Recursos, que têm aval do Tesouro Nacional, poderão ser utilizados como financiamento para capital de giro e investimentos estratégicos da estatal

Centro de Distribuição dos Correios em Moema, na capital paulista
Foto: Tiago Queiroz/Estadão / Estadão
Os Correios assinaram nesta sexta-feira, 26, o contrato de empréstimo de R$ 12 bilhões com o Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. O extrato do financiamento foi publicado pelo governo federal neste sábado, 27, no Diário Oficial da União.
Conforme o extrato, os recursos poderão ser utilizados como financiamento para capital de giro e investimentos estratégicos da estatal. O documento prevê, entre as destinações, o pagamento da comissão de estruturação da operação de crédito, além de outras despesas vinculadas ao plano de reestruturação.
O financiamento terá prazo de pagamento de 15 anos, com taxa de juros próxima à Selic. A operação recebeu aval do Tesouro Nacional há pouco mais de uma semana, após uma tentativa frustrada de aprovação no início de dezembro.
Com prejuízo acumulado superior a R$ 6 bilhões entre janeiro e setembro de 2025 e déficits recorrentes desde 2022, que já ultrapassam R$ 10 bilhões, os Correios buscam reequilibrar suas contas.
O plano de reestruturação prevê, além do empréstimo, um programa de demissão voluntária com potencial desligamento de cerca de 15 mil funcionários entre 2026 e 2027, fechamento de agências e venda de imóveis, com expectativa de arrecadar aproximadamente R$ 1,5 bilhão.
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