novas fragatas da classe Tamandaré.
Segundo uma avaliação do Exército, isso facilitaria o apoio logístico - treinamento operacional e infraestrutura necessárias para os equipamentos - e poderia gerar escala suficiente para a produção nacional de mísseis por meio de um acordo com os italianos.
https://www.terra.com.br/noticias/brasil/brasil-negocia-compra-de-misseis-com-italia-diz-midia,f4fd5ba6072386fac4f714a532c6d5866ssuthbt.html?utm_source=clipboard