
Sejam firmes, sejam conservadores."Conservadorismo significa fidelidade, constância, firmeza. Não é coisa para homens de geléia" ( Olavo de Carvalho ).
AQUI NÃO JUVENAL
Não é somente o Moraes que passa mal no momento. O presidente Lula, que parece o Maguila depois de ter levado uns socos, nem avisando que vem para Rondônia "anunciar" verbas escapou de por diversas razões, entre elas a concessão da BR-364, a sua omissão sobre a conclusão da BR-319 e o fato de que destinou mais recursos para o Rio de Janeiro do que para toda a Amazônia Legal, do julgamento dos parlamentares estaduais de Rondônia. Tanto que a Assembleia Legislativa de Rondônia aprovou o requerimento do deputado estadual Delegado Camargo que formalizou um Voto de Repúdio ao Lula da Silva (PT). A iniciativa, segundo o parlamentar, é uma resposta a atos e decisões do governo federal que, em sua avaliação, têm comprometido áreas essenciais à população brasileira, como saúde, educação, previdência social e relações internacionais. O discurso de Lula pode até funcionar para as hostes dele, mas, aqui não está funcionando não.
FESTURIS CONSEGUE ADESÃO DE ESTADOS DO NORTE E NORDESTE
Pelo menos oito estados das regiões Norte e Nordeste já estão de malas prontas para desembarcar na 37ª edição do Festuris – Feira Internacional de Turismo de Gramado, na Serra gaúcha. Durante os dias 6 e 9 de novembro, a cidade será, mais uma vez, o centro das atenções do turismo. O objetivo da participação, de forma conjunta e estratégica, desses estados no evento é fortalecer as marcas, apresentar novos produtos turísticos e impulsionar a geração de negócios com foco nacional e internacional. Amazonas, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte já se articularam, por meio de seus governos estaduais, secretarias de Turismo, para marcar presença com estandes, ativações de marca e ações institucionais no evento, considerado um dos mais importantes da indústria turística da América Latina. Para Eduardo Zorzanello, CEO do Festuris, a participação desses estados fortalece o turismo brasileiro como um todo. “Essas regiões reúnem uma diversidade cultural, natural e histórica incomparável, com enorme potencial de expansão no mercado nacional e internacional. Tê-los no Festuris é uma oportunidade de conectar esses destinos a negócios concretos e a tendências globais que podem impulsionar ainda mais o desenvolvimento do setor”.
CENTRO DE ATENDIMENTO AO TURISMO NO ARRAIAL
Nos dez dias do Arraial Flor do Maracujá, de 1º a 10 de agosto, em Porto Velho, a Superintendência Estadual de Turismo (Setur) com um Centro de Atendimento aos Turistas (CAT) divulga o que Rondônia pode oferecer de atrações. A unidade móvel oferece atendimento aos visitantes que celebram a tradição junina rondoniense a oportunidade de, por meio do CAT Móvel, conhecerem a cultura, gastronomia e pontos turístico de Rondônia. Além disto, a Setur também realiza durante o evento um estudo para levantar dados sobre o perfil do público, movimentação financeira e potencial de crescimento. Estas informações servirão de base para novas estratégias de fortalecimento do turismo cultural no estado. Para o titular da Setur, Gilvan Pereira a presença do Centro de Atendimento aos Turistas no eventos fortalece as ações realizadas para o turismo no estado. “Não percam a oportunidade de explorar as maravilhas culturais e naturais do estado com o suporte especializado do CAT Móvel.”
INTERFERÊNCIA DOS EUA NAS ELEIÇÕES DE 2022
Na Câmara dos Deputados, em Brasília, o ex-secretário do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Mike Benz, disse nesta 4ª feira (6), que a CIA (Agência Central de Inteligência) interferiu nas eleições de 2022 para impedir a reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo Benz, que comandou o departamento no 1º mandato de Donald Trump (Republicano), a interferência teria sido feita por meio da USAID (Agência dos EUA para Desenvolvimento Internacional), o ex-órgão público de ajuda humanitária do país que foi fechado por Trump no início do seu 2º mandato, em 2025. Também a USAID teria usado fundos para financiar representantes de ONGs, movimentos e veículos de esquerda, visando a censurar opositores e impedir comunicações entre 2019 e 2023. Expressamente citou autoridades brasileiras que teriam tido participação num trabalho de combate a apoiadores de Bolsonaro e argumentou que "todos os caminhos ao redor da censura da internet nos Estados Unidos parecem ter passado pelo Brasil”. Também disse que “À medida que observo o que acontece no Brasil neste contexto de censura das mais altas Cortes e legislação de censura sendo aprovada e pressões pela censura sendo exercidas por várias camadas da mídia e legislativas, venho registrando a história do envolvimento do governo americano na censura de cidadãos brasileiro".
CORTINA DE FUMAÇA
Interessante é que isto acontece ao mesmo tempo que a Gazeta do Povo divulga que a prisão domiciliar expedida por Alexandre de Moraes contra Jair Bolsonaro, na segunda-feira, foi para ofuscar o que deveria ser o grande fato em Brasília: uma nova leva de mensagens trocadas por assessores de Moraes, divulgadas pelos jornalistas Eli Vieira e David Ágape e pelo também jornalista Michael Shellenberger. Se na 1ª rodada da “Vaza Toga” ficou evidente a existência de uma atuação “fora do rito” em que estruturas do TSE foram usadas para ajudar a fundamentar decisões de Moraes em inquéritos no STF, as novas mensagens mostram que a “Justiça paralela” foi muito mais longe. Os funcionários das duas cortes – incluindo juízes auxiliares de Moraes – foram recrutados para montar uma espécie de unidade informal de inteligência que funcionava por meio de um grupo de WhatsApp. O objetivo era vasculhar a presença on-line dos brasileiros detidos nos acampamentos após os atos de 8 de janeiro de 2023, de forma que seu destino era decidido com base nas publicações. As mensagens indicam que Moraes teria até mesmo autorizado militantes políticos, universidades e agências de checagem a se infiltrar em grupos privados de troca de mensagens, usando seu e-mail pessoal para não deixar rastros institucionais.
DIVULGAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO, O GRANDE PROBLEMA
* Quando se examina, ou se pede para listar dez livros que leu ou deseja ler, é provável que nove — ou até mesmos os dez — sejam estrangeiros. Tolkien, Martin, Rowling, Sanderson, Bardugo, Gaiman. E mesmo quem lê pouco cita sempre um autor estrangeiro em geral. O Brasil consome livros, literatura sempre importada. E isto não acontece por falta de talento, nem de público. O que falta é visibilidade. Falta estrutura de divulgação e vendas para autores brasileiros. Eles mais do que escrever sofrem para serem encontrados, lidos, debatidos e divulgados como acontece com os grandes nomes internacionais. Há muitos autores brasileiros com belas obras. originais, profundas e bem escritas tanto quanto as grandes referências estrangeiras, porém raramente chegam às vitrines das grandes livrarias (poucas e localizadas nas cidades maiores), aos clubes de leitura ou às listas de mais vendidos.