III SIMFAP MARCA 14 ANOS DE FUNDAÇÃO DA FAPERO
Com o objetivo de promover a integração da pesquisa entre a sociedade e a comunidade científica, se iniciou nesta quarta-feira (23) o III Simpósio de Ciência e Pesquisa (Simfap), que segue até 25 de julho. O simpósio está sendo realizado no Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE) e a programação completa está sendo divulgada e atualizada pela pelas redes sociais da Fapero, o evento será transmitido pelo canal da Fapero no YouTube, possibilitando a participação da sociedade. O presidente da Fapero, Paulo Renato Hadadd destaca que a iniciativa reforça o compromisso do governo de Rondônia, com o incentivo à pesquisa, à inovação e à transparência científica, consolidando o Simfap como um espaço estratégico de aproximação entre a sociedade e o meio científico, além de representar um instrumento de prestação de contas dos investimentos realizados. Segundo ele, “A celebração do aniversário da Fapero ganha ainda mais significado ao ser marcada pela divulgação dos investimentos, das pesquisas fomentadas e dos resultados alcançados nos últimos anos- uma forma de evidenciar o compromisso institucional com o desenvolvimento científico e tecnológico de Rondônia”.
ESTIMATIVA É DE QUE RONDÔNIA TERÁ UM CRESCIMENTO DE MAIS DE 30% DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Segundo o 10º Levantamento da Safra de Grãos, divulgado pela Conab, o Brasil deve colher 340 milhões de toneladas de grãos na safra 2024/2025, um recorde histórico, com destaque para a soja e o milho, que juntos, respondem por 88,8% deste volume, conforme estimativas. Para Rondônia, a estimativa é de colher 5,4 milhões de toneladas nesta safra, uma produção 30,6% maior do que na safra anterior, com uma expansão de 20,8% da área plantada, de 1,2 milhão de hectares. Estas e outras informações sobre a produção no estado de Rondônia, estão disponíveis na 17ª edição do Informativo Agropecuário de Rondônia, da equipe da Embrapa Rondônia, que traz dados sobre a estimativa da safra de grãos no estado e outros produtos agropecuários, tais como café, mandioca, banana, peixes, carne e leite. A soja permanece a principal cultura agrícola do estado, com uma área plantada de 694 mil hectares e produção de 2,6 milhões de toneladas, 15,5% superior à da safra 2023/2024. Já a produção de arroz foi estimada em 162,4 mil toneladas, com produtividade média de 3.691 kg por hectare, aumento de 9,8% em comparação com a safra anterior. A produção de café deve crescer 4,4% em relação à safra 2024, com estimativa de serem colhidas três
O BOM EXEMPLO DE AUTAZES NO AMAZONAS
Um exemplo, que deve ser copiado, para muitos produtores de Rondônia é o que está acontecendo em Autazes, no Amazonas, que vêm conquistando fama nacional, e internacional, melhorando a qualidade de seus produtos e participando de concursos. Recentemente as queijarias Tradição D’Lourdes e Original ganharam quatro medalhas de ouro (a Tradição D’Lourdes) e uma de bronze (a Original), na ExpoQueijo 2025-Araxá International Cheese Awards, o maior concurso das Américas, realizado em Minas Gerais, no final de junho. Ambas já haviam feito bonito, no ano passado, com a Original ganhando medalha de prata (com o queijo coalho de búfala) e D’Lourdes ganhando bronze (com a ricota de búfala). Agora em julho, a D’Lourdes também trouxe uma medalha de ouro ao participar do Prêmio Queijo Brasil, realizado em Blumenau/SC, apresentando o queijo com cumaru e cachaça. Autazes é o maior produtor de leite e de queijos de búfala do Amazonas, porém seus produtores estão, constantemente, inovando e participando de concursos tanto que Neto Paiva, da Original, viaja para a França onde irá participar do Mundial de Queijos e Produtos Lácteos, em Tours, no Vale do Loire, considerado o principal salão de queijos daquele país, e é um dos fortes concorrentes, afinal de contas, na ExpoQueijo 2025, de Araxá, o autazense participou junto com 16 países e 18 estados brasileiros e conseguiu abocanhar o bronze.
RUPTURA NOS SUPERMERCADOS CRESCE PELO SEGUNDO MÊS
O Índice de Ruptura da Neogrid, criado para medir a falta de produtos nas gôndolas dos supermercados brasileiros, fechou junho em 13,6% - um avanço de 1,3% em relação a maio, quando o indicador marcou 12,3%. Este é o segundo mês consecutivo de aumento, impulsionado por categorias de alimentos básicos como arroz, feijão, azeite, café, ovos e açúcar. Segundo Robson Munhoz, diretor de Relações Corporativas da Neogrid, “O aumento do índice em junho reflete um contexto mais desafiador para a cadeia de abastecimento com influência direta de fatores econômicos e climáticos”. Segundo ele, além da valorização do dólar e do estresse no comércio global, o clima instável em regiões no Brasil tem impactado safras importantes, exigindo mais atenção de varejistas e especiais na gestão de estoques. “Do lado do consumidor, mesmo com alguma desaceleração, os preços seguem altos para alguns itens essenciais, mantendo o orçamento sob pressão e o poder de compra em constante alerta.” Entre os maiores aumento de ruptura se destacam: Ovos: de 20,4% para 20,7%; Leite: de 11,4% para 13,9%; Açúcar: de 10,4% para 11%; Azeite: de 7,4% para 10,4% e Café: de 9,8% para 10,4%.
TRABALHO TEMPORÁRIO CONTINUA EM ALTA AFIRMA ASSERTEM
A Asserttem- Associação Brasileira do Trabalho Temporário divulgando que a modalidade de contratação vive um momento de expansão, entre abril e junho, de 630 mil vagas abertas, 5% a mais do que no mesmo período do ano passado. Entre as vagas abertas, a estimativa é que cerca de 40% serão destinadas à indústria, 30% ao setor de serviços, 25% ao comércio e 5% a outras áreas. Além de movimentar a economia, o trabalho temporário tem sido marcado como importante para a inclusão de públicos historicamente restritos pelo desemprego. Segundo o presidente da Asserttem, Alexandre Leite Lopes, o modelo contribui para a qualificação, para os que buscam renda extra, para a reinserção de trabalhadores no mercado e para os que não têm experiência profissional. No primeiro trimestre de 2025, já foram firmados, cerca de 800 mil contratos temporários no país, de acordo com a Associação. Os principais setores responsáveis por essas contratações foram Indústria Alimentícia, Turismo, Educação, Bem-Estar e Agronegócio.