
O Tribunal de Justiça de Rondônia tem ampliado ações voltadas à aproximação de estudantes universitários com o funcionamento do sistema de Justiça. Além de garantir a relação ensino-prática para mais de 700 estagiários(as) e receber visitas frequentes de acadêmicos, a instituição também atua com projetos que fortalecem essa integração. Dois projetos recentes, a gravação de um podcast com um magistrado da Vara do Tribunal do Júri e a realização de um júri simulado, evidenciam essa integração e contribuem para a formação prática dos acadêmicos.
Um júri simulado, organizado em parceria com o Ministério Público de Rondônia, levou os acadêmicos a assumirem papéis reais de uma sessão do Tribunal do Júri, como promotores, defensores, jurados e até mesmo réus e testemunhas.

A simulação ocorreu no plenário do Tribunal de Júri, proporcionando aos participantes uma experiência imersiva, que envolve estudo de caso, elaboração de teses, argumentação e oratória. A aproximação contribui para a formação crítica dos futuros profissionais do Direito, além de fortalecer a compreensão da sociedade sobre a atuação das instituições públicas.
“É uma possibilidade que os alunos têm de desenvolverem na prática o papel de um promotor, de um defensor público. Vejo com extrema relevância essa atuação dos acadêmicos aqui em plenário”. destacou o juiz Jaires Tavares Barreto, que presidiu o júri simulado.
“O projeto tem dupla finalidade: aproximar os atores do sistema de justiça da comunidade acadêmica e da sociedade e ainda trazer os membros da magistratura, do Ministério Público, da Defensoria e da OAB como jurados, como orientadores de equipe para que possam vivenciar outro lado”, destacou o procurador do MP Marcos Tessila.
Podcast

Outra iniciativa, alunos da Faculdade Católica de Rondônia participaram da produção de um episódio especial de podcast com o juiz Jaires Taves Barreto, titular da Vara do Tribunal do Júri. No encontro, que debateu o tema sobre crimes hediondos, o magistrado explicou o funcionamento do Tribunal do Júri, a importância da participação popular no julgamento dos crimes dolosos contra a vida, além de compartilhar experiências da rotina forense. A proposta permitiu aos estudantes vivenciar, de forma leve e acessível, aspectos que normalmente são conhecidos apenas na prática profissional, estimulando o interesse pela Justiça e pela cidadania.
“Mais uma forma de integração com a comunidade acadêmica, que celebramos”, acrescentou o magistrado.
Assessoria de comunicação Institucional
