
E nós dançamos no meio da lambança do aprendiz. “A sociedade tecnológica é como um aprendiz de feiticeiro que não conseguiu deter o feitiço que lançou” (Jacques Ellul).
SETORES PRODUTIVOS PEDEM TRANSPARÊNCIA E CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA HIDROVIA DO MADEIRA
Um manifesto assinado por nove entidades do Setor Produtivo de Rondônia foi protocolado na terça-feira (02), depois da audiência da Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados que debateu o processo de desestatização da hidrovia do Rio Madeira, em Rondônia. Na Carta, as entidades deixam claro que mesmo não sendo contra a concessão, ressaltam suas preocupações com tarifas, custos de operação, segurança da navegação, profundidade dos canais, volatilidade sazonal e a crescente necessidade de escoltas armadas. E sugeriram alguns “requisitos mínimos e inegociáveis” ao processo desestatização, entre eles a dragagem do rio Madeira em canais já existentes, isenção de pedágio para pescadores, transporte de passageiros, pequenas embarcações, criação de uma comissão fiscalizadora tripartite, dentre outras. Um trecho da carta explicita que “A melhoria da navegabilidade é urgente para Rondônia. Mas ela só será sustentável se construída com responsabilidade, transparência e base científica. A concessão pode ser um avanço decisivo para a logística do Arco Norte- desde que estruturada para entregar resultados reais antes de impor custos adicionais aos setores produtivos e à população”. O Presidente da Fecomércio-RO, Raniery Araújo Coêlho, disse que o momento da audiência foi bem oportuno para que o Setor Produtivo se pronunciasse sobre a concessão, evitando surpresas irremediáveis, ao mesmo tempo que reconheceu a importância da desestatização. Segundo ele “É preciso estarmos atentos aos detalhes para que o Estado se beneficie ao invés de ficar com o passivo financeiro ou ambiental. Estamos lutando por transparência neste processo”.
NATAL SOLIDÁRIO
O Sistema Fecomércio/Sesc/Senac e Instituto Fecomércio em Rondônia e os sindicatos empresariais do Comércio lançaram a campanha “Natal Solidário”. A iniciativa é de arrecadação de alimentos não perecíveis para garantir que o Natal seja celebrado com dignidade e com o prato cheio nas mesa de famílias em situação de vulnerabilidade. O Natal Solidário visa fortalecer a rede de solidariedade do Sesc Mesa Brasil em Rondônia, programa que atua no combate à fome e ao desperdício. Além de realizar a entrega dos alimentos, o Sesc Mesa Brasil promove ações educativas voltadas à alimentação saudável e à cidadania. A campanha acontece até o dia 15 de dezembro com pontos de coleta instalados em todas as unidades do Sesc, Senac e Fecomércio no estado, incentivando colaboradores, alunos, parceiros e a comunidade a doarem alimentos não perecíveis. A campanha é um convite à comunidade para contribuir com um natal melhor para muitas famílias. Doe, incentive e compartilhe esperança.
FESTA DE CONFRATERNIZAÇÃO DOS JORNALISTAS
Uma tradição que se repete pela 13ª vez, o grupo União dos Jornalistas de Rondônia realiza a Festa de Confraternização dos Jornalistas, que acontece no Restaurante Pittbul no próximo dia 06 (sábado) a partir das 10h. O evento, exclusivo para profissionais do jornalismo rondoniense, foi organizado pela jornalista Yalle Dantas, que avisa que não existir mais camisas do evento, porém que elas são somente promocionais. “A entrada da Festa são dois quilos ou mais de alimentos por pessoa, que serão doados a integrantes da comunicação que estão com dificuldades financeiras e ao NACC- Núcleo de Apoio a Crianças com Câncer. Como atrações são previstos o tributo a Elvis Presley, shows de Beto César e da dupla Eduardo Lima e Veríssimo Batera, Dj Kaú Gomes, além do tradicional bingo, feijoada e uma costela assada oferecida pelo ex-vereador de Cacoal Jabá Moreira.
PISO SALARIAL PARA FARMACÊUTICOS PODE INVIABILIZAR AS PEQUENAS FARMÁCIAS
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que acompanha com atenção a escolha do relator que do projeto de lei nº 1.559/2021, que dispõe sobre o piso salarial do profissional farmacêutico, na Comissão de Finanças e Taxação da Câmara de Deputados, alerta sobre o grande impacto negativo para as empresas do setor, em especial as pequenas, se for aprovado. A CNC alerta que a fixação de pisos salariais por lei pode gerar impactos negativos e significativos na estrutura de custos das empresas do setor e que a adoção imediata do novo piso inviabilizaria a existência de milhares de pequenos estabelecimentos em regiões menos desenvolvidas do País. Estudo feito pela Confederação em 2021 aponta que o piso salarial sugerido aos farmacêuticos, de R$ 6.500,00, acarretaria um aumento de 68% sobre os valores médios pagos atualmente, gerando gastos extras de pelo menos R$ 2,8 bilhões ao ano-ou R$ 433 milhões por mês- incluindo tributos e encargos trabalhistas ao setor. A pesquisa mostra que, nos últimos dez anos, o volume de contratações de farmacêuticos cresceu 72% e a remuneração aumentou 84%, o que indica ganho real à categoria. Embora reconhecendo a importância dos farmacêuticos profissionais, a entidade defende que os reajustes salariais sejam determinados por acordos e convenções coletivas de trabalho, conforme a Lei nº 13.467/2017. Este modelo de negociação é mais adequado do que a imposição nacional de um piso salarial via lei ordinária, método que ignora as peculiaridades de cada uma das diversas regiões brasileiras.
A PROFISSIONALIZAÇÃO DO SÍNDICO
O levantamento “Perfil do Síndico Brasileiro” do Instituto Datafolha para o Grupo Superlógica, uma empresa especializada em gestão patrimonial, aponta que que quase a metade dos síndicos já exercem a função de forma profissional - vivendo exclusivamente dela - e 72% dos entrevistados buscaram cursos específicos para se qualificar para a função. Alias, com 59% de homens e 41% de mulheres exercendo a função com uma média de idade de 42 anos. Foi constatado ainda que 70% dos síndicos profissionais começaram como moradores voluntários antes de torná-la atividade principal. Sobre a tomada de decisões, 67% dos entrevistados disseram ser os únicos responsáveis pelas resoluções financeiras do prédio e 74% dos síndicos usam alguma plataforma de gestão. Entre as funcionalidades mais usadas estão ‘prestação de contas’, ‘boletos’ e ‘lançamento de despesas’. A comunicação combina canais tradicionais, como murais, comunicados impressos e assembleias presenciais, com meios digitais, como aplicativos de gestão condominial, WhatsApp, e-mail e redes sociais. Para se manter informados, os síndicos usam principalmente o Google (93%), seguido por YouTube (74%) e Instagram (67%). No Brasil são mais de 520 mil condomínios ativos e cerca de 80 milhões de moradores, de modo que a gestão condominial se tornou uma tarefa cada vez mais complexa, que exige preparo técnico e visão administrativa. A figura do síndico, a partir disto vem se transformando numa profissão.
