
Em reunião realizada nesta quarta-feira (15), o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) apresentou os resultados da autoavaliação da Auditoria Interna (Audint) com base no Modelo de Capacidade de Auditoria Interna (IA-CM), é um modelo internacional de maturidade desenvolvido pelo Instituto dos Auditores Internos (IIA), o qual avalia o grau de desenvolvimento e institucionalização das práticas de auditoria interna nas organizações públicas. Com isso, é possível identificar níveis de capacidade, que vão do Nível 1 (Inicial) ao Nível 5 (Otimizado), e orientar os órgãos no aprimoramento contínuo da governança, da gestão de riscos e dos controles internos.
O encontro para apresentação dos resultados ocorreu na presidência do TJRO e contou com a presença das juízas auxiliares Karina Sobral e Valdirene Clementele, do juiz secretário-geral do TJRO, Rinaldo Forti, além dos gestores das secretarias do Tribunal. O resultado foi comemorado pela assessoria do desembargador Raduan Miguel Filho, pois, quando assumiu a gestão, em 2024, previu a autoavaliação como uma do Plano de Gestão Bienal (2024–2025), vinculada ao Eixo Valorização e Gestão, no macrodesafio de Aperfeiçoamento da Gestão Administrativa, da Governança Judiciária e da Proteção de Dados. O trabalho foi conduzido pela Audint, com o apoio de consultoria especializada contratada para orientar a aplicação do modelo.
De acordo com a chefe da Auditoria Interna, Simara Jandira, a autoavaliação fortalece a atividade de auditoria no TJRO e permite um diagnóstico claro das práticas existentes e das oportunidades de melhoria.
Segundo o juiz Rinaldo Forti, a equipe de Auditoria, com base no resultado da autoavaliação, já iniciou o planejamento estratégico para alcançar o Nível 2 do IA-CM e a meta é que isso ocorra até junho de 2026. Após isso, haverá validação externa e certificação no segundo semestre do mesmo ano. Os próximos passos já estão definidos: atingir o Nível 3 em 2028, consolidando um modelo de auditoria mais maduro e alinhado às melhores práticas nacionais e internacionais.
Para a juíza Karina Sobral, a implementação do modelo IA-CM coloca o TJRO em sintonia com as melhores práticas de auditoria do setor público. “Agora temos ainda mais capacidade de gerar valor, aprimorar controles e contribuir para decisões mais seguras e estratégicas”, afirmou.
Assessoria de Comunicação Institucional