
Foi ele que disse. Não sei de nada. “A luz artificial afeta nosso ritmo circadiano e é mais poderosa que qualquer outra droga” (Charles Czeisler).
TAXA DE DESEMPREGO DE RONDÔNIA É UMA DAS MAIS BAIXAS
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a menor taxa de desemprego do Brasil pertence aos estados de Santa Catarina (2,3%) e Mato Grosso (2,3%) e, seguida aparece Rondônia com (2,6%), empatado com o Espírito Santo. Os maiores percentuais de desempregos estão em Pernambuco (10%), Amapá (8,7%) e Bahia (8,5%). O que esses dados não apontam é a questão da informalidade alta que distorce completamente a visão que se possa ter do desemprego. Efetivamente o desemprego não só em Rondônia como em todo o Brasil é muito mais alto do que as estatísticas dizem por conta das distorções que a informalidade e os subsídios, como o Bolsa Família, provocam no mercado de trabalho.
O DUELO DA FRONTEIRA REALIZOU UM BELO ESPETÁCULO
As duas noites do Duelo na Fronteira, realizadas n sexta e no sábado (14 e 15), encantaram o público no Bumbódromo Márcio Paz Manacho, em Guajará-Mirim, com apresentações que reforçaram a força da tradição cultural e do evento. Promovido pelo governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), em parceria com a Prefeitura Municipal e a Associação Cultural Waraji, no sábado a abertura da noite ficou por conta do Boi Mirim Flor do Campo, que trouxe ao palco a energia e o talento das crianças e adolescentes do boi-bumbá no município. A apresentação destacou a importância da formação cultural e do incentivo às novas gerações. Em seguida, o Boi Flor do Campo Adulto emocionou a arena com o enredo “Clamor, o Lamento da Floresta”, uma homenagem à relação ancestral entre o homem e a natureza amazônica. Com 300 brincantes e 21 itens oficiais, o espetáculo trouxe coreografias vibrantes, alegorias marcantes e uma narrativa que chamou atenção para a preservação da floresta e a valorização das raízes regionais.
ALMOÇO DA CONFRARIA DOS 30+
No último sábado (15), o almoço da confraria 30+, formada por jornalistas com mais de 30 anos de profissão foi realizado, dentro da proposta de em toda reunião mudar o local do encontro, aconteceu no Restaurante Tucumã e marcou o retorno, depois de um período de recuperação, de nosso repórter maior, Montezuma Cruz, mas também contou com a inesperada participação de Rubens Coutinho, além de Abdoral Cardoso, Evamar Mesquita de Figueiredo, Mara Paraguaçu, Veronilda Lima, Carlinhos Araújo, Marindia Moura, Leo Ladeia, o Adaíldes, o Dadá e Lúcio Albuquerque e a artista Antônia Paraguaçu, mãe da Mara.
MAIORIA DOS APOSENTADOS VÃO USAR AUMENTO DA MARGEM DO CONSIGNADO PARA QUITAR DÍVIDAS
Enquanto o governo tenta exaltar os bons resultados da economia uma pesquisa da fintech meutudo, com 4.532 participantes de todo o país, revela que mais da metade dos aposentados e pensionistas do INSS pretende usar o aumento da margem consignável previsto para 2026 para quitar dívidas. O aumento da margem está ligado à previsão de que o salário mínimo suba de R$ 1.518,00 para R$ 1.631,00 em 2026, uma alta de 7,44%. Como o consignado é descontado direto do benefício do INSS, o aumento do piso salarial eleva o valor que pode ser comprometido em empréstimos. Segundo a pesquisa, 54% dos entrevistados pretendem usar a nova margem para pagar dívidas, enquanto 32% planejam guardar ou investir. Outros 8% querem ajudar familiares, e 6% usar para compras ou viagens. Para 64% dos aposentados, a nova margem vai ajudar bastante a vida financeira em 2026. Já 25% acreditam que não fará diferença, e 10% dizem que o alívio será pequeno. Efetivamente consignado não é uma renda extra e quem pretende assumir um compromisso de longo prazo não o faz sem necessidade. E, segundo ainda a mesma pesquisa, dos que vão contrair empréstimo 41% pretendem usar todo o valor disponível, 44% ainda não decidiram e só 16% pretendem utilizar só uma parte.
MEDICAMENTOS FALSIFICADOS? E O CUSTO DELES?
A Organização das Nações Unidas (ONU), na publicação “Falsificação de Medicamentos – Cartilha de Conscientização aos Consumidores”, mostra que um em cada dez medicamentos vendidos em países de baixa e média renda é falsificado ou de baixa qualidade. O material foi elaborado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), em parceria com a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). Mas, não se faz nenhuma discussão sobre o fato de que isto acontece por causa dos preços elevados, ou seja, a iniciativa visa apenas apoiar a legislação e outras iniciativas de combate à fraude sem nenhuma atenção aos interesses dos consumidores. Nada incomum no comportamento da ONU nem dos criadores da cartilha.
MOVIMENTO MENOR DO VAREJO EM OUTUBRO
Em outubro, o mercado de varejo físico nacional registrou uma retração de -2,5% de visitantes em relação ao mesmo mês do ano anterior. Porém, no período, ruas e Shoppings tiveram trajetórias diferentes. Enquanto o varejo de rua teve queda de -1,3% no período, os Shoppings registraram avanço expressivo de 6,6%. Deve-se levar em consideração, a base elevada que havia sido registrada no mesmo período em 2024, quando houve um crescimento de 6% sobre 2023. Embora a comparação entre outubro de 2025 e outubro de 2024 aponte uma leve retração, a variação mês a mês do índice revela um movimento alinhado ao comportamento histórico do período. Trata-se de um padrão típico do último trimestre, quando o consumidor começa a ajustar seu ritmo de compras em preparação para as campanhas de Black Friday e Natal. O certo é que, em outubro, a atividade varejista recuou na maior parte do país em relação ao mesmo mês de 2024. A única exceção foi o Centro-Oeste, que avançou 1,2% no período. Nas demais regiões, o movimento foi de queda: Sudeste (-2,1%), Sul (-3,7%), Nordeste (-3,1%) e Norte (-7,4%). Este desempenho mostra um ambiente econômico mais cauteloso e evidencia a estratégia do varejo de concentrar esforços na Black Friday, já consolidada como fenômeno nacional, com impacto uniforme de Norte a Sul.
