
Isto explica muita coisa para quem pensa. “Insanidade em indivíduos é coisa rara, mas, em grupos, partidos, nações e épocas é a regra” (Nietzsche).
ALFANDEGAMENTO DO AEROPORTO JORGE TEIXEIRA
Em agenda em Brasília, o prefeito Léo Moraes, foi recebido pelo secretário especial da Receita Federal, Robinson Sakiyama Barreirinhas, para tratar do alfandegamento do aeroporto de Porto Velho. Na reunião foi apresentado o cenário atual da estrutura aeroportuária, que já dispõe de equipamentos, logística e mobiliário necessários para início das operações de fiscalização aduaneira. Apesar disto, o aeroporto segue sem movimentação internacional, nem de cargas, nem de passageiros. O prefeito ressaltou a habilitação do aeroporto como ponto alfandegado é fundamental para o desenvolvimento regional. A demanda é antiga e representa perda de oportunidades econômicas. “Nosso aeroporto é internacional e nunca transportou sequer uma carga ou um passageiro em rota internacional. Perdemos muito com isso, principalmente pela nossa localização, que é estratégica. Estamos acompanhando esse assunto há muito tempo e vamos continuar cobrando. Fomos bem recebidos e agora aguardamos a resposta oficial da Receita Federal ao ofício encaminhado”. A Receita Federal tem um papel decisivo neste processo não somente por ser o órgão responsável por fiscalizar e controlar a entrada e saída de mercadorias no país, mas também por definir, homologar e autorizar os espaços alfandegados, essenciais para o funcionamento das rotas internacionais.
NEGOCIAÇÕES PARA ACELERAR A EXPRESSO PORTO
Na última quinta-feira, 11, o prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, e o senador Marcos Rogério, foram recebidos pelo diretor da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, Guilherme Theo, para pedir a aceleração da autorização para o início das obras da Expresso Porto em 2026. O prefeito Léo Moraes afirmou que priorizar a antecipação do cronograma, previsto para o sexto ano, é uma necessidade urgente para destravar o fluxo na área urbana de Porto Velho. Atualmente, o tráfego na capital chega a 1,2 mil caminhões por dia com destino ao porto, o que reforça a urgência de melhorias viárias. Outro entrave que justifica o pleito é o comprometimento do fluxo viário em direção ao Hospital do Amor que prejudica pacientes em tratamento. O diretor da ANTT destacou que o processo técnico, aliado à pauta política, já proporciona avanços na BR-364 como a antecipação dos investimentos previstos. Para Adelio Barofaldi, presidente da Associação Pan Amazônia e da Associação dos Pecuaristas de Rondônia, “Acelerar as obras da Expresso Porto vai trazer uma enorme economia e trazer a evolução que tanto esperamos na BR-364 que vai se traduzir na segurança viária e, ao mesmo tempo, oferecer ao transportador uma nova perspectiva ao tirá-lo de uma estrada de terra de quase 34 quilômetros que, muitas vezes, acarreta em prejuízos por problemas mecânicos e outros transtornos”. E enfatizou que “Ao tirar o fluxo de caminhões da Avenida Jorge Teixeira, o rondoniense vai ter alívio nos deslocamentos por esta importante via para o município”.
DIPLOMA PERDE ATRAÇÃO PARA EMPREGABILIDADE
Em Porto Velho já se sente isto pelo abandono ou a baixa procura dos cursos de nível superior (e mais forte nos que exigem uma formação maior como os cursos de Engenharia e Economia), mas o fato que o diploma que já foi o principal passaporte para o sucesso, e sinônimo de estabilidade e status, perdeu muito de sua atração. Esta lógica desmoronou. O crescimento do ensino à distância com custos mais baixos, os cursos livres e a IA modificaram tudo e o conhecimento atualizado em tempo real se encontra disponível em qualquer lugar. O ensino superior, até por estar desconectado com o mercado, se encontra diante de um dilema: ou se transforma ou perde toda a relevância. Nos Estados Unidos que já a não exigência de diploma universitário formal vem crescendo nos últimos anos, refletindo a tendência de desvalorização do diploma. O mesmo vem acontecendo em menor escala no Brasil, mas é um fato: o diploma perdeu seu protagonismo. Hoje a procura tende para ir buscar quem tem capacidade de aprender rápido, aplicar o que se aprende e usar as ferramentas de IA para aumentar a produtividade. Está havendo uma gradativa desconexão entre maior escolaridade acadêmica e ganhos salariais, o que leva ao menor desinteresse pelo ensino superior.
SUDAM REALIZA ÚLTIMA REUNIÃO DO ANO COM DELIBERAÇÃO SOBRE FNO
Na próxima segunda-feira, 15 de dezembro, a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) realizará sua última reunião do Conselho Deliberativo (32ªCondel) do ano de 2025. Os conselheiros irão apreciar e deliberar acerca da programação financeira do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) para o ano de 2026, o relatório de atividades de 2024 do FNO, o calendário de reuniões do Condel para 2026 e a determinação da destinação de 1,5% do valor dos juros e amortizações de financiamentos do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) para atividades de pesquisa, desenvolvimento, inovação e tecnologia de interesse do desenvolvimento regional.
BRASIL TERMINA O ANO EM 2º LUGAR NO RANKING GLOBAL DE JUROS REAIS
Ainda que o Copom (Comitê de Política Monetária), sem surpresa, tenha mantido nesta última 4ª feira a Selic em 15% ao ano na última reunião de 2025, o Brasil termina o ano em 2º lugar no ranking global de juros reais (quando é descontada a inflação). A taxa projetada em 12 meses caiu de 9,74% para 9,44%, uma queda de 0,3%, mas mesmo com o recuo, o juro real brasileiro só é menor que o da Turquia (10,33%).
CNC PROJETA CRESCIMENTO DE 1,8% DO VAREJO EM 2025
Com base nos números divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes à Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de outubro, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projeta que o varejo restrito deve crescer 1,81% em 2025 e avançar 3,66% em 2026, indicando uma trajetória de expansão mais consistente. As estimativas mostram um ambiente de consumo ainda moderado, mas com sinais de fortalecimento, à medida que a inflação segue controlada e a atividade econômica avança de forma gradual. Segundo o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, as previsões incorporam o comportamento mais favorável do varejo em outubro. “Os resultados reforçam a capacidade de resiliência do comércio. A recuperação tende a ganhar tração em 2025 e 2026, à medida que se dissipam os efeitos de choques recentes e o ambiente de consumo se torna mais previsível”.
