
Aí das crianças alimentadas pelas telas. “Se você alimentar o cérebro com lixo, ele vai virar uma lixeira” (Marcelo Masruha).
SODEXO AUMENTA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NO AEROPORTO DE PORTO VELHO
Em parceria com a Concessionária Aeroportos da Amazônia, a Sodexo está ampliando sua atuação no aeroporto de Porto Velho. Agora, além da gestão de resíduos dos aeroportos que já realizou, a empresa passa a cuidar também da limpeza dos terminais, bem como da conservação, do controle de proteção e da movimentação dos carrinhos de bagagem. Segundo o vice-presidente de Serviços Corporativos da Sodexo, Hamilton Quirino, “Ao assumirmos essas novas frentes nos aeroportos, reforçamos nosso compromisso com a qualidade e contribuímos para uma jornada mais agradável e tranquila para todos”. A Sodexo trabalha para elevar a experiência dos passageiros, proporcionando mais conforto, segurança e bem-estar, e está presente em diversos aeroportos da região Norte - Manaus, Tefé e Tabatinga (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco e Cruzeiro do Sul (AC) e Boa Vista (RR). Além de estar inserido no aeroporto de Salvador (BA) na região Nordeste, que também é controlado pela Concessionária Aeroportos da Amazônia. A nota é de Íris Martins da Tamer Comunicação.
AUMENTO DO CRÉDITO EM RAZÃO DO ENCARECIMENTO DO CUSTO DE VIDA
Em maio, aumentou a procura dos brasileiros procuraram por mais crédito em 6,5%, mas o aumento foi puxado, principalmente por consumidores que ganham até dois salários-mínimos, com uma alta de 10,6%, mas a parcela daqueles que recebem mais de 10 salários-mínimos também chamou a atenção, com um aumento de 9,9% na procura por empréstimos. Os dados são do Indicador de Demanda dos Consumidores por Crédito da Serasa Experian e deles se deduz que o crédito passou a ser uma ferramenta estratégica, não apenas para suprir emergências financeiras, mas também para manter o padrão de consumo e reorganizar o orçamento familiar. O crescimento de 9,9% nesta faixa de renda mostra que mesmo quem está fora da base da pirâmide sente os efeitos do encarecimento do custo de vida, com a inflação persistente.
GOVERNO EMBARCA NUM EMBATE ERRADO E IMPOPULAR
A tentativa do governo e aumentar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) por meio de decreto, e a rejeição da medida pelo Congresso Nacional, resultou num debate político no Brasil. O Congresso, louvado seja, ao rejeitar o aumento, posicionou-se, até que enfim, como guardião da prerrogativa legislativa, argumentando que a alteração de tributos é de sua competência exclusiva. Esta postura reflete a visão de que a tributação é um tema sensível, com amplas repercussões econômicas e sociais, e que, portanto, exige debate e deliberação do poder que representa diretamente o povo. Fazer alterações por decreto, portanto, é um desrespeito ao Congresso, e ao povo, até porque a busca por aumento de impostos, como o IOF, é vista como uma tentativa de cobrir um rombo orçamentário que deve ser solucionado com um maior controle e administração mais eficazes dos gastos públicos. Aumentar tributos, especialmente sem aviso e em um cenário econômico desafiador, é uma medida que, inevitavelmente, recai sobre a população. Afinal, qualquer tributação sobre as empresas têm um efeito cascata que culmina no consumidor final. Um aumento de custos, como o IOF, será repassado para os preços de produtos e serviços, impactando diretamente o poder de compra dos cidadãos e alimentando a inflação. A tentativa de responsabilizar o Congresso por impedir uma suposta justiça tributária é desonesta com o país e com a realidade econômica. A proposta de aumento do IOF atinge diretamente o crédito e o crédito consignado, que tem peso significativo entre os mais pobres. O impacto também é recessivo, afetando consumo, investimentos e a própria arrecadação. Ou seja, impopular e tecnicamente ineficaz.
O PROBLEMA DOS EMPREGOS SEGUE SENDO A CAPACITAÇÃO
Uma recorrência histórica é a de que o desenvolvimento de novas tecnologias destrói empregos, mas também, em geral, tem criado novos empregos. O problema é que os novos empregos sempre exigem mais tecnologia, ou seja, mais educação, daí muitas pessoas não conseguirem acesso aos novos empregos. Como o mercado de trabalho passa por transformações constantes a falta de qualificação em diversas áreas tem gerado preocupação entre as empresas e pode se agravar no futuro. O Bureau of Labor Statistics (BLS) prevê que até 2030, cerca de 85 milhões de vagas poderão ficar em aberto apenas em cargos ligados à tecnologia. Atualmente, o BLS estima uma escassez de, pelo menos, 40 milhões de profissionais qualificados na área de tecnologia isto quando há uma projeção de crescimento de 13% no número de empregos na próxima década. Ou seja, o setor tecnológico segue aquecido, mas a capacitação dos profissionais não tem acompanhado esse ritmo. Se este cenário persistir, as empresas podem registrar perdas superiores a 8 bilhões de dólares. Além disso, quase 90% delas já enfrentam algum tipo de escassez de talentos ou devem lidar com isto em breve. O que é evidente é que muitas empresas terão que cuidar da capacitação interna de seus empregados.
A SEGUNDA EDIÇÃO DO CNPU
Mais de 100 mil pessoas, em apenas 24 horas, já realizaram inscrição para a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). Os interessados podem se inscrever até o dia 20. O número total de participantes será divulgado no dia 21 de julho, data limite para pagamento da taxa de inscrição. Ao todo, o CPNU 2 vai selecionar 3.652 candidatas e candidatos para 32 órgãos da Administração Pública Federal, organizados em nove blocos temáticos. São 3.144 vagas de nível superior e 508 de nível intermediário. Como sempre o governo federal preserva o foco na inclusão, equidade e modernização do acesso ao serviço público. O CPNU incorpora uma série de medidas alinhadas à Lei nº 14.723/2023 (Nova Lei de Cotas) e às diretrizes de direitos humanos e políticas públicas, garantindo maior representatividade e diversidade na administração pública, mas, é claro, em detrimento da qualidade do serviço público na medida em que afasta o principal critério que deveria ser o mérito. Ninguém fala que é a opressão da maioria pelas minorias.