Sem lançar um longa desde 2014, diretor de O Senhor dos Anéis diz estar escrevendo três roteiros e envolvido em spin-off sobre Gollum
Peter JacksonFoto: Darren Gerrish/WireImage / Rolling Stone Brasil
Peter Jackson não está nem perto de pendurar as botas de diretor. Embora seu último filme para os cinemas tenha sido O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos, em 2014, o cineasta neozelandês esclareceu que segue ativo no audiovisual e, mais importante, planejando novos longas para a telona.
Em entrevista ao Screen Rant, concedida durante a divulgação de sua colaboração com a Colossal Biosciences — empresa de biotecnologia que pretende "desextinguir" a ave Moa gigante —, Jackson foi questionado se estaria aposentado da direção. A resposta foi direta: "Não, não. Definitivamente não estou aposentado".
Segundo ele, há três roteiros sendo escritos neste momento. Um deles é The Hunt for Gollum, filme anunciado em 2023 que se passará no universo de O Senhor dos Anéis e será dirigido por Andy Serkis, que retorna também ao papel do personagem Gollum. A produção está prevista para começar em 2026, com estreia esperada em 2027.
Jackson comentou sobre sua fase recente mais voltada aos documentários. Nos últimos anos, ele lançou They Shall Not Grow Old (2018), que restaurou imagens da Primeira Guerra Mundial, e The Beatles: Get Back (2021), aclamada série documental em parceria com a Disney+. "Tenho curtido muito trabalhar com documentários, e especialmente com os Beatles. Esse tipo de colaboração provavelmente vai continuar", afirmou.
Apesar da ausência nas salas de cinema há mais de uma década, Jackson segue influente na cultura pop e em alta demanda entre os fãs de sua trilogia épica baseada na obra de J.R.R. Tolkien. Prova disso foi a comoção gerada após o anúncio de The Hunt for Gollum, que já despertou o interesse de nomes como Liv Tyler, Sean Astin, Orlando Bloom e John Rhys-Davies, todos disseram que "saltariam de cabeça" numa nova chance de revisitar seus papéis.
Longe de uma aposentadoria, Peter Jackson apenas mudou temporariamente o foco. Mas seu retorno à direção de grandes filmes parece mais uma questão de "quando" do que de "se".
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