Operação "Fake Monster" identificou ameaças de ataque a bomba organizadas nas redes sociais. Grupo recrutava adolescentes e propagava ódio contra o público LGBTQIAP+.
A Polícia Civil e o Ministério da Justiça e Segurança Pública prenderam um homem em São Sebastião do Caí (RS), apontado como um dos responsáveis por um plano de ataque a bomba durante um show da cantora Lady Gaga. A operação, batizada de "Fake Monster", também resultou na apreensão de um adolescente no Rio de Janeiro por armazenar pornografia infantil.

Foto: Imagem Ilustrativa / Divulgação / Prefeitura Rio de Janeiro / Porto Alegre 24 horas
De acordo com as investigações, o grupo agia nas redes sociais e tratava o atentado como um desafio online. Além de planejar o uso de explosivos improvisados, como coquetéis molotov, os envolvidos recrutavam adolescentes para participar dos ataques. O público LGBTQIAP+, crianças e jovens eram os principais alvos das ameaças e discursos de ódio disseminados.
No total, a operação cumpriu mandados em nove locais espalhados por Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Mato Grosso e São Paulo. Durante a ação, dispositivos eletrônicos e materiais relacionados à radicalização e à incitação à violência foram apreendidos.
A atuação do grupo evidencia o perigo do extremismo online e o impacto direto do discurso de ódio. O caso reforça a necessidade de vigilância e ação firme das autoridades para impedir que ameaças virtuais se tornem tragédias reais.
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