
Todo mundo é assim, mas no Brasil é muito mais difícil pagar menos. “Eu pago o mínimo possível [de impostos] e luto até o inferno para pagar o mínimo possível. Eu odeio o jeito que eles desperdiçam nosso dinheiro” (Donald Trump).
FORTALECIMENTO DO ECOTURISMO NA EXPOTURISMO RONDÔNIA 2025
Não podemos ainda deixar de falar sobre o enorme sucesso da 2ª Expo Turismo de Rondônia 2025, que esteve focado em capacitação, integração e valorização do trade turístico. Realizado pelo Governo de Rondônia, por meio da Superintendência Estadual de Turismo (Setur) e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), em parceria com o Sistema Fecomércio (Instituto Fecomércio), o evento ofereceu uma agenda robusta com palestras nacionais e internacionais, rodadas de negócios e diversas atividades culturais. Reunindo o melhor da cultura, economia e diversidade local, os destaques da programação incluíram o potencial de reconhecimento internacional dos segmentos de Pesca Esportiva, Observação de Aves (Birdwatching) e Turismo de Base Comunitária. Neste sentido é preciso destacar que o prefeito Léo Moraes apresentou a minuta da proposta de tornar Porto Velho a Capital da Pesca Esportiva e também a minuta de dar para Porto Velho o título de capital da observação de aves. Assim a Prefeitura atende uma captação inovadora do turismo e capitaliza o fato de Porto Velho ser reconhecida como a maior cidade do país em registro de espécies (mais de 700), utilizando isto como um diferencial no ecoturismo.
PROJETO SOBRE ECONOMIA SUSTENTÁVEL DE RONDÔNIA FOI SELECIONADO
Foram selecionados seis projetos de instituições científicas de estados da Amazônia Legal no edital Projetos de Pesquisa em Economia Sustentável na Amazônia, lançado pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS), em parceria com o Bezos Earth Fund. As iniciativas, escolhidas entre 221 inscritas, receberão R$ 10 milhões no total para serem desenvolvidas. Os recursos serão utilizados em pesquisas aplicadas que contribuam para o aprimoramento de políticas públicas e privadas, focadas na implementação de economias que conservem ou restaurem florestas na Amazônia. Entre os selecionados estão instituições de cinco estados da Amazônia Legal: Acre, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima. As pesquisas vencedoras abordam as temáticas de desenvolvimento rural sustentável; bioeconomia e desenvolvimento socioeconômico; e segurança pública. Cada projeto tem uma rede expandida de pesquisadores e técnicos de diferentes instituições que serão parceiras na execução, envolvendo ao menos 95 pesquisadores e 70 bolsas de pesquisa. Dessa forma, além das seis instituições proponentes, os projetos terão o envolvimento de 84 organizações, de dez unidades federativas (RR, PA, MT, RO, AC, AM, MA, DF, SP e BA), e dois países (EUA e Alemanha). O projeto escolhido de Rondônia foi “Benchmarking e Eficiência Operacional de Agroindústrias Brasileiras de castanha-da-amazônia: Inovação e Competitividade na Bioeconomia Amazônica” da Embrapa Rondônia. A pesquisa propõe a criação do primeiro sistema de benchmarking do beneficiamento da castanha-da-amazônia, uma iniciativa inédita que preenche lacuna crítica na bioeconomia da floresta.
NOVO RECORDE DA ZONA FRANCA DE MANAUS
A ZFM (Zona Franca de Manaus) e o PIM (Polo Industrial de Manaus), com os resultados positivos de 2025, reforçam o seu protagonismo na economia regional e na contribuição para o crescimento nacional. A ZFM irá faturar mais R$ 70 bilhões entre agosto e dezembro deste ano, alcançando R$ 217,6 bilhões, um aumento de 6,7% sobre os R$ 204 bilhões do ano passado, ou seja, deve ter um novo recorde para a indústria da região. E se o clima de pessimismo domina o cenário nacional de parte da indústria brasileira, registrando 46,2 pontos no Índice de Confiança da Indústria da CNI (Confederação Nacional da Indústria), a ZFM (Zona Franca de Manaus) faz o caminho oposto. Segundo o PEA (Painel Econômico do Amazonas), elaborado mensalmente pelo (CIEAM) Centro da Indústria do Estado do Amazonas, a confiança das indústrias locais atingiu 59,6 pontos em julho, demonstrando otimismo e dinamismo econômico acima da média do país. De acordo com os dados mais recentes da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), o faturamento do PIM atingiu R$ 17,6 bilhões em julho, alta de 1,18% em relação a junho. Assim o ritmo de crescimento da economia amazonense é superior ao da economia brasileira.
O IMPACTO DA CARGA TRIBUTÁRIA
A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) prevê que, neste ano, a Black Friday deve alcançar o faturamento recorde de R$ 13 bilhões. Mas, O crescimento do comércio digital no país, que já alcança níveis semelhantes aos de mercados mais desenvolvidos em termos de digitalização, está sendo, como o varejo físico, afetado pela alta carga tributária. Um estudo da Sovos analisando a Relação de Produtos do Impostômetro para alerta como a carga tributária impacta os preços dos produtos mais procurados durante a Black Friday. Segundo os percentuais médios divulgados pelo Impostômetro, produtos populares nas promoções de novembro possuem uma significativa participação de tributos no valor final evidenciando que boa parte dos preços pagos pelo consumidor correspondem a impostos federais, estaduais e municipais. Na prática, mesmo durante períodos de grandes descontos, a carga tributária permanece um componente com muito peso sobre o valor final. O levantamento mostra, por derivação, que certos produtos acabam sendo comprados on-line por conta dos impostos, mas até isto pode ser afetado pelo, sistemático, aumento dos impostos e taxas que os governos vêm fazendo. De uma coisa tenho certeza: vinho em Rondônia, por exemplo, está muito difícil de comprar no varejo. E um empresário local me mostrou, com dados de uma reposição de estoque, que paga cerca perto de duas vezes o preço do que compra de vinho apenas com impostos. Assim numa compra de Compra de vinhos no valor de R$ 2.079,06 pagou R$ 3.899,13 de ICMS. Assim, realmente, não dá para vender vinho localmente.
