A ameaça de uma paralisação nacional de caminhoneiros, prevista para começar nesta quinta-feira (4 de dezembro), não se concretizou em bloqueios massivos nas rodovias brasileiras. Apesar da mobilização e da preocupação inicial gerada pelo anúncio, a falta de consenso e o não reconhecimento das grandes entidades do setor resultaram em um esvaziamento do potencial de protesto.
O monitoramento federal e das concessionárias de rodovias indica que o fluxo de veículos e cargas segue normal em todo o País, sem registro de paralisações ou pontos de bloqueio que causem impacto logístico relevante.
A Divisão da Categoria
O principal fator que levou ao esvaziamento do movimento foi a divisão interna da categoria.
O protesto foi convocado por grupos de lideranças minoritárias e articulado amplamente por meio de Redes Sociais. No entanto, as maiores representações sindicais dos transportadores autônomos se recusaram a endossar o ato.
- Entidades Oficiais Recusam: A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e outras grandes Federações negaram apoio, alegando que o movimento carecia de legitimidade, pois não passou por Assembleias e estava sendo impulsionado por pautas de cunho político, e não apenas trabalhista.
- Foco no Protesto: A falta de apoio oficial retirou a força de mobilização necessária para travar as grandes rodovias e estradas que cortam o País.
Impacto em Rondônia é nulo
Para o leitor de Rondônia, a notícia traz alívio. O estado, que é um corredor logístico fundamental para o escoamento de grãos e o abastecimento da Região Amazônica, não sofreu interferência no transporte.
A manutenção do fluxo normal nas principais rodovias, como a BR-364, garante que o abastecimento de produtos e combustíveis na Capital e nas cidades do Interior não seja afetado por bloqueios.
Apesar do risco iminente, o cenário desta Quinta-feira (4) demonstra que o movimento não conseguiu atingir a adesão massiva necessária para causar transtornos na cadeia de suprimentos nacional.
Redação Diário O Norte
